As boas sugestões são para seguir, está bem?
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sexta-feira, 1 de março de 2013
sábado, 29 de outubro de 2011
Grande vergonha
Governo Francês proibe vegetarianismo nas escolas
Quem acredita que os animais não são nossos para os comermos é agora em França um cidadão de segunda.
Um Decreto-Lei de 2 de Outubro de 2011 (1) determina que todas as refeições servidas em cantinas escolares em França devem conter produtos animais e que carne e peixe serão servidos com uma frequência mínina pré-estabelecida. Isto implica que por lei, daqui em diante nenhum vegetariano pode comer em nenhuma escola pública ou privada em França.
Seis milhões de crianças em idade escolar são agora obrigadas a comer animais, quer queiram quer não. Para muitas famílias almoçar em casa não é uma opção. No máximo, a um estudante vegetariano será permitido deixar o animal no prato e por conseguinte ficar com refeições desequilibradas.
Em seguimento de uma lei votada no ano passado pelo Parlamento Francês (2), medidas semelhantes serão tomadas em breve em relação a quase todos os serviços de catering, dos infantários aos hospitais, prisões e lares de terceira idade. O vegetarianismo terá sido por essa altura banido para uma grande parte da população.
Estas medidas querem, pretensamente, a todo o custo assegurar a qualidade nutricional das refeições. Carne animal é imposta como a única fonte de proteína e ferro e os lacticínios como as únicas fontes de cálcio, minimizando o facto de todos estes nutrientes serem obtidos tanto em qualidade como em quantidade em fontes minerais e vegetais. O facto de ser reconhecido internacionalmente que dietas vegetarianas cuidadas, incluindo dietas totalmente vegetarianas ou veganas, são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem trazer benefícios para a saúde na prevenção e tratamento de certas doenças e que dietas vegetarianas bem planeadas são adequadas para o indivíduo durante todas as fases da vida, incluíndo gravidez, amamentação, infância, adolescência e mesmo para atletas (3) é quase ignorado.
Nenhuma consideração prática garante uma proibição cega do vegetarianismo, mesmo nas cantinas onde a administração esteja disposta a oferecer alternativas vegetarianas ou veganas. Este decreto é, portanto, uma violação arbitrária dos direitos dos cidadãos franceses vegetarianos.
A União Vegetariana Europeia quer salientar que a decisão que muitos cidadãos tomaram de não comer animais não é um mero capricho dietético ou uma escolha inconsequente de uma estilo de vida, mas baseia-se para muitos numa visão profunda dos princípios de como os animais deveriam ser tratados. Um governo democrático não pode restringir arbitrariamente os princípios dos seus cidadãos ou a sua prática. A declaração dos direitos fundamentais da União Europeia, ratificada pelos estados membros incluindo a França, afirma que: todos têm o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito inclui a liberdade para mudar de religião ou crença e a liberdade, quer a sós ou em comunidade, em público ou em privado, de manifestar religião ou crença, em oração, ensino, prática e observância (4).
O debate público em torno dos direitos dos animais e o estatuto moral dos animais é tão activo em França como noutros países. Os cidadãos são livres de escolher a sua posição sobre estes temas, e aqueles que acreditam que em consciência não podem aceitar comer animais não podem ser discriminados.
Um governo não pode decidir um debate filosófico, ético e político restringindo os direitos daqueles que discordam com as suas posições. Desde há anos, a posição oficial do governo francês tem sido abertamente hostil ao vegetarianismo (5). O ministro francês da agricultura Bruno Lemaire, declarou em Janeiro de 2010 que a meta do governo e a sua política de nutrição pública era defender o modelo de agricultura francês e contrariar iniciativas como a encabeçada por Paul McCartney, aconselhando a redução do consumo de carne (6).
A União Vegetariana Europeia exige que os recentes decretos-leis governamentais proibindo o vegetarianismo em cantinas escolares sejam revogados e que o governo Francês respeite os direitos civis dos seus cidadãos vegetarianos.
