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domingo, 7 de abril de 2013
O que pensam os portugueses de Portugal
É interessante ver o documentário que o ator Diogo Morgado (parece que é Hot Jesus, para os amigos) fez no ano passado, a propósito da iniciativa "Portugal, O Melhor Destino".
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Aristides de Sousa Mendes - O Cônsul de Bordéus
Tenho deixado alguns filmes sem o seu devido lugar de destaque aqui no meu blog. Falta-me o tempo livre para escrever, e depois passa uma semana e já acho que não vale a pena.
Mas este não pode mesmo ficar sem referência.
O Cônsul de Bordéus é um filme sobre Aristides de Sousa Mendes, o herói português que salvou milhares de judeus durante a segunda guerra mundial através do seu cargo diplomático, mas que, infelizmente, é ainda tão desconhecido entre a maioria dos seus compatriotas.
O filme, de João Corrêa e Francisco Manso, conta com um elenco de luxo (Vítor Norte no papel principal, Carlos Paulo como o rabino, Leonor Seixas, Laura Soveral, Pedro Cunha, Joaquim Nicolau, São José Correia, Manuel de Blas e Miguel Borines) e uma banda sonora impressionante para contar a história do cônsul. Em plena guerra, com claras instruções do governo português para selecionar os merecedores de visto para entrar em Portugal, com ordens expressas para não passar vistos a judeus, e perante o desespero dos refugiados e perseguidos, Aristides de sousa Mendes fez-se valer da sua posição e do poder que o cargo lhe conferia para autorizar a entrada de milhares de judeus em Portugal. Trinta mil visto, mais precisamente, dos quais cerca de dez mil judeus.
Foi em 1940 que, aconselhado pelo Rabino Jacob Kruger, decidiu desobedecer à famosa circular 14, de Salazar, e conceder os vistos que viriam a ser a única salvação para milhares de pessoas. O filme retrata ainda a determinação do homem que, depois de afastado do cargo por não cumprir ordens superiores, conduz ele próprio uma coluna de carros com refugiados, conseguindo que estes atravessem a fronteira com Espanha, valendo-se da falta de comunicação a que um dos postos fronteiriços se encontrava remetido.
A história, como qualquer biografia ou relato de acontecimento histórico que se preze, é conduzida através da história pessoal de uma família (suponho que fictícia), no fundo um dos muitos exemplos das histórias reais que se cruzaram com a história do cônsul. Bonita e que emociona.
O filme relata ainda o facto de ter sido afastado do cargo, mas não as penalizações e todas as represálias que o governo lhe impôs. Nem que foi a comunidade judaica em Lisboa que o ajudou a ele e à sua numerosa família, nem que a hipocrisia do Estado Novo chegou ao ponto de lhe reconhecer os feitos finda a guerra, sem nunca porém o readmitir no corpo diplomático. Relembra-nos apenas de que morreu na miséria em 1954.
Aristide de Sousa Mendes, um homem de origem nobre, de fortes valores familiares (teve 14 filhos), viu a sua carreira diplomática ser reconhecida mais no estrangeiro que em Portugal mesmo antes da guerra, recebendo distinções oficiais belgas enquanto diplomata lá. Muitos foram os reconhecimentos e homenagens que recebeu lá fora após a guerra, mas só em 1986 o Estado português reabilitou o diplomata e pediu desculpas formais à sua família.
Era um filme mais que necessário, uma merecida e justa homenagem a Aristides de Sousa Mendes, e acima de tudo, a divulgação da vida de um herói esquecido e ostracizado. Mas para além disso, mais uma execelente obra do cinema português, um filme bomn que recomendo. Como sempre, no IMDB está com uma classificação de 6,7/10, e fica o trailer para vos aguçar a curiosidade:
Para mais informações sobre Aristides de Sousa Mendes.
Mas este não pode mesmo ficar sem referência.
O Cônsul de Bordéus é um filme sobre Aristides de Sousa Mendes, o herói português que salvou milhares de judeus durante a segunda guerra mundial através do seu cargo diplomático, mas que, infelizmente, é ainda tão desconhecido entre a maioria dos seus compatriotas.
O filme, de João Corrêa e Francisco Manso, conta com um elenco de luxo (Vítor Norte no papel principal, Carlos Paulo como o rabino, Leonor Seixas, Laura Soveral, Pedro Cunha, Joaquim Nicolau, São José Correia, Manuel de Blas e Miguel Borines) e uma banda sonora impressionante para contar a história do cônsul. Em plena guerra, com claras instruções do governo português para selecionar os merecedores de visto para entrar em Portugal, com ordens expressas para não passar vistos a judeus, e perante o desespero dos refugiados e perseguidos, Aristides de sousa Mendes fez-se valer da sua posição e do poder que o cargo lhe conferia para autorizar a entrada de milhares de judeus em Portugal. Trinta mil visto, mais precisamente, dos quais cerca de dez mil judeus.
