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domingo, 6 de maio de 2012

The Hunger Games - Livro III - A revolta


O terceiro livro da trilogia de Suzanne Collins foi mais uma leitura favorita de abril. Um último livro, como conclusão da história, é sempre aguardado com impaciência. Não era difícil prever que ia acabar bem, a questão aqui era mais como e, na verdade, o que era acabar bem.

Este não o consegui ler em 24 horas como este ou este, mas só porque não tive oportunidade. Gostei tanto dele como dos outros (com o segundo a ficar definitivamente como o meu preferido). O terceiro livro foca-se na organização dos rebeldes, opositores ao regime e toda a sua estratégia para derrubar o Capitólio e libertar o povo de Panem, em particular os que vivem nos Distritos oprimidos. A história continua a ser contada pela Katniss Everdeen, a vencedora dos 74º Jogos da Fome, oriunda do Distrito 12, e agora símbolo dos rebeldes.

A história deste livro cativou-me por duas razões essenciais:

  1. toda a estratégia dos rebeldes, os avanços e recuos, os objetivos da maioria e os (pouco éticos) de alguns, as armas e toda a tecnologia envolvida;
  2. a fragilidade de um povo (no caso os habitantes do Capitólio), que depende totalmente de outros para sobreviver (os dos Distritos), sem lhes dar qualquer importância e sem se dar conta da manipulação total que sofrem por parte do seu Governo.


Claro que A Revolta continua a dar ênfase às dicotomias românticas de Katniss, aos seus devaneios, inseguranças e fragilidades. Mas também expõe valores muito interessantes de lealdade, amizade e de entrega total a um ideal.

Foi sem dúvida uma história de que gostei, e fico contente que possa pôr algumas questões nas cabeças dos jovens que a leiam (que, no final de contas, são o seu público-alvo). Como disse o Bruno Aleixo um dia "a cabeça é p'a pensar, é p'a pensar!" e este conjunto de livros pode ser o gatilho que ponha muitas cabeças a pensar. Assim o espero.

domingo, 22 de abril de 2012

The hunger games - Livro II - Em chamas


Antes de mais, voltei a fazer a mesma coisa - li o terceiro livro antes de vir escrever a minha opinião sobre o segundo. Não foi de proposito, mas a verdade é que não tive tempo para sentar-me e escrever.

Em relação ao livro de Suzanne Collins, gostei muito. Fico contente de o ter feito sem ver filmes sobre ele, porque isso sem dúvida ajuda a libertar a imaginação. E talvez por isso tenha gostado mais do segundo livro.

As primeiras páginas, confesso, irritaram-me um bocadinho. Sempre a situar a história, a reintroduzir as personagens. Achei muito desnecessário, especialmente para quem lê os livros seguidos.
Mais uma vez, li o livro em 24 horas. Foi no fim-de-semana da Páscoa, e sem nada para fazer comecei a lê-lo na sexta-feira e acabei-o no sábado. A história foi mais uma vez de tal forma envolvente que era completamente impossível parar.

O segundo livro apresenta uma Katniss e um Peeta vitoriosos, um Gale que se sente traído, um Capitólio enfurecido com a perspetiva de rebelião. E como o poder usa os seus trunfos para manipular as vozes dissidentes, e como isso, com vontade, não chega a ser possível. E como as pessoas se podem entregar a uma causa, sacrificar a sua própria vida se preciso for.

E não há dúvida que é por aí que esta história me ganha: pelo lado de vontade de lutar contra o status quo (ouvi tantas vezes esta expressão hoje à tarde que não resisto a usa-la aqui).

Mais uma vez, uma história bem pensada e bem estruturada, com um lado futurista e de ficção científica muito interessante. Mas também, e há que dizê-lo, mais girly: "ai, não sei se gosto mais caçador ou do padeiro".

Enfim, uma história interessante, com um lado visual tão forte que penso que dará um filme mais espetacular que o primeiro.

Como já li o terceiro, revisão em breve - espero.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

The Hunger Games - O primeiro livro

Antes de mais, um pequenino disclaimer: Vi o filme antes de ler o livro, e já li o segundo livro antes de escrever este post.

Posto isso, o que é que achei do livro?
Genericamente, sobre a história, não vou acrescentar muito mais do que escrevi aqui.
Li o livro em pouco mais de 24 horas, e tive sérias dificuldades em fazer pausas. Se soubesse o que sei hoje, tinha-o lido de certeza antes de ver o filme, porque afinal era possível lê-lo a tempo.

