Porque hoje é o último dia do mês é também o dia em que acaba esta maratona de posts que decidi fazer em fevereiro. Foi bom para ganhar embalo, mas admito que um post por dia é um bocadinho demais para o tempo que tenho disponível.
Posto isto, e porque hoje é o último dia do mês mas podia não ser, aqui fica um vídeo que explica a existência de anos bissextos. Para aprender ou recordar porquê que noutro ano ainda podíamos estar apenas a desejar que chegasse o dia de S. Receber.
A um dia da cerimónia dos Oscars, fui ver mais um dos possíveis melhores filmes deste ano: Django Libertado, como foi batizado em terras lusas. Estava muito ansiosa para ver este filme, tal era a quantidade de pessoas que me tinha dito bem dele, mas também tal é a polémica que o rodeia.
Antes de mais: gostei muito!
Este é mais um filme do grande Quentin Tarantino e claro que por isso podemos logo contar com duas coisas: vamo-nos rir muito e vamos descobrir que afinal as pessoas têm muito mais litros de sangue do que aquilo que pensávamos.
Django Unchained fala duma época pré guerra civil americana, em que a escravatura ainda é admitida nos estados do sul, uma época onde pessoas eram vendidas como carga e usadas como os seus donos bem entendessem. O filme conta com um elenco de luxo - Jamie Foxx, Christoph Waltz e Leonardo DiCaprio, cada um deles a abrilhantar a história com as suas atuações.
Muito resumidamente, porque seria uma pena estragar-vos a experiência de verem o filme, o filme conta a história de um dentista alemão, caçador de recompensas e anti-escravatura, que compra e liberta um escravo para obter a sua ajuda para encontrar um trio de procurados, e acaba a ajudá-lo a encontrar a sua mulher.
O filme tem cenas brutais envolvendo escravos: chicoteamentos, lutas de escravos (como as lutas de cães de hoje), torturas, tiroteios. Mas muito humor, planos diferentes e, claro, sangue.
É violento? É! Mostra as barbaridades que se faziam aos escravos os EUA? Mostra! Mas a realidade é que tempos houve onde a vida de pessoas, apenas pela cor da sua pele, era violenta e cheia de barbaridades. E quanto às polémicas de que o filme incita ao racismo (as action figures do filme foram proibidas o Ebay), o que eu acredito é que nunca devemos esquecer erros do passado. Relembrar é não esquecer.
Vejam o filme e tirem as vossas conclusões. O filme está com 8,6/10 no IMDb, e como sempre, aqui fica o trailer:
1. Soja estufada com legumes e arroz
2. Legumes cozidos com tortilha de batata
3. Almôndegas de soja com cogumelos e puré de batata
4. Feijoada de soja com arroz
5. Nuggets de bróculos com couscous
Ora aqui estão as minhas marmitas da semana. Uma semana, diga-se, com muito pouco tempo para as preparar.
Duma parceria entre a Junta de Freguesia da Ramada e a Escola Secundária da Ramada e o GTAAR, nasce no próximo dia 20 de fevereiro uma Oficina de Teatro.
Mais do que ser um grupo de teatro, esta oficina pretende compreender todas as atividades necessárias para a montagem de um espetáculo - representação, dança e canto, cenários, guarda-roupa, luzes, entre outras atividades. Há por isso espaço para todos os que gostam de teatro, para todas as idades.
Primeira reunião para todos os interessados, 20 de fevereiro, pelas 20h30 na sede da Junta de Freguesia da Ramada.
Aqui estão as fotos das minhas marmitas desta semana. Na quinta-feira fui desencaminhada pela minhas colegas para ir almoçar fora, por isso lá ficou a marmita de quinta para sexta-feira.
1. Feijoada de soja com arroz
2. Bolonhesa de soja e cogumelos com feijão verde
3. Nuggets de bróculos com couscous e espinafres salteados
4. Legumes cozidos com salsichas no forno
Férias nos EUA é sinónimo de fast food. Para mim é! Mas não há nada mais complicado que regressar a uma rotina saudável depois de passar uma semana a comer burgers, batatas fritas, pizzas e donuts.
Para quem precisa de matar saudades, ou simplesmente para os gulosos, eis uma sugestão de um dinner quase americano em Lisboa - o American Music Burger. Este dinner fica em Alvalade, no Largo Machado de Assis, número 1, numa zona bem acolhedora (ou que já foi ou que poderia ser).
Este restaurante clama para si o melhor burger do mundo mas sobre esse, como sabem, não tenho nada a dizer. O menu é diversificado, e vai dos burgers aos bifes, massas e saladas.
O QUE COMI:
Claro que fui lá para comer o burger vegetariano. É bom, mas não é extraordinário. O pão é quase um pão de leite, o que sinceramente, me pareceu uma combinação vencedora. Todos os burgers vêm com dois acompanhamentos (entre batatas, arroz e espinafres salteados com alho). Comi as batatas e os espinafres, e sem dúvida foram o melhor do prato.
Para acompanhar batido de morango (mas há alguma coisa que ligue melhor com burgers e batatas?) e para finalizar um waffle com mel e canela - quentinho e delicioso!
