domingo, 31 de outubro de 2010

New York - Day 2

Antes de mais, quero dizer que foi mesmo pena não ter comigo um contador de passos. Seria muito interessante fazer essa contabilidade. Eu e a minha amiga Mónica temos andado MUITO. Mas se vale a pena!

Mais uma vez, venho fazer a lista dos sítios visitados. Hoje de manhã fizemos uma alteração drástica do nosso itinerário. Os felizs contemplados de hoje foram:

  • Herald Square
  • Sede das Nações Unidas
  • Chrysler Building
  • Grand Central Terminal
  • Feira na Madison Av.
  • NY Public Library
  • Bryant Park
  • Times Square (dia)
  • M&M's World
  • Empire State Building
Notas soltas:
  1. A Sede das Nações Unidas tem uma visita guiada muito bem pensada, mas chega a ser ridículo quando pensamos no que acontece na realidade em comparação com o que vem bonitinho e arranjadinho para explicar aos turistas.
  2. O Grand Central Terminal é uma estação espectacular, mesmo muito bonita, e tem uma quantidade assustadora de restaurantes.
  3. O Empire Sate Building é a coisa mai'linda que já vi, e subir ao miradouro foi de cortar a respiração. Posso dizer que nunca tinha feito nada assim. Tremia por todo o lado na subida, e cheguei mesmo a ter dores de barriga na espera, tal era a ansiedade em que estava. Não desiludiu. Foi lindo, muito intenso e a certa altura muito ventoso também.
Amanhã há mais. Como é domingo, dia de estar com a família, vamos passar o dia no Central Park. =)

sábado, 30 de outubro de 2010

Prenda para o Bruninho

Aqui fica uma das prendas que pediste de Nova Iorque. Disseste que se visse o King Kong para lhe mandar cumprimentos teus. Hoje vi-o. Mandei-lhe cumprimentos teus. Fica aqui o registo, para guardares de recordação.



Pronto, é só a mão. E a menina. Mas conta, não conta?

New York - Day 1

Em primeiro lugar, peço já desculpa por repetir demasiadas vezes as palavras espectacular, lindo, maravilhoso e outras que tais, mas vai ser mesmo inevitável.

Hoje foi o melhor dia de passeio que já fiz na minha vida. Ontem definimos um itenerário para os nossos 6 dias de passeio, e posso dizer que o de hoje nem era o mais espectacular. Mas se forem todos pelo menos assim, acho que morro de excitação antes do fim da viagem.

Resumidamente, porque só quando regressar é que vou relatar em pormenor os detalhes dos sítios visitados, hoje visitámos:

  • Rockefeller Center
  • 5th Avenue
  • St. Patrick's Cathedral
  • NBA Store
  • Saint Thomas Church
  • Trump Tower
  • Apple's Store
  • Grand Army Plaza
  • The Yankees Clubhouse Shops
  • Bloomingdale's
  • Museum of Modern Art (MoMA)
  • Times Square
  • Hard Rock
  • Planet Hollywood
  • Broadway
  • Macy's (só por fora)
  • Empire State Building (só por fora)

Principais notas:
  1. Pela primeira vez quis ter um filho só para lhe comprar roupa de bebé no NY Yankees.
  2. Obviamente que comprei prendas (para mim) nas lojas da NBA e dos Yankees.
  3. O MoMA tem uma colecção no mínimo espectacular. Visita altamente recomendável.
  4. O Empire State Building de noite, mesmo que visto só por fora, é um edifício tão bonito como magnífico.
  5. Em Times Square de noite é de dia, tantas são as luzes e os "reclamos" luminosos. É completamente avassalador!
  6. Já fui duas vezes, só hoje, ao Starbucks. Depois do habitual Caramel Macchiato foi a minha estreia no Pumpkin Spicy Latte. Estes americanos sabem muito disto.
  7. Só estou cá há um dia e já comi hamburguer com batatas fritas e pizza. Clássico!
Por hoje já chega de notícias. Nova Iorque é linda! (para ler com tom de marchas populares)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A viagem

A primeira impressão num voo de longo curso foi: “o avião tem 3 filas de bancos”. Ok, já tinha visto em filmes, mas foi bonito.
Tudo parecia excitante: o pequeno ecrã na cadeira da frente, a almofada e a manta no banco. Pareço uma criança numa loja de brinquedos, ou melhor, eu numa loja de brinquedos.

