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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

5 coisas que tens que fazer em Bruxelas

Diz quem sabe (pronto, foi uma empregada do Hard Rock... pronto, só viajo para cidades onde possa enfardar os maravilhosos burgers vegetarianos do Hard Rock... deixem-me!) que há 5 coisas que não podes deixar de fazer em Bruxelas. São aquelas 5 coisas que vão fazer com que conheças o melhor que aquela cidade tem para oferecer.

Esta lista não inclui os sítios a visitar, mas é até uma boa ideia para um post seguinte, os 5 sítios a visitar em Bruxelas. Ora então, segue a lista:


1. Comer gaufres


São ótimos e estão por todo o lado. Não é nada difícil encontrar uma banquinha, uma casa ou uma qualquer patisserie que os tenha. Lá estão eles, de Bruxelas ou de Liège (que para mim são os melhores), simples, com açúcar, com chocolate, com chantilli ou com diferentes caldas. Ou então mais elaborados, com frutas, gelados, ou com speculoos (que nasceu bolacha mas que por lá é mais conhecido em forma de pasta de barrar).
O meu querido marido, expert na matéria, diz que os melhores de todos são os da Belgaufra (apesar de, ao que parece, haver agora muito menos lojas desta cadeia em Bruxelas). Mas não se acanhem, provem um de cada, um em cada sítio e decidam por vocês mesmos.



2. Comer batatas fritas


Belgium fries, e não as tradicionais french fries que comemos em todo lado. Mais grossas e por isso mais cremosas no interior, sempre acompanhadas por um molho à escolha. Como os gaufres, estão por todo lado (o raio da cidade cheira a comida que se farta). Vendem-se em cones, de papel ou cartão, como se fossem cones de castanhas assadas, o que facilita o transporte e torna as batatas fritas num snack perfeito para quem anda de um lado para o outro a visitar. Tem a parte chata de ter calorias que nunca mais acabam, gordura que nunca mais acaba mas, hei, toda a gente sabe que as calorias de férias não pegam.



3. Beber cerveja belga


As cervejas belgas são famosas e são muitos os que as procuram. Desta vez tive que saltar este ponto, infelizmente o meu fraco estômago relaciona-se muito mal com a cerveja e por isso teve que ficar para outra vez. Da primeira vez que lá estive lembro-me de ter provado algumas e de ter gostado, mas não me lembro de grande coisa mais.
Há várias lojas só de cervejas pela cidade, e claro, podem ser também consumidas em todos os restaurantes, cafés e afins.

FONTE: Pesquisa Google


4. Comer chocolates belgas


Não só comer mas passear pelas ruas com sacos das lojas de chocolates é uma cena típica de turistas em Bruxelas. Tal como todos os pontos anteriores, não se preocupem, eles estão por todo o lado. Em lojas só de chocolates, nas lojas de souveniers, como oferta com os cafés. Se pensam que conseguem passear por Bruxelas sem se sentirem tentados, esperem só até passarem por uma fonte de chocolate.



5. Comer mexilhões


Perguntem-me porquê. Não faço ideia! Mas porta sim, porta sim, vendem-se pratos com mexilhões. E porta sim, porta sim, há locais e turistas a comer mexilhões. Se aconselho? Não, que eu não aconselho ninguém a comer animais. Mas se faz parte da vossa dieta habitual, quem sou eu para dizer para não experimentarem? Só não sei se são bons, se são iguais ou diferentes do que se cozinha por cá. Mas que até há um festival disso em Bruxelas, lá isso há.

FONTE: Pesquisa Google


Se foram a Bruxelas e fizerem estas cinco coisas - parabéns - ficam classificados como verdadeiros turistas daquela cidade com nota máxima! A mim, este ano, coube-me apenas uma honrosa nota 3. Já não é mau, certo? Pelo menos deu para passar...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

I was in Miami, bitch!

No ano passado (é a isto que eu chamo um post atrasado), quase no final do ano, tive a oportunidade de ir de férias para Miami. Foram as merecidas férias de verão que não tive e as férias de passagem-de-ano e aniversário que tanto gosto. Uma vez que já passou mais de um mês, não vou fazer um relato exaustivo de férias - vou apenas deixar algumas pequenas notas sobre os dias que estive lá.