Foi em 1940 que, aconselhado pelo Rabino Jacob Kruger, decidiu desobedecer à famosa circular 14, de Salazar, e conceder os vistos que viriam a ser a única salvação para milhares de pessoas. O filme retrata ainda a determinação do homem que, depois de afastado do cargo por não cumprir ordens superiores, conduz ele próprio uma coluna de carros com refugiados, conseguindo que estes atravessem a fronteira com Espanha, valendo-se da falta de comunicação a que um dos postos fronteiriços se encontrava remetido.
A história, como qualquer biografia ou relato de acontecimento histórico que se preze, é conduzida através da história pessoal de uma família (suponho que fictícia), no fundo um dos muitos exemplos das histórias reais que se cruzaram com a história do cônsul. Bonita e que emociona.
O filme relata ainda o facto de ter sido afastado do cargo, mas não as penalizações e todas as represálias que o governo lhe impôs. Nem que foi a comunidade judaica em Lisboa que o ajudou a ele e à sua numerosa família, nem que a hipocrisia do Estado Novo chegou ao ponto de lhe reconhecer os feitos finda a guerra, sem nunca porém o readmitir no corpo diplomático. Relembra-nos apenas de que morreu na miséria em 1954.
Aristide de Sousa Mendes, um homem de origem nobre, de fortes valores familiares (teve 14 filhos), viu a sua carreira diplomática ser reconhecida mais no estrangeiro que em Portugal mesmo antes da guerra, recebendo distinções oficiais belgas enquanto diplomata lá. Muitos foram os reconhecimentos e homenagens que recebeu lá fora após a guerra, mas só em 1986 o Estado português reabilitou o diplomata e pediu desculpas formais à sua família.
Era um filme mais que necessário, uma merecida e justa homenagem a Aristides de Sousa Mendes, e acima de tudo, a divulgação da vida de um herói esquecido e ostracizado. Mas para além disso, mais uma execelente obra do cinema português, um filme bomn que recomendo. Como sempre, no IMDB está com uma classificação de 6,7/10, e fica o trailer para vos aguçar a curiosidade:
Para mais informações sobre Aristides de Sousa Mendes.
domingo, 20 de junho de 2010
José Saramago

A primeira vez que fiquei completamente overwhelmed com o final de um livro, a primeira vez que ler as linhas finais de uma história provocaram em mim uma sensação quase orgásmica foi quando li o final de Memorial do Convento. Memorial do Convento foi o meu livro preferido durante muito tempo, até que li outro livro que me provocou esta sensação ao cubo. Mais uma obra de Saramago, desta vez o Ensaio sobre a Cegueira.
Recebi a notícia da sua morte no carro, e confesso que me custou a acreditar. Apesar da sua idade avançada, do seu debilitado estado de saúde, morria o meu escritor favorito, do qual apenas li três obras até ao momento, mas do qual tenho uma longa lista ainda para conhecer.
Com todas as suas qualidades e defeitos, morreu um génio, um revolucionário. Saramago não se conformava, reclamava, apontava, criticava. Ensinou todos quantos o liam a pensar, a desenvolver uma consciência crítica.
Por isso tudo, este não deixa de ser um momento difícil.
Um adeus ao homem. Porque o verdadeiro Saramago ficará sempre entre nós, assim queiramos perpetuar a sua obra.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Nuno Bettencourt
Se calhar isto até é uma parvoíce, nada de novo, mas como foi uma coisa que só descobri hoje e me deixou particularmente contente vou partilhar, e iniciar um movimento novo no meu blog. "Portugueses que dão que falar" pretende ser um espaço onde se destaquem brilhantes actuações de portugueses por esse mundo a fora, nas mais diversas áreas. Eu sei que este é um sentimento bem típico nosso - achamos que somos pequenos e com pouca importância, e por isso rejubilamos quando vemos um português ser bem sucedido "lá fora".
De qualquer forma cá vai...
Um dia destes, já não faço ideia onde, encontrei associado a uma banda sonora ou qualquer coisa desse género o nome Nuno Bettencourt. "Parece português", foi o que pensei, mas na altura não tinha internet e por isso não foi possível investigar o assunto. Hoje, a ver um dos muitos sites da série HOW I MET YOUR MOTHER (mais sobre o tema brevemente), encontrei mais uma vez este Nuno Bettencourt, e foi quando vi que este açoriano da Terceira já deu muitas cartas no mundo da música nos EUA.
Para os interessados, mais informações na sua página oficial ou aqui.
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