Quer lutar contra o aquecimento global? Então escolha um dia qualquer da semana e não coma carne. A recomendação é de Rajendra Pachauri, secretário do Painel Intergovernamental para as Alterações Cimáticas (IPCC, na sigla em inglês), o grupo de cientistas que avalia o que se sabe sobre as alterações climáticas, trabalhando sob a égide da ONU, e que em 2007 foi distinguido com o Nobel da Paz, junto com Al Gore.
Para produzir um quilo de carne de vaca são precisos nove quilos de comida para alimentar o animal. Por isso, mudanças na nossa dieta podem ter um grande efeito na ocupação da terra e na criação de gado - ambos contribuintes importantes para as emissões de gases com efeito de estufa que estão a alterar a composição da atmosfera da Terra.
A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) estima que a produção de carne represente um quinto das emissões de gases com efeito de estufa. E a FAO aponta para que o consumo de carne duplique na próxima década.
Pachauri fez este apelo em declarações ao semanário britânico "The Observer" - e esta promete ser uma das recomendações mais polémicas do IPCC. Mas a lógica de Pachauri é que é mais fácil cada pessoa introduzir pequenas modificações nos seus hábitos do que esperar grandes alterações a nível global no sistema de transportes, por exemplo. "Em termos de facilidade de acção e possibilidade de fazer reduções rapidamente [nas emissões de gases de estufa] esta é claramente a melhor hipótese", disse Pachauri ao Observer. "Deixe de comer carne um dia por semana, e vá reduzindo a partir daí", recomendou o economista indiano - que é vegetariano.
Mas nem todas as carnes são iguais: são necessárias 54 calorias de combustíveis fósseis para produzir uma caloria de carne de vaca. Para o porco, os valores são 17 para 1, e para galinha, 4 para 1.
Fonte: Público.pt
Para produzir um quilo de carne de vaca são precisos nove quilos de comida para alimentar o animal. Por isso, mudanças na nossa dieta podem ter um grande efeito na ocupação da terra e na criação de gado - ambos contribuintes importantes para as emissões de gases com efeito de estufa que estão a alterar a composição da atmosfera da Terra.
A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) estima que a produção de carne represente um quinto das emissões de gases com efeito de estufa. E a FAO aponta para que o consumo de carne duplique na próxima década.
Pachauri fez este apelo em declarações ao semanário britânico "The Observer" - e esta promete ser uma das recomendações mais polémicas do IPCC. Mas a lógica de Pachauri é que é mais fácil cada pessoa introduzir pequenas modificações nos seus hábitos do que esperar grandes alterações a nível global no sistema de transportes, por exemplo. "Em termos de facilidade de acção e possibilidade de fazer reduções rapidamente [nas emissões de gases de estufa] esta é claramente a melhor hipótese", disse Pachauri ao Observer. "Deixe de comer carne um dia por semana, e vá reduzindo a partir daí", recomendou o economista indiano - que é vegetariano.
Mas nem todas as carnes são iguais: são necessárias 54 calorias de combustíveis fósseis para produzir uma caloria de carne de vaca. Para o porco, os valores são 17 para 1, e para galinha, 4 para 1.
Fonte: Público.pt
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