Miami e Miami Beach

Miami é a segunda cidade mais populosa do estado da Flórida, nos Estados Unidos da América. Sim, é essa mesmo, a cidade do CSI e não, eu não vi o Horatio por lá. Como dizia, a "área metropolitana" de Miami tem cerca de 5 milhões de habitantes, sendo que desses 1 milhão são cubanos (informações do senhor guia, não confirmei).
Miami é, à boa maneira americana, uma cidade de extremos: arranha-céus altíssimos ao lado de praias de um azul maravilhoso, carros topos de gama na estrada e mendigos nos passeios.

Miami Beach (pensava eu que era tudo a mesma coisa, mas não), é uma cidade a uma ponte de Miami. Na verdade, é uma língua de terra, praia de norte a sul, ainda mais turística e descontraída que a própria Miami. É conhecida pelas praias (ninguém diria pelo nome, certo) e pelo seu bairro de art déco.

Como não me apetece estar a transcrever a wikipédia para o blog só porque sim, deixo algumas fotos das coisas que mais gostei na viagem (aviso desde já que estão muito fraquinhas).

As praias de Miami Beach são de um azul fenomenal.
E água na temperatura perfeita - refrescante sem ser gelada.

E depois tem esta coisa fantástica
de ter arranha-céus mesmo ao lado.

Praia em South Beach - podemos voltar amanhã?

Ocean Drive. É avenida junto à praia em South Beach.
Excelente opção para a passagem de ano.

Downtown Miami - passeio obrigatório.
E o metro de superfície é grátis!

Bayside. A baía de Downtown.
Vale pela vista, pela comida, pelas compras e pela música.

Little Havana - bairro onde se concentra
grande parte da comunidade cubana.
Diz quem já esteva na original que tem
pouco a ver, mas vale muito a pena a visita.

E só para fazer um bocadinho de pirraça,
este era o "meu jardim as traseiras".   =)

E pronto. Vi muito mais, mas não tenho fotos disso. Entretanto num próximo dia mostro-vos fotos da Disney! Para terminar, uma das minhas fotos favoritas das férias - comi pelo menos um hamburguer com batatas fritas por dia (ou quase todos, vá).

Tanto diner bom que há naquela terra...


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Christmas Markets in Europe

Recebo diariamente dezenas de e-mail publicitários. Não os cancelo porque gosto de ver as novidades, mesmo sabendo que não vou comprar nada (e quem sabe, foi assim que comprei bilhetes para o La Féria com 50% de desconto).

Hoje de manhã recebi um e-mail cujo assunto era "Christmas Markets in Europe". Imediatamente viajei para Viena onde, acho que há 11 anos, vi pela primeira vez uma feira de Natal. Já vi outras, mais pequenas, menos tradicionais, enfim, nada como aquela.

Feira de Natal em Frankfurt

Assim, e mesmo sabendo que nem todos poderão usufruir da recomendação que deixo hoje (eu também não, pelo menos este ano), deixo aqui algumas dicas sobre as tradicionais feiras de Natal pela Europa. É sem dúvida uma coisa típica do centro e norte da Europa, de quem tem neve nas festas, e o paraíso para quem chega a novembro e já não pensa em mais nada a não ser encher a casa de enfeites.

O mail (que veio de um site para reserva de hotéis e hostels) destacava três possíveis circuitos:

Alemanha, Áustria, Suiça e Dinamarca

«Escolha ou não celebrar um Natal tradicional, vale a pena visitar a Europa Central nesta época do ano. Desfrute dos encantos que nos oferecem as grandes cidades durante todo o ano, assim como a iluminação das ruas, as luxuosas montras com as prendas mais originais, feiras natalícias tradicionais como as mais de 50 feiras de Berlim, o Mercado Natalício Histórico de Hamburgo, as feiras da cidade velha de Basileia ou o situado nos Jardins do Tivoli, em Copenhaga.»

França e Bélgica

«Os mercados de Natal em França ou em Bruxelas, Marché de Noël, são a desculpa perfeita para desfrutar de um merecido descanso num ambiente idílico. Não perca a feira de Natal da cidade medieval de Bruges, o mercado de Bruxelas, o popular Winter Wonderland no qual há, inclusivamente, um ringue de patinagem. E, já em França, o mercado de Estrasburgo, considerado como o mais importante do país e que se celebra desde o século XVI, ou o de Toulouse, entre outros.»

