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domingo, 20 de junho de 2010

José Saramago


A primeira vez que fiquei completamente overwhelmed com o final de um livro, a primeira vez que ler as linhas finais de uma história provocaram em mim uma sensação quase orgásmica foi quando li o final de Memorial do Convento. Memorial do Convento foi o meu livro preferido durante muito tempo, até que li outro livro que me provocou esta sensação ao cubo. Mais uma obra de Saramago, desta vez o Ensaio sobre a Cegueira.

Recebi a notícia da sua morte no carro, e confesso que me custou a acreditar. Apesar da sua idade avançada, do seu debilitado estado de saúde, morria o meu escritor favorito, do qual apenas li três obras até ao momento, mas do qual tenho uma longa lista ainda para conhecer.

Com todas as suas qualidades e defeitos, morreu um génio, um revolucionário. Saramago não se conformava, reclamava, apontava, criticava. Ensinou todos quantos o liam a pensar, a desenvolver uma consciência crítica.

Por isso tudo, este não deixa de ser um momento difícil.

Um adeus ao homem. Porque o verdadeiro Saramago ficará sempre entre nós, assim queiramos perpetuar a sua obra.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Finalmente notícias

Antes de mais quero pedir desculpa a todos pela falta de notícias. A verdade é que as últimas semanas foram muito loucas a terminar o projecto de marketing (que por sinal valeu a pena pois valeu um valente 10) e também o estudo para o exame final de marketing (que por sinal foi outro bonito 10). Claro que isto com a agravante de não termos internet no hostel desde dia 23 de Maio e de não termos qualquer perspectiva de voltar a ter...

Bem, nunca pensei dizer isto, mas também tem estado um calor tão insuportável que não dá para fazer nada, muito menos sair de casa e andar 25 minutos a pé para ir ao Centro Comercial para ter internet.

De qualquer forma já tive que começar a pensar nos presentes, em enviar pacotes de roupa para casa (sim, porque neste momento já não há fundos para excesso de bagagem). Isso e também o facto de estes últimos dias terem sido os últimos dias para a Charlotte e o Mate.

Pois é, há uma hora que sou oficialmente a última aluna de ERASMUS do Vilnius College a permanecer na Lituânia. Hoje às 4h30 fui levar a Charlotte ao aeroporto (sim, leram bem, 4h30) e agora à tarde fui levar o Mate. É sempre triste vê-los partir, mas foram despedidas bem menos difíceis que as da Diana e da Joana, talvez porque agora para eles a festa já estava mais no fim, já não estavam propriamente a deixar toda a gente para trás e porque os espera muita farra com a família e os amigos em casa.

Quanto a mim, não pensem que tenho tempo para lamechices ou nostalgias. Tenho uma semana e meia pela frente para estudar um semestre inteiro de Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Contabilidade de Custos. Vai ser fácil? Nem por sombras! Vai ser possível? Veremos...

Espero ir entretanto ver o jogo de Portugal, espero que com os outros Portugueses. Não vi o primeiro mas na segunda-feira vimos os três o jogo da Holanda e foi mesmo bom ver a Holanda ganhar (há quem diga que eu sei bem escolher as minhas equipas!).

Ficam as imagens da noite de despedida da Charlotte e do Mate no Prospekto (que teve um fim um pouco atribulado) mas que foi uma noite muito boa, uma vez que estavam lá os tugas todos, Patrícia de Siauliai incluida e mais uma amiga da Charlotte que a veio visitar.




quinta-feira, 22 de maio de 2008

E as folhas na árvore começam a ser cada vez menos

Por mais que queiramos hoje não é um dia feliz. Por mais que não quiséssemos ontem não conseguimos evitar a choradeira no Prospekto.

Esta coisa das despedidas é obviamente demasiado triste para o normal ambiente de festa que vivemos em ERASMUS. Ainda que o outro lado da moeda seja a felicidade dos amigos e familiares que as esperam em casa.

Ontem foi a nossa última noite, com direito a copos, limusine e, claro, Prospekto!







Boa viagem de regresso, meninas! Quando chegar a Portugal comemoramos ao estilo lituano.

sábado, 3 de maio de 2008

Até já, camaradas!

Despedidas são sempre chatas, mesmo quando sabemos que nos vamos reencontrar em pouco menos de dois meses, mesmo quando sabemos que eles estão a regressar ao conforto do lar, mesmo quando as memórias do tempo que passámos juntos sejam apenas boas.

Ao fim de duas semanas de muito passeio, risada (blood!!) e pizzas eis que os meus convidados se despedem do Báltico. Espera-lhes uma jornada difícil de regresso a casa (e carregada, graças aos meus contributos).

Boa viagem amigos, mandem notícias!




Agora é voltar ao ritmo alucinante de trabalho [ =) ] e vamos lá ver se damos alguma actividade a este blog.
  

quinta-feira, 27 de março de 2008

Estado de alma

É difícil estar feliz quando por dentro é só tristeza...
É difícil rir quando só queremos chorar...
É difícil esquecer quando não fazemos mais que lembrar...
É difícil não pensar quando é a única coisa que temos na cabeça...

Até sempre, avô!
  

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Despedidas

Com o dia da partida a chegar multiplicam-se os momentos de despedida, e este fim de semana foi bem cheio desses momentos. Para além das casuais despedidas, como vizinhos e alguns colegas, nos últimos dias tive três grandes encontros de despedida.

Sábado, depois da habitual manhã de trabalho, almocei com os meus queridos colegas de executivo e amigos, porque é esta malta que vai ter que aguentar as minhas tarefas na minha ausência.

Sábado à noite estive com os meus amigos de longa data (ou pelo menos tentei, já que parte deles decidiu baldar-se!). Foi giro, uns copos na no Irish Pub da Expo e pusémos a conversa em dia, já que não nos temos visto tanto como gostaríamos. Ah, e alguns de nós ainda fomos abanar um bocadinho o esqueleto.

Domingo foi a vez da despedida ao meu pai. Juntamente com o meu irmão e a cunhadinha fomos fazer um belo de jantar de despedida - fast food - que de vez em quando também sabe bem.

O dia está a chegar, ainda faltam algumas despedidas mais.