Renato Pichler
Presidente da União Vegetariana Europeia (EVU)
--------------------------------------
Notas:
1. Decreto nº 2011-1227 de 30 de Setembro de 2011; fim de 30 de Setembro de 2011.
2. "Lei pela modernização da agricultura e pescas" publicado em 27 de Julho de 2010 .
3. Posição da American Dietetic Association
4. Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia, artigo 10.1
5. Um exemplo é o site mangerbouger.fr, onde o único conselho nutricional dado a um adolescente relativamente á sua vontade em tornar-se vegano é "para seu bem não siga essa dieta!"
(www.mangerbouger.fr/pro/IMG/pdf/guide_adolescents-2.pdf, página 11).
6. http://tinyurl.com/FlashLeFigaro
FONTE
Quem acredita que os animais não são nossos para os comermos é agora em França um cidadão de segunda.
Um Decreto-Lei de 2 de Outubro de 2011 (1) determina que todas as refeições servidas em cantinas escolares em França devem conter produtos animais e que carne e peixe serão servidos com uma frequência mínina pré-estabelecida. Isto implica que por lei, daqui em diante nenhum vegetariano pode comer em nenhuma escola pública ou privada em França.
Seis milhões de crianças em idade escolar são agora obrigadas a comer animais, quer queiram quer não. Para muitas famílias almoçar em casa não é uma opção. No máximo, a um estudante vegetariano será permitido deixar o animal no prato e por conseguinte ficar com refeições desequilibradas.
Em seguimento de uma lei votada no ano passado pelo Parlamento Francês (2), medidas semelhantes serão tomadas em breve em relação a quase todos os serviços de catering, dos infantários aos hospitais, prisões e lares de terceira idade. O vegetarianismo terá sido por essa altura banido para uma grande parte da população.
Estas medidas querem, pretensamente, a todo o custo assegurar a qualidade nutricional das refeições. Carne animal é imposta como a única fonte de proteína e ferro e os lacticínios como as únicas fontes de cálcio, minimizando o facto de todos estes nutrientes serem obtidos tanto em qualidade como em quantidade em fontes minerais e vegetais. O facto de ser reconhecido internacionalmente que dietas vegetarianas cuidadas, incluindo dietas totalmente vegetarianas ou veganas, são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem trazer benefícios para a saúde na prevenção e tratamento de certas doenças e que dietas vegetarianas bem planeadas são adequadas para o indivíduo durante todas as fases da vida, incluíndo gravidez, amamentação, infância, adolescência e mesmo para atletas (3) é quase ignorado.
Nenhuma consideração prática garante uma proibição cega do vegetarianismo, mesmo nas cantinas onde a administração esteja disposta a oferecer alternativas vegetarianas ou veganas. Este decreto é, portanto, uma violação arbitrária dos direitos dos cidadãos franceses vegetarianos.
A União Vegetariana Europeia quer salientar que a decisão que muitos cidadãos tomaram de não comer animais não é um mero capricho dietético ou uma escolha inconsequente de uma estilo de vida, mas baseia-se para muitos numa visão profunda dos princípios de como os animais deveriam ser tratados. Um governo democrático não pode restringir arbitrariamente os princípios dos seus cidadãos ou a sua prática. A declaração dos direitos fundamentais da União Europeia, ratificada pelos estados membros incluindo a França, afirma que: todos têm o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Este direito inclui a liberdade para mudar de religião ou crença e a liberdade, quer a sós ou em comunidade, em público ou em privado, de manifestar religião ou crença, em oração, ensino, prática e observância (4).
O debate público em torno dos direitos dos animais e o estatuto moral dos animais é tão activo em França como noutros países. Os cidadãos são livres de escolher a sua posição sobre estes temas, e aqueles que acreditam que em consciência não podem aceitar comer animais não podem ser discriminados.
Um governo não pode decidir um debate filosófico, ético e político restringindo os direitos daqueles que discordam com as suas posições. Desde há anos, a posição oficial do governo francês tem sido abertamente hostil ao vegetarianismo (5). O ministro francês da agricultura Bruno Lemaire, declarou em Janeiro de 2010 que a meta do governo e a sua política de nutrição pública era defender o modelo de agricultura francês e contrariar iniciativas como a encabeçada por Paul McCartney, aconselhando a redução do consumo de carne (6).