PONTOS FORTES:
Para além da comida, é bem localizado, bem decorado, boa comida, preços acessíveis.
PONTOS FRACOS:
Não tem zona para não fumadores, o que pode ser incomodativo. A música tem uma presença forte, mas enquanto lá estivemos a escolha recaiu sobre o CD ao vivo do João Pedro Pais - nada contra o rapaz, mas pareceu-me uma escolha musical preguiçosa.
Esta era exatamente a vista que eu tinha do lugar onde estava.
No sábado fui ao cinema ver um filme do ano passado, que estava com muita pena de não ter conseguido ver no cinema. Felizmente ainda há duas salas em Portugal com o cinema em cartaz, e uma delas era no C. C. Alegro.
Cloud Atlas é um filme de Lana e Andy Wachowski (de Matrix e as suas sequelas e V for Vendetta, por exemplo) e Tom Tykwer (de Perfume: The Story of a Murderer, por exemplo).
A sinopse oficial do filme caracteriza-o completamente:
Uma exploração de como as ações de vidas individuais têm impacto noutras no passado, presente e futuro, ao mesmo tempo que uma alma é transformada de assassino a herói, e um ato de bondade ondula através dos séculos para inspirar uma revolução.(tradução minha)
A história do filme passa-se em 6 tempos diferentes, do século XIX a uma era pós-apocalíptica, com diversos fios condutores que ligam todas as histórias e que, no fim, justificam toda a trama (a música, a escravatura, a energia nuclear, mas acima de tudo, as relações humanas, os atos de bondade e de malvadez).
Cloud Atlas conta ainda com um elenco de luxo – Tom Hanks, Halle Berry, Jim Broadbent, Hugo Weaving (sim, o Mr. Smith, que faz de mau como ningém), Jim Sturgess, Doona Bae, Ben Whishaw, James D'Arcy, Zhou Xun, Keith David, David Gyasi, Susan Sarandon e Hugh Grant – e uma banda sonora impressionante. E também fotografia, é preciso dizer.
Foi um filme que me prendeu à cadeira do início ao fim. É um filme nada previsível, num enredo bem pensado e bem montado, que nos aponta uma série de fragilidades do ser humano e que nos faz pensar naquilo que temos hoje como sociedade. A escravatura atual será assim tão diferente da escravatura do século XIX? E para onde é que vamos?
Recomendo muito que vejam este filme. É daqueles cheio de citações boas para usar no dia a dia (quando é que passo a tomar nota destas coisas?...). Está classificado no IMDb com uma nota de 7,9/10, e como sempre fica o trailer:
Já conhecem este novo projeto, os Ultraleve, com o Nuno Figueiredo dos Virgem Suta e o Bruno Vasconcelos dos Pinto Ferreira?
Eu cá gosto muito desta música, mas ainda não me decidi quanto à letra. Chatas? Nós? Não percebo...
A chata - Ultraleve
Dizes que não gostas de mentiras
Que estás farta de conversas
Que és bem diferente das outras
Que me andam a rondar
Dizes que és de outra colheita
Duma casta apurada
Que teu sangue em pouco ferve
Basta-me para ti olhar
Teimas que sou como os outros
Que não se aproveita um só
De tão previsíveis serem
Homens até te dão dó
Dizes que não te mereço
Mas não arredas teu pé
Ainda agora aqui cheguei
E olha, voltava pró café
Não me venhas com conversas
Outra vez a mesma fita
Não aguento a desdita
És uma chata
Basta tanta conversa barata
Não vale nem a beata
Deste cigarro que fumo
És uma chata
Dizes que não gostas de ilusões
Teus sonhos eram outros
Que estas farta dos serões
A navegar na Internet
Desejas um novo rumo
Já baixaste o salva-vidas
E à força queres-me ao leme
No teu mar de frustrações
Mas se eu sou igual aos outros
O que esperas tu de mim?
Antes só que em companhia
De quem se diz tão ruim
Sou má peça eu bem sei
E nunca te escondi
Mas também nunca te dei
Menos do que prometi
Não me venhas com conversas
Outra vez a mesma fita
Não aguento a desdita
És uma chata
Basta tanta conversa barata
Não vale nem a beata
Deste cigarro que fumo
És uma chata
Cada vez há mais pessoas a recorrer às marmitas para o almoço, seja para poupar ou por falta de alternativa. Todos os sábados a partir de agora venho mostrar aqui as minhas escolhas de almoço da semana e para que, quem sabe, possam servir de inspiração para quem precise de preparar refeições vegetarianas, ou para aqueles que queiram simplesmente variar.
Aqui ficam então as fotos da semana:
1. Feijoada de soja com arroz
2. Legumes cozidos com tortilha de batata
3. Douradinhos de legumes com arroz de cogumelos e espinafres salteados
4. Medalhões de espinafres e queijo com feijão verde
Excecionalmente, esta semana não houve almoço na sexta. A garrafa de água, como verão, vai sempre à segunda e volta sempre à sexta, para lavar. Para a semana há mais!