Polónia, Estónia e República Checa

«Uma das tradições mais enraizadas em muitas cidades da Europa são os Mercados de Natal. Visitá-los é conhecer a essência da tradição natalícia a partir das suas origens. Não perca os mercados de natal espalhados pelas ruas mais pitorescas de Praga, a famosa feira de Cracóvia, situada na maior praça medieval da Europa ou o tradicional mercado medieval da Praça do Município de Talin.»

Feira de Natal em Viena

Uma cidade, um circuito ou todas, este ano ou num que dê mais jeito, fica a dica para quem gosta de enfeites, luzes, música de Natal, bebidas quentes e comidas típicas. Se tiverem interesse em saber mais, ou ver as promoções que eles apresentam (não tenho comissão, é só sugestão) fica aqui o link. De qualquer forma, qualquer pesquisa simples pela internet vos dará muita informação sobre o assunto.


Fonte: Textos assinalados («»); fotos com link direto.

domingo, 15 de julho de 2012

Mais sobre o RAF Park

Quando o meu namorado me disse que havia um novo parque temático em Portugal não consegui controlar a excitação da novidade. Instantaneamente comecei a fazer planos. Procurei o site, que muito me impressionou, e menos de duas semanas depois lá íamos a caminho do dito.

Enfim, todo o relato da total desilusão que tivemos podem ver aqui.

Mas para mim, o pior não foi ter acordado às 7h da manhã de sábado para visitar o parque, nem ter feito mais de 330km para lá chegar. Nem sequer o choque de ter visto a maioria dos divertimentos desligados (porque tinha havido um problema com a corrente elétrica) ou por construir.

Não! O pior foi ninguém na bilheteira nos ter dito que ainda não estava tudo pronto ou que não havia luz. Foi, perante o nosso mais que justo desagrado, outra funcionária nos ter dito que, por não estar tudo a funcionar, no fim nos iam dar um bilhete gratuito para voltarmos, e que não via mal nenhum em não se ter disso antes de nos venderem o bilhete. Foi terem-nos dito que não percebiam a nossa indignação, que achavam que devíamos ficar (a fazer o quê?!?!) e que não viam razão para disponibilizar no site informação sobre o real estado do parque.

Tenho mesmo pena de não termos tirado uma única fotografia daquilo que vimos. Porque só assim poderiam comprovar que as fotografias que estão disponíveis no site deles são de facto muito apelativas, mas são de outro parque qualquer.

O pior não é aquilo ser um espaço pequeno, é ser um embuste face à informação que divulgam. Acharem que somos todos totós é que revolta!

Enfim, agradeço ao RAF Parque por ser péssimo, e por me ter proporcionado um belo dia de passeio no Porto, do qual obviamente destaco isto:

Francesinhas vegetarianas no Shopping Cidade do Porto.
Deliciosas!

domingo, 27 de maio de 2012

A Escócia em panorâmicas

E para primeiro post das férias, aqui fica uma seleção de fotos panorâmicas. Paisagens maravilhosas, a possibilidade de parar na beira da estrada para as fotografar ou simplesmente pontos altos com boa vista, tudo proporcionou a criação destas fotos (algumas não ficaram encaixadas na perfeição, mas têm que dar um desconto à fotógrafa). Caso as queiram ver melhor, é só clicar nas fotos para aumentar.

Edinburgh, do castelo

Perth

Algures na A9

Loch Ness

Algures na A87

Algures na A87

Do cimo da montanha em Isle of Skye

Stirling, da entrada do castelo

sábado, 21 de janeiro de 2012

A saga do buggy

Nós só queríamos andar de buggy. Infelizmente calhou-nos o buggy mais velho de todo o Estado do Rio Grande do Norte. Felizmente calhou-nos também o motorista mais simpático, o Sr. Aurélio.





E já agora, todo o percurso que podem ver neste vídeo é apenas uma parte dos longos 6 km que tínhamos andado no dia anterior.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

As férias de verão no inverno

Sou daquelas que dizia "férias só de praia no estrangeiro? eu? não! que coisa sem interesse!". Pois aqui estou eu para, oficialmente, retirar aquilo que sempre disse. Férias só de praia são bem boas, e cá por mim deveriam ser obrigatórias.