A União Vegetariana Europeia exige que os recentes decretos-leis governamentais proibindo o vegetarianismo em cantinas escolares sejam revogados e que o governo Francês respeite os direitos civis dos seus cidadãos vegetarianos.
Renato Pichler
Presidente da União Vegetariana Europeia (EVU)
--------------------------------------
Notas:
1. Decreto nº 2011-1227 de 30 de Setembro de 2011; fim de 30 de Setembro de 2011.
2. "Lei pela modernização da agricultura e pescas" publicado em 27 de Julho de 2010 .
3. Posição da American Dietetic Association
4. Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia, artigo 10.1
5. Um exemplo é o site mangerbouger.fr, onde o único conselho nutricional dado a um adolescente relativamente á sua vontade em tornar-se vegano é "para seu bem não siga essa dieta!"
(www.mangerbouger.fr/pro/IMG/pdf/guide_adolescents-2.pdf, página 11).
6. http://tinyurl.com/FlashLeFigaro
FONTE
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Burger Ranch

Sim, 100% vegetariano. Juntámos um fabuloso hamburger de legumes ao nosso molho secreto. Irá ficar surpreendido. Deliciosamente leve e saboroso.
Ontem tive uma agradável surpresa quando, por acaso e em mais um momento de matar a sede - com este calor têm sido muitos - reparei que o restaurante de fast food Burger Ranch tem um hamburguer vegetariano. Desde o desaparecimento do beanburguer do Burger King que havia um vazio ao nível da comida de plástico.
Por isso fica a sugestão. Para quem nunca viu nenhum, aqui têm a localização das lojas (para os vizinhos, há um no antigo Carrefour de Loures).
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Decisões recentes
Não são "life changing", mas são pequenas coisas que me vão acontecendo. Com a casa nova, é possível tomar algumas decisões, como por exemplo, não comprar mais ovos de galinhas criadas em gaiolas.
É daquele tipo de coisas que não custa nada, e que, quando penso nelas, vejo que representam para mim um grande passo civilizacional.
Existem milhares de palavras escritas sobre o tema. Todos já ouvimos falar das condições deploráveis em que vivem as galinhas cujos ovos comemos. Para mim só havia duas acções a tomar: ou deixava definitivamente de comer ovos - algo para o qual não me considero preparada neste momento - ou deixava de comprar ovos de galinhas "engaioladas".
A verdade é que o preço destes ovos é sensivelmente o dobro dos outros, mas acredito que é tudo uma questão de procura. Se as pessoas estiverem sensibilizadas para a questão, e se começarem a comprá-los, mais cedo ou mais tarde os preços irão ceder. Para quem nunca reparou todas as caixas de ovos que se compram têm, em letras mais ou menos pequeninas, indicado se são ou não de galinhas criadas em gaiolas.
Entretanto, vou me livrando de uma energia negativa de que não preciso para viver, do terror que acompanha a vida dos animais, e que, mesmo sendo céptica de mais para isto, acredito que inevitavelmente nos vem parar ao organismo.
Alguém quer seguir a sugestão?
É daquele tipo de coisas que não custa nada, e que, quando penso nelas, vejo que representam para mim um grande passo civilizacional.
Existem milhares de palavras escritas sobre o tema. Todos já ouvimos falar das condições deploráveis em que vivem as galinhas cujos ovos comemos. Para mim só havia duas acções a tomar: ou deixava definitivamente de comer ovos - algo para o qual não me considero preparada neste momento - ou deixava de comprar ovos de galinhas "engaioladas".
A verdade é que o preço destes ovos é sensivelmente o dobro dos outros, mas acredito que é tudo uma questão de procura. Se as pessoas estiverem sensibilizadas para a questão, e se começarem a comprá-los, mais cedo ou mais tarde os preços irão ceder. Para quem nunca reparou todas as caixas de ovos que se compram têm, em letras mais ou menos pequeninas, indicado se são ou não de galinhas criadas em gaiolas.