Gostei do livro, e gostei principalmente de perceber melhor alguns aspetos que o filme não explora muito - qual era a verdadeira história de Panem (o país que sucedeu aos EUA), como é que funcionavam as inscrições extras para a ceifa, qual era a origem e o atual estado da amizade Katniss/Gale. Qual era o verdadeiro intuito do Peeta.

Todas estas coisas são altamente exploradas no livro, para além de outras histórias exclusivas, como o que acontece aos desertores e o aparecimento de mutantes. E mais não digo para não estragar.

Dito isto - os contras. Tenho a certeza que perdi muito da emoção do livro por já conhecer a história, e talvez tenha sido por isso que gostei mais do filme. Por outro lado, achei a escrita mesmo muito juvenil, algo que o filme não me tinha suscitado (acho até que o filme não será adequado a um público muito jovem). Susanne Collins escreveu este livro para miúdos, e acho que nunca tinha sentido tanto isso num livro.

Recomendo, pelo lado de ficção científica que tem, pela história de evolução/revolução que apresentam dos atuais EUA, mas tenham em mente que não deixa de ter como pano de fundo uma miúda de 16 anos que não sabe se gosta mais do companheiro de sempre ou do parceiro que a acompanha agora.

Um dia destes escrevo sobre o segundo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Atualizações

Têm sido dias muito preenchidos. Tanta coisa para vir aqui contar e tão pouco tempo para escrever. Antes de acabar de escrever sobre as maravilhosas férias (embora curtas) que tive no Brasil, aqui ficam algumas ideias soltas.

Alegria



Na passada quinta-feira fui ver o Cirque du Soleil. Quem me conhece sabe que não sou a maior fã de circo: não aprecio palhaços, detesto ver a maneira como são tratados os animais. Mas este é um circo diferente, que tinha muita curiosidade em ver. Porque não tem animais, pelas críticas que recebe, e porque tive uma colega em ERASMUS que estava ligada ao Cirque du Soleil e que falava daquilo com uma paixão contagiante.
Fui ver, em boa companhia, e a nossa opinião foi unânime: que espetáculo. Vim de lá completamente maravilhada e, acima de tudo, muito impressionada. Não tem os preços mais acessíveis do mundo, mas não há dúvida que vale a pena (e felizmente comprámos os bilhetes ainda antes do aumento do IVA para 23%).
É difícil descrever todo o evento, é muito rico do ponto de vista artístico, muitos saltos, muitas acrobacias. E não é que até os palhaços tinham muita pinta?
Achei, acima de tudo, que estava extremamente bem encadeado. É um espetáculo muito fluido, muito orgânico. Gostei muito e espero poder ver outros espetáculos desta companhia com origem no Canadá.


O Caderno de Maya


Foi uma prenda de Natal (mil vezes obrigada à Mónica) e uma grande companhia em férias. O primeiro livro que li de Isabel Allende (o segundo há de iniciar-se hoje) e fiquei agradavelmente surpreendida.
O livro tem uma escrita tão envolvente que dei por mim muitas vezes a tratar a Maya (personagem principal do livro) por tu, ou a contar as suas aventuras como se estivesse a contar a história de uma amiga.
Gostei muito e recomendo vivamente a sua leitura. Como tenho a sensação de que tudo o que disser sobre o livro será demasiado spoiler, deixo só a citação do texto que se encontra na contracapa e das críticas que vi aqui.

"Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo. Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa feitiço, ilusão, sonho, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer."
O Caderno de Maya de Isabel Allende

Críticas de imprensa

Se Salvador Allende defendeu o Chile com a vida, Isabel Allende, sua sobrinha, defende-o até hoje com as suas palavras.
Joana Emídio Marques, Diário de Notícias

No estilo único de Isabel Allende, este é um livro sobre como o regresso ao passado e a redescoberta de nós próprios podem ser a nossa única salvação.
Ana Daniela Soares, Antena 1

O Caderno de Maya marca o regresso da aclamada escritora e não pode deixar de ser devorado página a página.
Destak

No novo livro aborda mais um drama a que a sua família não escapou: desta vez, a viagem é ao mundo da droga.
Nova Gente

Um livro para pôr os pés na terra e voar com a imaginação.
Fnac.es

Ninguém conta histórias sobre mulheres fortes de um modo tão apaixonante como Isabel Allende.
Cosmopolitan

A escrita de Isabel Allende é (…) criativa, divertida e convincente. As suas personagens são fascinantemente detalhadas e humanas.
People

Instantaneamente sedutora, luxuosamente sensual e descaradamente romântica.
Chicago Sun-Times

domingo, 25 de setembro de 2011

Caderneta de Cromos Contra-Ataca

Desde que foi anunciada a pré-venda no site da FNAC que eu estava ansiosa pelo lançamento do segundo volume do livro da Caderneta de Cromos (que para quem não sabe é uma rubrica do programa da manhã da Rádio Comercial, escrita pelo Nuno Markl). E na última sexta-feira lá me chegou esta beldade às mãos.