Filme de meninas visto, parece sábado à tarde e agora, pensando nas quatro horas e meia que faltam, um bocadinho de nostalgia. Talvez da penumbra que está no interior do avião, apesar de pela janela se ver um céu azul e cor-de-rosa espectacular. O melhor é ver outro filme, distrair a cabeça, passar o tempo. Já queria que fosse amanhã. Ou pelo menos logo à noite.

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A noite já chegou e nós já chegámos a Nova Iorque. Primeira impressão: AMAZING!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Outros tempos

Hoje fui à minha faculdade, o ISCAL. E fui inevitavelmente invadida por uma nostalgia dos tempos em que fui muito feliz naquela escola. Deu para recordar um grupo muito restrito de amigos, que se divertiam e riam horas a fio com coisas tão parvas como isto:



Eu sei que sou eu que sou uma desnaturada do raio, que deixei de ligar e de dizer olá, mas para a Nês e os Pedrocas um beijo do tamanho do mundo, de quem sente falta de passar as horas de IOG no Boulevard ou no Jardim da Gulbenkian, ou de ir à praia no Inverno, de passear na Expo e consumir filmes compulsivamente.

HOJE É DIA MUNDIAL DO CAPS LOCK

E PRONTO. É ISTO.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Caneças Solidária

Participei pela primeira vez no ano passado como voluntária. É de facto uma experiência muito enriquecedora. Queres participar?



Mais informações aqui.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

YVES ROCHER - Catálogo 15

Se estás interessado em adquirir produtos Yves Rocher não hesites em contactar-me.

E não percas as óptimas promoções deste catálogo.



Podes consultar também o Suplemento:



À procura de uma prenda de Natal? Eis a solução. Aqui ideias não faltam.



Podes ver os catálogos completos aqui.

domingo, 17 de outubro de 2010

On cloud nine…

num estado de felicidade tal que podia levar com uma marreta na cabeça e continuar a sorrir

Vozes que lembram

Venho partilhar este texto de opinião de Rafael Barbosa, do JN.

Caderneta de cromos
2010-10-11

Andávamos pelo final dos anos 80, princípios dos 90, quando o meu avô me explicou qual seria uma das suas fontes de rendimento para esse ano. O Estado, entupido com dinheiros europeus, pagava-lhe umas dezenas de contos por cada pé de oliveira que arrancasse, em troca da "reconversão" do olival em culturas mais "produtiva", como, por exemplo, o eucalipto.

O meu avô, agricultor de toda a vida e de sol a sol, aceitou. Já tinha dobrado os 80 anos, o corpo cansado já não era capaz de recolher sozinho a azeitona de todas as oliveiras, não havia a quem pagar pelo trabalho. E ainda lhe davam os pés de eucalipto. Que por sua vez cresceria rapidamente, com pouco trabalho e a promessa de uma receita razoável, graças às celuloses.

Contava-me ele tudo isto com um ar, a um tempo espantado, e a outro realista. Sabia bem quais seriam as consequências destas políticas: dinheiro no curto prazo, miséria a longo prazo. E sem ilusões me foi avisando que a minha geração e as seguintes teriam uma vida mais difícil. Talvez até mais do que a dele, que atravessou todo o conturbado século XX.

O meu avô viveu à justa o tempo suficiente para assistir à confirmação das suas teses catastrofistas, quando o petróleo verde [era assim que chamavam ao eucalipto os estrategos económicos da altura] se consumiu pelo fogo, na maior parte dos casos ainda antes de se ter feito sequer o primeiro corte.

Ainda nos finais da década de 80, princípios da década de 90, recordo outra decisão estratégica, que encheu os bolsos a uns poucos, e condenou à miséria futura muitos mais: com o dinheiro da União Europeia [tal como na história das oliveiras], começou a distribuir-se dinheiro a quem abatesse um barco de pesca. E com isso o país passou a "exportar", não o seu peixe, mas os seus pescadores.