Dito isto, a verdade é que gostei mais do Brasil do que pensava vir a gostar. Sim, o cansaço pode ter ajudado, a companhia ajudou de certeza, mas a verdade é que houve uma série de coisas que me surpreenderam.

AS PESSOAS
Que gente tão simpática e prestável! É verdade que têm algum problema em medir distâncias ou em dar informações completas (faltava sempre aquela parte importantíssima, como ser a 6 km de distância, ou darem indicações de caminho para um sítio que quando chegávamos afinal estava fechado). Mas a impressão que o povo brasileiro me transmitiu foi a de um povo feliz (ajuda não ter crise), simpático, sorridente, prestável. Sempre prontos a ajudar se suspeitavam que precisávamos de alguma coisa. E quanto à segurança, talvez não me sinta tão segura no sítio onde moro como me senti lá. Sei que o Brasil é demasiado grande para generalizações, mas os sítios onde estivemos - Tibau do Sul e Pipa, estado do Rio Grande do Norte - são de facto pacatos, ao ponto de não termos tido qualquer problema de deixar os nossos pertences na areia quando íamos ao mar, ou de ter passado a passagem de ano numa praia sobrelotada.

A COMIDA
O que nos diziam era "vão adorar os frutos do mar". Ora, como vegetarianos isso não era opção, e até temi pela variedade das nossas refeições, mas a verdade é que comemos muita comidinha boa. À partida, tenho logo de destacar os sumos de fruta, ou sucos, como lhes chamam os brasileiros. Esqueçam todos os sumos que já beberam na vossa vida, aquilo eram néctares divinos. Manga, maracujá, abacaxi, goiaba e acerola, que coisas deliciosas. Enfim, também provei de caju e cajá, mas confesso que desses não fiquei fã.


Da água de coco também não. Já tinha bebido cá uma vez e não tinha gostado mesmo. Lá era de facto um pouco melhor, ainda bebi dois para dar o benefício da dúvida, mas não me convenceu.

Quanto a comida propriamente dita, logo na primeira refeição provámos a melhor coisa das férias: macaxeira frita. A macaxeira (também conhecida por aipim ou mandioca doce), é uma raiz, diferente da mandioca tradicional por não ser ácida. Come-se frita ou cozida, mas nós comemos quase sempre frita.


À parte disso, percebemos que os brasileiros consomem muitos pastéis e crepes, e comemos alguns bem bons. Calorias a mais em refeições compensadas pelo sabor. Uma combinação maravilhosa é, sem dúvida, queijo com goiabada, a que chamam carinhosamente de Romeu e Julieta.


Uma das últimas refeições que fizemos, na praia de Sibaúma, foi moqueca de macaxeira, que não só tinha um aspecto delicioso como um sabor maravilhoso. Tudo era bom: a moqueca, o arroz, a farofa (adoro!!!!). Só o pirão é que não comemos, é uma espécie de puré feito a partir de farinha de mandioca com peixe, e por isso off limits.


Para terminar esta parte, comemos, claro, arroz e feijão, caipirinhas (e como eram tão boas), pizas (claro!), tapioca e rabanadas (aquilo é que eram pequenos-almoços) e frutas tropicais.

Para este post não ficar gigante, deixo o resto para amanhã.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

É bem ali

“É bem ali” é uma expressão que pode ser perigosa no nordeste do Brasil. Aparentemente os brasileiros sofrem da mesma doença dos nossos irmãos alentejanos – uma falta de noção das distâncias crónica. Ontem aprendemos esta lição da pior maneira. Foi assim que um “é bem ali” e um sorriso se tranformaram em mais de duas horas de caminhada. No “pingo” do sol. 6 quilómetros feitos pela beira do mar, numa zona quase deserta, onde passam apenas ocasionalmente buggies e carros todo-o-terreno.

Valeu-nos o Bar do Tatá no fim da longa caminhada e o senhor simpático que nos atendeu e que nos ensinou duas coisas: “é bem ali”, em linguagem de nordestino, significa "longe", e para regressar de Barreta pra Tibau do Sul pode apanhar-se a van para São José e de lá o ônibus para Tibau.
Eternamente agradecidos.