Entretanto, vou me livrando de uma energia negativa de que não preciso para viver, do terror que acompanha a vida dos animais, e que, mesmo sendo céptica de mais para isto, acredito que inevitavelmente nos vem parar ao organismo.
Alguém quer seguir a sugestão?
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Diário de férias: Alimentação
Vou fazer uma pequena pausa na descrição de Marraquexe e nas cidades que se lhe seguem, para falar sobre a alimentação que fizemos por terras marroquinas.
A verdade é que pode haver dois tipos de turista: aquele que vai para experimentar comidas típicas, e por isso recorre a bons restaurantes, e os que vão de mochila às costas e pretendem gastar o menor dinheiro possível. Nós, como se está já a ver, optámos pela segunda opção.
Começámos por fazer a primeira refeição em Marrocos num restaurante a sério, onde comemos Tagine, Cuscuz e Frango bem cozinhado (para aqueles que, entre nós, consideram o frango como um alimento), e claro, bem sentados.

Claro que isso rapidamente foi deixado para trás, e a nossa principal refeição transformou-se nisto:

Ou melhor, variávamos entre Panini (que no meu caso seria quase sempre só de queijo), dois belos jantar de falafel (num mesmo botequim de rua, onde também se comeram paninis) e pizza. Escusado será dizer que é assim, caros amigos turistas, que se arranjam desarranjos intestinais em terra alheias, tal e qual como veio a acontecer.
Nunca a ASAE fez tanto sentido para mim, quando como esperava pelo jantar ou pelo almoço e via os utensílios utilizados, a maneira como a comida estava guardada, as paredes que os rodeavam. Enfim.
O que é certo é que cheguei a jantar (na medina de Casablanca) por 5Dh - sabem o que é isso? Qualquer coisa como 0,44€.
Não viémos embora sem repetir a experiência do que é um verdadeiro restaurante marroquino.

Na medina de Fez fomos levados a um restaurante para turistas, claramente, com menus caríssimos (diga-se que menu com entradas, comida, sobremesa de fruta e bolo custava 200Dh, ±17,55€). A decoração, como se pode ver um pouco na fotografia, era de sonho.
Entretanto não posso deixar de registar um restaurante por onde passámos nesta nossa aventura, que foi o Earth Cafe Marrakech - um restaurante vegetariano onde comemos muito bem.
Para além disto a nossa alimentação consistia em abusar dos pequenos almoços, e parar a cada 2 ou 3 horas para beber café ou chá marroquino.
A verdade é que pode haver dois tipos de turista: aquele que vai para experimentar comidas típicas, e por isso recorre a bons restaurantes, e os que vão de mochila às costas e pretendem gastar o menor dinheiro possível. Nós, como se está já a ver, optámos pela segunda opção.
Começámos por fazer a primeira refeição em Marrocos num restaurante a sério, onde comemos Tagine, Cuscuz e Frango bem cozinhado (para aqueles que, entre nós, consideram o frango como um alimento), e claro, bem sentados.
Claro que isso rapidamente foi deixado para trás, e a nossa principal refeição transformou-se nisto:
Ou melhor, variávamos entre Panini (que no meu caso seria quase sempre só de queijo), dois belos jantar de falafel (num mesmo botequim de rua, onde também se comeram paninis) e pizza. Escusado será dizer que é assim, caros amigos turistas, que se arranjam desarranjos intestinais em terra alheias, tal e qual como veio a acontecer.
Nunca a ASAE fez tanto sentido para mim, quando como esperava pelo jantar ou pelo almoço e via os utensílios utilizados, a maneira como a comida estava guardada, as paredes que os rodeavam. Enfim.
O que é certo é que cheguei a jantar (na medina de Casablanca) por 5Dh - sabem o que é isso? Qualquer coisa como 0,44€.
Não viémos embora sem repetir a experiência do que é um verdadeiro restaurante marroquino.