Foi ainda na mesma época que se multiplicaram [de novo com fundos europeus] os cursos profissionais, técnico-profissionais, ou profissionalizantes da treta. Qualquer curso mixuruca que se fizesse, ou que não se fizesse [ninguém chumbava por faltas], garantia um subsídio (pequeno) para o formando, um salário (razoável) para o formador, e uma conta bancária (generosa) para o promotor do saber.

Mas para que serve recordar esta espécie de "cromos" que não constam da "caderneta" de Nuno Markl? Serve para lembrar que foi a nossa iluminada classe política, os que nos governam há três décadas, que nos conduziu para esta situação de ruína. Nomeadamente um certo professor que anda por aí em campanha, insistindo que os portugueses têm de voltar a produzir, têm de voltar-se para o mar, têm de qualificar-se. O mesmo professor que, nos finais da década de 80, princípios da década de 90, liderava o Governo que trocou as oliveiras e os barcos de pesca por dinheiro para eucaliptos, auto-estradas e cursos profissionais da treta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Odivelas on the Rock II



2ª Edição do Odivelas on the Rock
23 de Outubro às 21h
Pavilhão Polivalente Odivelas

A não perder!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Suit up!

Para quem não sabe, hoje é o International Suit Up Day. Toda a gente sabe que não há nada mais AWESOME que usar um fato. Por isso aqui estou eu, wearing a suit.



Legen… wait for it… DARY!


Nota: Quem nunca viu a série How I Met Your Mother é capaz de não perceber nada disto. Ainda assim, não custa nada - toda a gente de fato!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Hei, a mim não!

Ficariam surpreendidos com as pesquisas no Google que conduzem pessoas a este blog. Queria fazer um apanhado destas pérolas, mas não resisto em publicar já esta.

Alguém veio ter a este blog procurando por:

gozo quando meu namorado me bate


Pois, e o mais engraçado é que o meu blog aparece em primeiro lugar. Enfim… Há pessoas muito estranhas!

Nas alturas

A minha gata descobriu que consegue saltar muito alto.

Descobriu que consegue chegar a prateleiras ao nível do tecto.

Só que ainda não aprendeu a sair de lá. Depois chama-me…

domingo, 10 de outubro de 2010

Vampire suck(s)

Gosto de vampiros. Acho lhes piada. Mas confesso que não consegui partilhar desta recente febre que invadiu o mundo: não li nem vi nenhum filme da saga Twilight, não acompanhei as séries nacionais ou internacionais de vampiros. Daí ter achado que ver o filme Vampire Suck seria uma excelente ideia. Era para rir, era a gozar com esta geração teen que acha que vampiros são fofinhos e para casar.



Logo no início do filme percebi que não ia compreender grande parte da sua piada. Porque essa grande parte consistia precisamente no facto de as cenas e a história serem muito semelhantes às do Twilight, mas em ridículo. Assumi portanto que tudo o que estava a ver se encontrava, em lamechas, no filme original, e foi por isso que ainda soltei umas gargalhadas no início.

Mas tenho que dizer que para aí de meio para a frente o filme perdeu toda a piadinha que tinha. Reprimi uns quantos bocejos, esforcei-me por me manter acordada. Meus amigos, mais um tiro no pé, este fim-de-semana fui ver um filme fraquinho, que não convenceu.

Foi de facto pena não ter seguido o meu instinto na bilheteira que me dizia que um filme que em Portugal se chama "Ponha aqui o seu dentinho" não deve ser grande coisa…

Mas nem tudo é mau. Pontos para o Sr. Glorioso, director de casting e o professor de ciências no filme. Mas parabéns só por ser (do) Glorioso. E não pelo casting que fez. Nem pela sua interpretação como professor de ciências…

E pontos para a menina do Team Jacob. Porque no fundo fez aquilo que apetecia fazer a todos - dar com marretas na cabeça daquela gente. Mas de todos mesmo. Inclusive da minha, que vou ver filmes que têm pontuações de 3,3/10 no site do IMDb.

Ah, gostei muito do facto da imagem panorâmica que aparece do Rio de Janeiro ter sido retirada de um filme de 1958. Achei um pormenor muito interessante. Não percebo mesmo nada de cinema, mas na minha cabeça haveriam hoje em dia milhares de maneiras de colocar uma paisagem de fundo. Se calhar era só um filme de eleição do realizador. É por estas coisas que gosto de ler os créditos no fim.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eu disse que ia, não disse?