Tibau do Sul, RN, Brasil
30/12/2011



terça-feira, 12 de julho de 2011

Férias no continente asiático?

Querem planear umas férias pela Ásia? E que tal uma viagem da China a Taiwan? Parece-vos bem?

Uma forma sempre boa de saber os melhores caminhos é utilizar o Google Maps? Não se preocupem, eu já fiz essa pesquisa.


Se precisarem, cliquem na imagem para aumentar.

E se dúvidas houvessem sobre a eficiência deste serviço, ora vejam o passo n.º 48:

Agora é que é, aumentem a imagem.

Se precisarem de aulas de natação, procurem uma escola. Também não querem que seja eu a fazer tudo, pois não?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Londres - a grande surpresa

Agora que finalmente o Blogger voltou à vida, está chegada a hora de resumir esta última viagem. Antes de mais, o que quero dizer é que Londres foi uma grande surpresa. Ia com vontade de conhecer a cidade, mas nunca pensei que pudesse gostar tanto dela. E gostei.

Já sei que não vale a pena prometer posts temáticos sobre a viagem, porque o mais certo é não acontecerem, mas ficam desde já algumas impressões.

A viagem foi muito agradável, a companhia não podia ter sido melhor, andámos que nos fartámos mas como diz o povo e com razão, quem corre por gosto não cansa. Foram seis dias muito intensos, de muito passeio e muita paródia.

Visitámos tanto quanto pudémos, entrámos em museus e galerias. O que eu gostei mais foi sem dúvida da vibe da cidade. Tudo transpira cultura, história, mas ao mesmo tempo um modernismo e educação que infelizmente vejo pouco (e até cada vez menos) cá pela nossa terra.

Os parques da cidade são lindos e transmitem uma qualidade de vida que só senti antes no Central Park em Nova Iorque. É poder estar no meio da cidade, mas esquecendo carros, confusão, e a respirar ar muito puro.


A alimentação foi a típica de viagem: sandes, pizzas e batatas fritas, embora eu tenha comido pouco destas duas últimas. Mas enfim, Londres não é de todo conhecida pela sua gastronomia típica.

Um ponto alto da viagem foi a nossa ida ao Her Majesty's Theatre ver o Fantasma da Ópera. Sim, ele próprio. O musical. Lindo, lindo, lindo! Daquele tipo de lindo que nos deixa arrepiados dos pés à cabeça. Passei o tempo todo de sorriso rasgado, num quase karaoke. Foi, sem dúvida, uma das coisas que mais gostei de fazer por lá. E tivémos a sorte de apanhar a portuguesa Sofia Escobar naquela noite. Dá sempre um certo orgulho ver uma compatriota brilhar num papelão como aquele (ela própria, Christine Daae) e a fazer um brilharete.

Ah, e lembram-se de vos ter dito que giro era ter um Mini? Pois que agora estou perdidamente apaixonada por Minis! Ai, gostava tanto de ter um…


Sem dúvida que Londres é uma cidade a revisitar! Someday…

sexta-feira, 6 de maio de 2011

É que estava mesmo a precisar delas

A próxima vez que acordar será para tomar banho, vestir-me e enfiar-me num avião. E como isso me deixa tão contente!

São poucos dias, são umas mini-férias. Mas como eu também tenho alguma coisa de mini (e ter um Mini, isso é que era) não me ralo nada com o seu tamanho. Sei que estava mesmo a precisar delas.

Não vos querendo maçar mais, não sei quando poderei voltar a dar notícias. E como me parece que o hotel para onde vou não tem internet disponível, certamente não conseguirei estar tão presente como em Nova Iorque.


Na pior das hipóteses, até ao meu regresso.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dias de pânico, dias de férias, dias de estudo

Cada um experimenta dias de pânico com quem tem mais preocupações: com os filhos, com o trabalho, com a conta bancária, etc. Os meus dias de pânico são quase sempre à conta do meu MAC, ou da minha gata (uma vez que o meu carro já era, ahahah).