Na medina de Fez fomos levados a um restaurante para turistas, claramente, com menus caríssimos (diga-se que menu com entradas, comida, sobremesa de fruta e bolo custava 200Dh, ±17,55€). A decoração, como se pode ver um pouco na fotografia, era de sonho.
Entretanto não posso deixar de registar um restaurante por onde passámos nesta nossa aventura, que foi o Earth Cafe Marrakech - um restaurante vegetariano onde comemos muito bem.
Para além disto a nossa alimentação consistia em abusar dos pequenos almoços, e parar a cada 2 ou 3 horas para beber café ou chá marroquino.
sábado, 7 de março de 2009
O regime alimentar para cada signo

Encontrei este artigo no Sapo.
O que eu achei mais giro foi o facto de para o meu signo não recomendarem qualquer carne ou peixe, ao contrário do que acontece em grande parte dos outros signos.
Capricórnio
Os nativos de Capricórnio devem dar maior ênfase à presença de alimentos ricos em cálcio, de forma a assegurarem a saúde dos seus ossos, dentes e pele. Por vezes estes nativos esquecem-se de fazer todas as refeições necessárias, de tal forma se empenham no trabalho ou nas tarefas que têm em mãos. Precisam de incluir na sua dieta regular laranjas, limão, couves, cereais, espinafres, brócolos, milho, ervilhas, batatas, avelãs e amêndoas. O queijo, a manteiga e os iogurtes são também fundamentais para o seu equilíbrio e bem-estar.
O que eu achei mais giro foi o facto de para o meu signo não recomendarem qualquer carne ou peixe, ao contrário do que acontece em grande parte dos outros signos.
Capricórnio
Os nativos de Capricórnio devem dar maior ênfase à presença de alimentos ricos em cálcio, de forma a assegurarem a saúde dos seus ossos, dentes e pele. Por vezes estes nativos esquecem-se de fazer todas as refeições necessárias, de tal forma se empenham no trabalho ou nas tarefas que têm em mãos. Precisam de incluir na sua dieta regular laranjas, limão, couves, cereais, espinafres, brócolos, milho, ervilhas, batatas, avelãs e amêndoas. O queijo, a manteiga e os iogurtes são também fundamentais para o seu equilíbrio e bem-estar.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Comunicado: Alheira de Soja da Casa da Prisca não é vegetariana
Na sequência de vários pedidos de esclarecimento, o Centro Vegetariano confirma que a Alheira de Soja da marca Casa da Prisca não é adequada ao público Vegetariano, por ter revestimento em tripa de vaca.
A referida alheira encontra-se com frequência à venda na secção de produtos vegetarianos de muitas lojas e supermercados. Na página web do produtor [1], Salsicharia Trancosense, indica que é “Ideal para uma dieta sem proteínas animais”, induzindo facilmente o consumidor em erro, ou confundindo, uma vez que adiante informa que “O seu invólucro é tripa salgada de vaca”. Para complicar ainda mais, é prática generalizada, desta e de outras marcas, não referir o invólucro dos enchidos como ingrediente. Isto porque existe a distinção entre alimento, invólucro e embalagem. O alimento é suposto ser consumido, e os seus ingredientes devem ser listados no rótulo, excepto se usados em quantidades reduzidas. O invólucro, quando existe, como no caso dos enchidos, não é considerado ingrediente, embora seja prática corrente de muitos consumidores ingeri-lo a par do recheio.
Contactada pelo Centro Vegetariano, a Salsicharia Trancosense afirma que, tendo estudado diversas alternativas de invólucro, não encontrou nenhuma que apresentasse as propriedades desejadas à produção da referida alheira pelos métodos que usa. No entanto, existem no mercado vários enchidos, sob diversas formas e marcas, com invólucros 100% vegetarianos. Por outro lado, contendo o produto um ingrediente de origem animal que o torna inadequado para consumo pelo público vegetariano, seria mais correcto da parte do produtor mencioná-lo no rótulo – prática que a Salsicharia Trancosense informou que poderia equacionar, mas à data de redacção deste comunicado não temos informação que esteja a ser posta em prática.