A única coisa que aguardava mais que o livro era o seu lançamento, e na sexta-feira à noite, mesmo com o Benfica a jogar com o Porto pelo primeiro lugar, lá fui eu para a FNAC do Colombo, para assistir à sessão que iria contar com a presença do Nuno Markl, da ilustradora Patrícia Furtado e da representante da Editora Objectiva.


Desta vez, ao contrário do lançamento do primeiro livro, fiquei na segunda fila e consegui ver tudo o que aconteceu. Foi muito divertido, como se esperava. E com direito a algumas novidades:
  • A festa de lançamento do livro em Lisboa não será num bar todo chique como foi a do primeiro mas sim no pavilhão da Escola Secundária de Benfica (esse lugar mítico onde aconteceram tantos dos cromos que ouvimos e lemos) e em princípio será para cada um envergar o seu mais vintage estilo dos anos 70 e 80;
  • A festa de lançamento do livro no Porto também será num lugar mítico dos cromos, a adega do Porto Sandman;
  • Para o ano haverá mais um brinquedo cromo. Depois do Jogo da Glória, agora é a vez de... action figures da Caderneta de Cromos, feitas pela Maia e Borges, a mesma que fez tantos bonecos da nossa infância.

Todas as revelações foram recebidas com calorosos aplausos e grande satisfação por parte dos presentes.

Finda a apresentação, foi a altura da fila para os autógrafos e o tão aguardado Toffee Crisp que esperava cada um (e que eu, heroicamente, não comi e trouxe para casa).


Para a semana (na quinta-feira, dia 29) há nova apresentação, desta vez na FNAC do Chiado, com toda a equipa das Manhãs da Comercial, às 20h30. Eu com grande pena minha não poderei lá estar, mas vai ser certamente mais uma noite bem passada para os que puderem.

Quanto ao livro, é sem dúvida um must have para os fãs da rubrica. Ah, e tem prefácio do Júlio Isidro, que só por isso deve ser razão suficiente para não o deixar passar ao lado. E recordações de infância da restante equipa, desde fotos, bilhetes desportivos e de cinema, autógrafos, cartas de amor e páginas de diários, entre outras preciosidades. E os cromos já são autocolantes.

domingo, 20 de junho de 2010

José Saramago


A primeira vez que fiquei completamente overwhelmed com o final de um livro, a primeira vez que ler as linhas finais de uma história provocaram em mim uma sensação quase orgásmica foi quando li o final de Memorial do Convento. Memorial do Convento foi o meu livro preferido durante muito tempo, até que li outro livro que me provocou esta sensação ao cubo. Mais uma obra de Saramago, desta vez o Ensaio sobre a Cegueira.

Recebi a notícia da sua morte no carro, e confesso que me custou a acreditar. Apesar da sua idade avançada, do seu debilitado estado de saúde, morria o meu escritor favorito, do qual apenas li três obras até ao momento, mas do qual tenho uma longa lista ainda para conhecer.

Com todas as suas qualidades e defeitos, morreu um génio, um revolucionário. Saramago não se conformava, reclamava, apontava, criticava. Ensinou todos quantos o liam a pensar, a desenvolver uma consciência crítica.

Por isso tudo, este não deixa de ser um momento difícil.

Um adeus ao homem. Porque o verdadeiro Saramago ficará sempre entre nós, assim queiramos perpetuar a sua obra.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Fui eu que disse isto?

Tenho andado a viver em casas alugadas desde que vivo por conta própria. Muitas vezes penso que, tal como estão as coisas hoje em Portugal, é irracional pagar uma renda. Com o mesmo montante mensal, compra-se uma casa ao banco. Mas a verdade é que me agrada o carácter transitório do aluguer. Agrada-me ainda mais o carácter subversivo do aluguer: optar por não dever nada à banca, em Portugal, é tão subversivo como optar por um casamento de amor na Índia. Desmorona-se o sistema.

Não, foi Gonçalo Cadilhe, no seu livo 1 KM DE CADA VEZ. Mas podia ter sido eu...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Van Gogh

Alguém sabe onde posso encontrar um livro com as cartas de Van Gogh ao seu irmão Theo?