Sexta-feira de manhã acordo e vou direitinha ao computador para o ligar, aliás, para o acordar, uma vez que ele tinha ficado ligado a fazer actualizações (a minha net é leeeeeenta).
Carrego nas teclas do teclado, mas nada. Carrego no botão do power, mas nada. Pânico! Uma tentativa, duas tentativas, três tentativas. Nada. "Se calhar não tenho luz." Mas tinha. Ai! Muda-se de fichas, experimenta-se em todas. Nada. Ai!
Cheia de optimismo penso: na volta é o cabo. Lá terei que esperar por segunda-feira.

Sábado foi dia de ir ao Algarve. Adoro viagens não programadas que simplesmente se proporcionam. Como a deste fim-de-semana. Com algumas preocupações no bolso (censos para rever, IRS para entregar, Contabilidade de Custos para estudar), lá fomos em direcção ao Sul, para trabalhar, é verdade, mas na esperança de poder aproveitar um pinguinho de sol. Pois, esse mal o vimos. Enfim, restou o passeio numa noite que deu tréguas aos transeuntes, uma Faro velha a precisar de cuidados mas ainda assim acolhedora, um capuccino enroscado enquanto 22 corriam atrás de uma bola, um luar reflectido em ondas picadas.
Refém de uma falta de pilhas crónica, e do espírito atormentado de autarca, eis que desses dois dias só resultou esta foto:
Achei este sistema mesmo bonito, discreto, perfeitamente
 integrado, muito diferente do que há em Odivelas.
Ah, tirando o humor do layout da mensagem.


Segunda, terça, quarta. Agora é isto. Estudar para ver se é desta. Resistir às tentações, bem mais divertidas, diga-se, trabalhar nos intervalos, e estudar. Estudar. Estudar.

Ah, era do cabo!

segunda-feira, 21 de março de 2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Anos da Avó

Uma vez que o meu carro foi, digamos, para um sítio melhor, onde as almas dos carros descansam em paz, no domingo lá fomos de comboio para os Carriços para comemorar os 86 anos da Avó Floripes. E por fomos eu quero dizer eu, a minha mãe, a minha Tia Ana e a minha Prima Cristina. E não é que o dia ficava ganho só com as viagens de comboio? Diversão pura, risota total.


Chegadas ao destino, ver a alegria da Avó ao reunir a família (claro que é difícil juntar todos, mas ainda assim conseguimos ser muitos desta vez) é em si mesmo um presente. Foi um dia passado em família, muito bem passado, por sinal. É sempre bom estar com os nossos, principalmente se o fazemos para celebrar coisas boas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Faz hoje 3 anos



Ia eu a caminho de Vilnius, sem fazer a mínima ideia do que me esperava mas com muita vontade de descobri-lo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

De Mr. Scrooge à Raclette

Em muito boa companhia decidi fazer 340 km para ir ver uma peça de teatro, feita por miúdos de uma escola secundária.

Mas esta peça era muito mais que isso. Entre os miúdos estava o meu querido primo Márcio, de quem eu gosto mesmo muito. Nunca tinha assistido a uma peça dele, e por isso não pude (nem quis) recusar o seu convite. A peça era baseada na história A Christmas Carol, de Charles Dickens, onde o meu primo desempenhava o papel do Mr. Scrooge (ou, na versão deles, o Sr. Vitorino), um senhor avarento que é visitado pelos espíritos do Natal Passado, Presente e Futuro.

O miúdo esteve mesmo muito bem. Fiquei também muito impressionada com toda a montagem do espectáculo - momentos multimédia, de ginástica, dança e canto, misturados com a história, e até uma aparição do senhor Charles Dickens. Ovação de pé novamente para todos, especialmente para o Márcio, a quem mais que nunca aconselho a seguir o seu sonho.

Esta noite transformou-se num dia mais de paródia, em família, num ambiente muito divertido. Inclusive contou com um almoço muito gourmet, onde pudémos apreciar um prato típico da Suiça (onde os meus tios estiveram e onde nasceram os meus primos) - a Raclette. Muito bom mesmo, a puxar ao convívio. Recomendo que experimentem!

Resumindo, 340 km muito bem empregues. Adorei estar com eles (para a semana que vem há já um 2nd round). Gostei muito que o meu namorado tivesse ido comigo, conhecido uma parte da minha família e uma terra que não sendo minha me acolheu por muitos Verões.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

New York - Downtown (II)

Mapa de Downtown aqui.