Independentemente do desfecho deste caso, o Centro Vegetariano agradece à Salsicharia Trancosense a celeridade com que prestou as informações. E apela a esta e a todas as empresas para que, a bem de todos os consumidores e do seu próprio nome, procurem informar e produzir rótulos com a máxima transparência, bem como para que coloquem no mercado produtos de qualidade, que sirvam a um público cada vez mais exigente, esclarecido e diversificado, designadamente ao crescente número de consumidores Vegetarianos.
A referida alheira encontra-se com frequência à venda na secção de produtos vegetarianos de muitas lojas e supermercados. Na página web do produtor [1], Salsicharia Trancosense, indica que é “Ideal para uma dieta sem proteínas animais”, induzindo facilmente o consumidor em erro, ou confundindo, uma vez que adiante informa que “O seu invólucro é tripa salgada de vaca”. Para complicar ainda mais, é prática generalizada, desta e de outras marcas, não referir o invólucro dos enchidos como ingrediente. Isto porque existe a distinção entre alimento, invólucro e embalagem. O alimento é suposto ser consumido, e os seus ingredientes devem ser listados no rótulo, excepto se usados em quantidades reduzidas. O invólucro, quando existe, como no caso dos enchidos, não é considerado ingrediente, embora seja prática corrente de muitos consumidores ingeri-lo a par do recheio.
Contactada pelo Centro Vegetariano, a Salsicharia Trancosense afirma que, tendo estudado diversas alternativas de invólucro, não encontrou nenhuma que apresentasse as propriedades desejadas à produção da referida alheira pelos métodos que usa. No entanto, existem no mercado vários enchidos, sob diversas formas e marcas, com invólucros 100% vegetarianos. Por outro lado, contendo o produto um ingrediente de origem animal que o torna inadequado para consumo pelo público vegetariano, seria mais correcto da parte do produtor mencioná-lo no rótulo – prática que a Salsicharia Trancosense informou que poderia equacionar, mas à data de redacção deste comunicado não temos informação que esteja a ser posta em prática.
Independentemente do desfecho deste caso, o Centro Vegetariano agradece à Salsicharia Trancosense a celeridade com que prestou as informações. E apela a esta e a todas as empresas para que, a bem de todos os consumidores e do seu próprio nome, procurem informar e produzir rótulos com a máxima transparência, bem como para que coloquem no mercado produtos de qualidade, que sirvam a um público cada vez mais exigente, esclarecido e diversificado, designadamente ao crescente número de consumidores Vegetarianos.
[1] http://www.casadaprisca.com/produtos/detalhes.asp?categoria=1&produto=2 , em 30/01/2009
Retirado de Centro Vegetariano
sábado, 1 de novembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Não coma carne para lutar contra as alterações do clima, diz a ONU
Quer lutar contra o aquecimento global? Então escolha um dia qualquer da semana e não coma carne. A recomendação é de Rajendra Pachauri, secretário do Painel Intergovernamental para as Alterações Cimáticas (IPCC, na sigla em inglês), o grupo de cientistas que avalia o que se sabe sobre as alterações climáticas, trabalhando sob a égide da ONU, e que em 2007 foi distinguido com o Nobel da Paz, junto com Al Gore.
Para produzir um quilo de carne de vaca são precisos nove quilos de comida para alimentar o animal. Por isso, mudanças na nossa dieta podem ter um grande efeito na ocupação da terra e na criação de gado - ambos contribuintes importantes para as emissões de gases com efeito de estufa que estão a alterar a composição da atmosfera da Terra.
A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) estima que a produção de carne represente um quinto das emissões de gases com efeito de estufa. E a FAO aponta para que o consumo de carne duplique na próxima década.
Pachauri fez este apelo em declarações ao semanário britânico "The Observer" - e esta promete ser uma das recomendações mais polémicas do IPCC. Mas a lógica de Pachauri é que é mais fácil cada pessoa introduzir pequenas modificações nos seus hábitos do que esperar grandes alterações a nível global no sistema de transportes, por exemplo. "Em termos de facilidade de acção e possibilidade de fazer reduções rapidamente [nas emissões de gases de estufa] esta é claramente a melhor hipótese", disse Pachauri ao Observer. "Deixe de comer carne um dia por semana, e vá reduzindo a partir daí", recomendou o economista indiano - que é vegetariano.