Foi aqui. Na altura não pensei que fosse demorar tanto tempo, mas enfim.



Em menos de 3 semanas estarei a cumprir o sonho de conhecer a cidade que nunca dorme, a cidade que Sinatra cantou. Está tudo marcado, viagem e estadia (ainda que me tenha enganado a marcar e tenha acrescentado um dia à viagem… ups…). Agora já é real. Agora tenho cuidado redobrado a atravessar passadeiras.

Estou muito entusiasmada com a ideia de cruzar o Atlântico (apesar de ter que passar hoooras num avião) mas principalmente entusiasmada com a ideia de subir ao Empire State Building, de passear em Times Square ou no Central Park, de conhecer Chinatown e a Estátua da Liberdade. De passear na 5th Avenue, andar de metro e de taxi. Entusiamada só com a ideia de lá estar.

Claro que há sempre um senão e, apesar de ir viajar com a minha amiga do peito, e de estarmos ambas muito entusiasmadas com a viagem, tenho pena da ausência de um certo companheiro de viagem. Enfim, fica para a próxima vez que lá vá.

Ah, Mónica, fica já ali na barra esquerda a previsão do tempo, para podermos ir controlando. =)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Caderneta de Cromos

Já vai sendo tarde para vir falar de uma rubrica de rádio que toma conta de grande parte da minha vida - a Caderneta de Cromos de Nuno Markl nas manhãs da Comercial. Auto-denomina-se como a enciclopédia definitiva sobre o que nos deliciava nos anos 70 e 80. Passa todas as manhãs às 8h45 e 9h45.

Na minha opinião trata-se de um trabalho genial de Nuno Markl, obviamente abrilhantado com a participação do Pedro Ribeiro, da Vanda Miranda e do Vasco Palmeirim. Ah, e com o David Fonseca no genérico.

A verdade é que, não tendo rádio em casa e sendo as minhas viagens de carro matinais de 10 minutinhos apenas, eu ouço as emissões da Caderneta através do podcast do iTunes (a propósito, há muito tempo que é #1 no top nacional).



Ouço até muitas vezes, quando não está a dar nada de jeito na TV, ou em loop quando ando a fazer limpezas. Um bocadinho esquizofrénico…

Para além disso, é fundamental seguir a Caderneta através da página oficial no Facebook. É aqui que nascem muitos dos temas abordados, é aqui que se trocam ideias e imagens. Vale a pena seguir!

Depois veio o livro. Uma pérola que todos os filhos dos anos 70 e 80 devem ter. Comprei-o assim que foi anunciada a pré-venda. Tive direito a cromos, a um tubo de Cola Cisne e a convite para o evento de lançamento na FNAC do Colombo. Fui com o meu namorado e o meu Cubo Mágico, estive lá até às 4 da manhã, trouxe autógrafos e alguns dedos de conversas trocados. Infelizmente não tenho imagens (assim como assim, o mar de gente era tanto que não vi nada do que lá se passou, para manter a boa tradição radiofónica). Fica o vídeo da Comercial.

Para terminar, a cereja no topo de bolo será:

- FESTA DE LANÇAMENTO NO URBAN BEACH EM LISBOA, 12/10 (presença garantida por mail)



Mais informações aqui.

- CADERNETA DE CROMOS AO VIVO NO COLISEU DE LISBOA, 15/11 (bilhetes comprados!!)

Mais informações e bilhetes à venda aqui.

E pronto, como nota pessoal sugiro a organização de karaokes infernais entre amigos ou familiares, enquanto se lê o livro e se houve os podcasts. Quem sabe até se pode colar os cromos ao mesmo tempo. Os meus já estão colados há muito tempo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Resident Evil: Afterlife

My name is Alice. I had worked for the Umbrella Corporation. Five years ago, the T-Virus escaped, and everybody died. Trouble was... they didn't stay dead.


No sábado passado, após uma grande tampa na bilheteira do CCB, decidimos ir ver o Resident Evil. Antes de mais, importa dizer que eu sou uma GRANDE fã de Resident Evil.