Trinity Church e St. Paul's Chapel
É uma igreja muito bonita por fora, com muitos pormenores, vistosa e bastante alta. Por dentro é muito simples e muito escura, como todas as igrejas que vimos em Nova Iorque.


Wall Street
É a capital financeira do mundo, e isso sente-se no ar. Aqui tudo é diferente. Executivos misturados com turistas. Quando passámos, os mercados bolsistas já tinham fechado. Pergunto-me como seria esta rua noutra hora?


NY Stock Exchange
É aqui que tudo acontece. Por fora é só um prédio bonitinho, com pormenores arquitectónicos impressionantes. Gostava de assistir ao corropio que se passa no seu interior.


Ground Zero
Aqui estavam as torres gémeas do World Trade Center. E este "estavam" é mais que notório, até porque o vazio na paisagem não deixa dúvidas de que falta ali qualquer coisa. Não há muito para ver: o sítio é um autêntico estaleiro de obras. Da tragédia de 2001 sobra um painel colocado num prédio vizinho.



City Hall
Vimos de noite, mas ainda assim um edifício bonito, de arquitectura mais clássica.


Continua…

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

New York - Downtown (I)

Downtown, ou a Baixa de Nova Iorque, é a parte mais antiga da cidade, da parte mais a sul até à 14th Street. Foi a partir daqui que tudo começou, e isso nota-se na própria organização. Obviamente que as ilhas que estão apresentadas nesta parte não fazem parte de Downtown, mas por uma questão de facilitar a arrumação foram aqui incluídas.


Ver New York - Downtown num mapa maior


Battery Park
É um parque muito acolhedor, com vista para o rio, muitos esquilos e vendedores de rua e bastante decorado com estátuas e esculturas, nomeadamente de homenagem aos imigrantes. É daqui que se parte para a Estátua da Liberdade.

Estátuas de homenagem aos imigrantes


Liberty Island e a Estátua da Liberdade
Estar junto à Estátua da Liberdade é uma emoção muito grande, por tudo o que ela representa, pela sua imponência. Com os bilhetes do barco, que se compram em Battery Park, podem adquirir-se também audio guides (preço total, $20) que explicam toda a história da estátua e o seu simbolismo. É impossível sair-se indiferente de lá.
Como todos sabem a estátua foi oferecida pelos franceses. A sua estrutura foi idealizada por Eiffel, o mesmo da torre. O que eu não sabia foi que a base deveria ser feita pelos americanos, mas como as autoridades não a estavam a construir foi o próprio Pulitzer que iniciou uma colecta através do seu jornal, e foi com o dinheiro de donativos que lá se construiu a base da estátua. À altura da sua construção, a Estátua da Liberdade era o ponto mais alto da cidade, com a altura de um prédio de 20 andares.

Mas atenção: só é possível visitar o interior da estátua (que é completamente oca) se os bilhetes forem previamente reservados pela internet (com cerca de duas semanas de antecipação). Não percam esta oportunidade - que eu perdi. Se estiverem a planear ir a Nova Iorque comprem antecipadamente a ida à estátua - e não custa mais por isso.
Estátua da Liberdade
Estátua de Pulitzer


Ellis Island e o Museu da Imigração
Por aqui entravam os imigrantes vindos de todo o mundo para os Estados Unidos. Mais uma vez é impossível ficar indiferente a todo o ambiente e carga simbólica que esta ilha carrega.
O Museu é muito completo, e mostra todos as etapas por que os imigrantes tinham de passar: deixavam as malas à entrada, passavam à parte da verificação da identidade e posteriormente a um vasto conjunto de perguntas e exames médicos. Alguns tinham a sorte de entrar de forma rápida, outros passavam naquele edifício dias, semanas, meses. E uma parte tinha mesmo que regressar ao seu país de origem. No museu encontra-se disponível muita informação, e um banco de dados que permite encontrar os dados relativos à imigração dos seus antepassados. Muito interessante e altamente recomendável.
Entrada do Museu
As malas ficavam logo à entrada
Sala onde os imigrantes esperavam que o seu nome fosse chamado para que começasse o seu processo de entrada no país


Continua…