Mas nem todas as carnes são iguais: são necessárias 54 calorias de combustíveis fósseis para produzir uma caloria de carne de vaca. Para o porco, os valores são 17 para 1, e para galinha, 4 para 1.
Fonte: Público.pt
Para produzir um quilo de carne de vaca são precisos nove quilos de comida para alimentar o animal. Por isso, mudanças na nossa dieta podem ter um grande efeito na ocupação da terra e na criação de gado - ambos contribuintes importantes para as emissões de gases com efeito de estufa que estão a alterar a composição da atmosfera da Terra.
A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) estima que a produção de carne represente um quinto das emissões de gases com efeito de estufa. E a FAO aponta para que o consumo de carne duplique na próxima década.
Pachauri fez este apelo em declarações ao semanário britânico "The Observer" - e esta promete ser uma das recomendações mais polémicas do IPCC. Mas a lógica de Pachauri é que é mais fácil cada pessoa introduzir pequenas modificações nos seus hábitos do que esperar grandes alterações a nível global no sistema de transportes, por exemplo. "Em termos de facilidade de acção e possibilidade de fazer reduções rapidamente [nas emissões de gases de estufa] esta é claramente a melhor hipótese", disse Pachauri ao Observer. "Deixe de comer carne um dia por semana, e vá reduzindo a partir daí", recomendou o economista indiano - que é vegetariano.
Mas nem todas as carnes são iguais: são necessárias 54 calorias de combustíveis fósseis para produzir uma caloria de carne de vaca. Para o porco, os valores são 17 para 1, e para galinha, 4 para 1.
Fonte: Público.pt
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Judoca medalhada nos Jogos Olímpicos torna-se vegana

O filme Earthlings, bem como o exemplo de amigos e família, convenceram Ronda Rousey, que ganhou a medalha de bronze na classe de 70 kgs de Judo, a tornar-se vegana.
Num email datado de 27 de Agosto de 2008 e dirigido à secção de notícias da União Vegetariana Internacional, Ronda confirmou que manteve a promessa a si própria e até excedeu as suas espectativas: "Bem, quando o vi pela primeira vez [Earthlings] quis tornar-me vegana mas decidi tornar-me vegetariana primeiro porque não achei que tivesse a força de vontade suficiente. Mas agora já sou vegana há duas semanas! E adoro, normalmente ganho imenso peso e sinto-me inchada depois das competições, mas desta vez sinto-me óptima! Estou a cozinhar um burrito de arroz e feijões neste preciso momento!"
Fonte: Centro Vegetariano
Num email datado de 27 de Agosto de 2008 e dirigido à secção de notícias da União Vegetariana Internacional, Ronda confirmou que manteve a promessa a si própria e até excedeu as suas espectativas: "Bem, quando o vi pela primeira vez [Earthlings] quis tornar-me vegana mas decidi tornar-me vegetariana primeiro porque não achei que tivesse a força de vontade suficiente. Mas agora já sou vegana há duas semanas! E adoro, normalmente ganho imenso peso e sinto-me inchada depois das competições, mas desta vez sinto-me óptima! Estou a cozinhar um burrito de arroz e feijões neste preciso momento!"
Fonte: Centro Vegetariano
quinta-feira, 29 de maio de 2008
PETA - Vote for 2008's Sexiest Vegetarian Celebrity!
Natalie Portman and Jared Leto Have My Vote for the
E porque não? Votem também. Podem ver a notícia em português aqui.
E porque não? Votem também. Podem ver a notícia em português aqui.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Reportagem da Visão e SIC sobre repórter vegano durante 2 meses
Bem, não sei se viram a reportagem que deram na SIC no último domingo em que um repórter se torna, de um dia para o outro e durante 2 meses, vegano, e faz uma reportagem sobre isso.