"Resident Evil: Afterlife" cumpre na perfeição o seu papel de quarto volume desta saga. Um filme com uma banda sonora excelente, é talvez um pouco mais lamechas que os outros. O 3D ajuda muito à espectacularidade do filme, mas a verdade é que o filme cativa logo a sua audiência por ter o início mais espectacular dos últimos tempos. Para não ser spoiler, digo só que é amazing!!

Como sempre, não faltam zombies (inclusive os famosas cães zombies), cenas de grande acção - entenda-se porrada da boa - e, claro, Mila Jovovich de volta ao papel de humana.

Recomendo vivamente que vejam o filme, especialmente os fãs da saga. De realçar a maravilhosa cena em que Alice (Mila Jovovich) e Claire (Ali Larter) lutam com o Axeman num balneário. Água a cair, mulheres bonitas a correr sob uma "chuva" forçada… Breathtaking… Para além disso é importante dizer que melhor que um filme onde há uma Jovovich, só um filme onde aparecem muitas! Belas cenas de luta entre a Umbrella Corporations e os clones de Alice.

Achei espectacular o facto do elemento de ligação do filme ser a ausência de cor - imagens sombrias, basicamente cinzentas ou brancas - sempre com um pequeno apontamento de vermelho, a lembrar o símbolo da Umbrella Corporation, que é um chapéu de chuva vermelho e branco. Gostei desse pormenor, gostei especialmente das várias formas como o fizeram.

Para quem viu: repararam que os zombies agora morrem com tiros noutros sítios que não na cabeça? Será falha?…


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

No Dia do Animal, um aniversário muito especial


Liguei a televisão agora e descobri, num golpe do acaso, que hoje o Snoopy faz 60 anos. Pode parecer uma informação perfeitamente desnecessária, mas para mim o Snoopy foi um verdadeiro companheiro durante a minha infância.

Tive a SORTE do meu pai ter aquela que me parecia a melhor profissão do mundo durante os meus primeiros anos de vida: era vendedor de material de escritório. Isto (que pode justificar a minha loucura por canetas, blocos, borrachas e afins) significava na prática que abundava material de mostruário lá em casa de tudo o que eram os bonecos animados da altura. E um dos meus favoritos foi sempre o Snoopy.

Para quem conhece pouco sobre esta personagem, aqui fica alguma informação da Wikipedia (completo aqui):

Snoopy aparece pela primeira vez numa tira de 4 de Outubro de 1950. Schulz originalmente ia chamar o cão de "Sniffy", até que descobriu que esse nome já era usado noutra banda desenhada (tirinha). Snoopy foi durante dois anos uma figura silenciosa, agindo como um cão real (caminhava sobre as quatro patas), mas, em 19 de Outubro de 1952, ele verbalizou os seus pensamentos aos leitores pela primeira vez através de balões; Snoopy tinha também a capacidade de entender tudo o que as restantes personagens dos Peanuts, com quem interagia, diziam. Schulz, após esta data, passou a incluir essas características na sua banda desenhada.
Snoopy é um cão extrovertido com complexo de Walter Mitty, com muitas virtudes. A maior parte delas não são reais, mas sonhos que fazem parte do seu mundo de fantasia, que aparecem quando Snoopy dorme no telhado da sua casota.
Muitos dos momentos memoráveis dos "Peanuts" ocorreram durante esses sonhos nos quais ele era um escritor: o seu eterno abrir da mala onde está a máquina de escrever. "Estava uma escura e tempestuosa noite..." foi tirado de uma história de Edward George Bulwer-Lytton escrita em 1830 chamada Paul Clifford. O contraste entre a existência de Snoopy no mundo dos sonhos e de Charlie Brown no mundo real é o centro do humor e da filosofia de Peanuts (ver ex: Título de um livro: "A vida é um sonho, Charlie Brown").
Schulz, numa entrevista em 1997, disse o seguinte acerca do carácter do Snoopy: "ele tem que sair do seu mundo de fantasia para sobreviver. Por outro lado, se assim fosse ele levaria uma vida miserável e aborrecida."


Muitos parabéns ao Snoopy! E também a todos os cães do mundo, especialmente aqueles que esperam um lar que os acolha.