Conclusão, a reportagem foi péssima, e aqui fica a Carta Aberta que o Centrovegetariano.org escreveu à SIC e à Visão sobre o assunto.
E já agora fica também o comentário à Carta Aberta que eu deixei no site:
Eu sinceramente cheguei a meio e desisti. Também soube da reportagem pela minha mãe que me disse "filha, amanhã dá na SIC uma reportagem sobre uma pessoa que se tornou vegetariana e parece que não correu muito bem". Claro que aquilo foi uma fantochada.
O que eu gostei mais foi a sua refeição de despedida: bifes com batatas fritas de pacote. Sim, senhor, muito saudável. Proteína e gordura animal em excesso - sim, eram para aí uns 5 ou 6 bifes de peru - e a gordura das batatas. O que é que aquilo tinha de saudável?
Fazia mais sentido terem pegado em alguém que quisesse de facto se tornar vegetariano, verdadeiramente motivado e com todas as informações necessárias, do que alguém que, como já disseram, se via claramente que partiu para a experiência com o resultado definido.
Mais, tenho a dizer que como vegetariana (ovo-lacto, na verdade) nunca deixei de participar em qualquer evento, almoços e jantares de família ou amigos, Natal, Páscoa, enfim. Admito que para um vegano não será tão simples ir a um restaurante comum (porque em último caso opto pelas omeletes), mas até aí é possível arranjar bons almoços. E depois, as nossas refeições não têm que ser todas uma roda dos alimentos perfeita. Se esporadicamente vou a um restaurante almoçar e só consigo arranjar, sei lá, arroz e couves cozidas ou apenas uma salada mista, ok, não é equilibrado, e depois? Ao lanche ou ao jantar compenso. Obviamente que se me limitar a todos os dias comer o mesmo não é saudável, mas julgar uma dieta alimentar por uma refeição é ridículo.
Felizmente a própria SIC faz uma boa promoção do vegetarianismo no programa da SIC Mulher, Mundo das Mulheres, com o André Maia.
Conclusão, a reportagem foi péssima, e aqui fica a Carta Aberta que o Centrovegetariano.org escreveu à SIC e à Visão sobre o assunto.
E já agora fica também o comentário à Carta Aberta que eu deixei no site:
Eu sinceramente cheguei a meio e desisti. Também soube da reportagem pela minha mãe que me disse "filha, amanhã dá na SIC uma reportagem sobre uma pessoa que se tornou vegetariana e parece que não correu muito bem". Claro que aquilo foi uma fantochada.
O que eu gostei mais foi a sua refeição de despedida: bifes com batatas fritas de pacote. Sim, senhor, muito saudável. Proteína e gordura animal em excesso - sim, eram para aí uns 5 ou 6 bifes de peru - e a gordura das batatas. O que é que aquilo tinha de saudável?
Fazia mais sentido terem pegado em alguém que quisesse de facto se tornar vegetariano, verdadeiramente motivado e com todas as informações necessárias, do que alguém que, como já disseram, se via claramente que partiu para a experiência com o resultado definido.
Mais, tenho a dizer que como vegetariana (ovo-lacto, na verdade) nunca deixei de participar em qualquer evento, almoços e jantares de família ou amigos, Natal, Páscoa, enfim. Admito que para um vegano não será tão simples ir a um restaurante comum (porque em último caso opto pelas omeletes), mas até aí é possível arranjar bons almoços. E depois, as nossas refeições não têm que ser todas uma roda dos alimentos perfeita. Se esporadicamente vou a um restaurante almoçar e só consigo arranjar, sei lá, arroz e couves cozidas ou apenas uma salada mista, ok, não é equilibrado, e depois? Ao lanche ou ao jantar compenso. Obviamente que se me limitar a todos os dias comer o mesmo não é saudável, mas julgar uma dieta alimentar por uma refeição é ridículo.
Felizmente a própria SIC faz uma boa promoção do vegetarianismo no programa da SIC Mulher, Mundo das Mulheres, com o André Maia.
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