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domingo, 15 de julho de 2012

Mais sobre o RAF Park

Quando o meu namorado me disse que havia um novo parque temático em Portugal não consegui controlar a excitação da novidade. Instantaneamente comecei a fazer planos. Procurei o site, que muito me impressionou, e menos de duas semanas depois lá íamos a caminho do dito.

Enfim, todo o relato da total desilusão que tivemos podem ver aqui.

Mas para mim, o pior não foi ter acordado às 7h da manhã de sábado para visitar o parque, nem ter feito mais de 330km para lá chegar. Nem sequer o choque de ter visto a maioria dos divertimentos desligados (porque tinha havido um problema com a corrente elétrica) ou por construir.

Não! O pior foi ninguém na bilheteira nos ter dito que ainda não estava tudo pronto ou que não havia luz. Foi, perante o nosso mais que justo desagrado, outra funcionária nos ter dito que, por não estar tudo a funcionar, no fim nos iam dar um bilhete gratuito para voltarmos, e que não via mal nenhum em não se ter disso antes de nos venderem o bilhete. Foi terem-nos dito que não percebiam a nossa indignação, que achavam que devíamos ficar (a fazer o quê?!?!) e que não viam razão para disponibilizar no site informação sobre o real estado do parque.

Tenho mesmo pena de não termos tirado uma única fotografia daquilo que vimos. Porque só assim poderiam comprovar que as fotografias que estão disponíveis no site deles são de facto muito apelativas, mas são de outro parque qualquer.

O pior não é aquilo ser um espaço pequeno, é ser um embuste face à informação que divulgam. Acharem que somos todos totós é que revolta!

Enfim, agradeço ao RAF Parque por ser péssimo, e por me ter proporcionado um belo dia de passeio no Porto, do qual obviamente destaco isto:

Francesinhas vegetarianas no Shopping Cidade do Porto.
Deliciosas!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Perder um companheiro de luta

Pode parecer um bocadinho exagerado, especialmente quando disser do que se trata na verdade, mas foi mesmo isto que senti quando cheguei ao meu local habitual de trabalhos de grupo (o que eu já ando fartinha daquele centro comercial) e me deparei com este cenário:


Sim, é o meu pobre computador portátil com o ecrã todo partidinho!

E, na realidade, não é só porque este ano o meu recibo do subsídio de férias dizia €0 (obrigada, senhor primeiro-ministro, és um bacano) que isto é uma má notícia. Olhando para trás, foi neste computador que fiz quase todo o meu projeto de licenciatura (sendo que na altura veio substituir o outro desgraçado que tinha entregue a alma ao criador), foi com este computador que rumei tantas e tantas vezes para a faculdade, tanto na licenciatura como no mestrado. Este computador foi também comigo a Nova York, a Londres, ao Brasil e mais recentemente à Escócia e a Dublin. E, queiramos ou não, é com este computador que tenho adormecido praticamente todos os dias nos últimos dois anos, é ele que tem sido a minha companhia noturna, seja no blog, no Youtube, nas redes sociais ou simplesmente em jogos de cartas.

Enfim, o mal já está feito (ainda que as causas da morte não tenham sido apuradas), e de momento aguardam-se melhores dias para passar à aquisição de um substituto. E o principal pretendente é este menino:


Enfim, já estava nos planos, não se esperava era que fosse uma necessidade tão urgente.

sábado, 21 de janeiro de 2012

A saga do buggy

Nós só queríamos andar de buggy. Infelizmente calhou-nos o buggy mais velho de todo o Estado do Rio Grande do Norte. Felizmente calhou-nos também o motorista mais simpático, o Sr. Aurélio.





E já agora, todo o percurso que podem ver neste vídeo é apenas uma parte dos longos 6 km que tínhamos andado no dia anterior.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Do novo acordo ortográfico


Sou das que não gosta do novo acordo ortográfico (nAO). Sou das que tem reacções alérgicas a coisas como atividade, espetadores ou ótimo. Por isso sempre disse: mesmo quando passar a ser obrigatório, eu não vou escrever essa língua que não é minha. Nunca verão este blog dizer que «fui ver um espetáculo». Achava que podia deixar esse exercício para documentos oficiais, e cá na minha vidinha continuar a escrever em português.

Mas eis que me deparo com a situação de ter de começar a escrever com o nAO. Se os meus professores ainda não estão a ser rigorosos com essa situação (só este quadrimestre já cá cantam 4 trabalhos feitos sem recorrer ao nAO), a verdade é que tenho uma dissertação para escrever. 80 a 100 páginas numa língua que não domino. =/

Por isso não se admirem se, resignada, um dia este blog passar a ser escrito ao abrigo do nAO. Enfim, vou abraçar esta missão qual camponês do século XIX que viu pela primeira vez uma lâmpada e achou que isso nunca iria pegar. Mas um dia, lá acendeu a lâmpada.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Halloween disaster

Lembraram-me ontem que faz hoje um ano estava eu a passear em Nova Iorque e a preparar-me para assistir à New York City Halloween Parade.

Eu própria quis ter o meu disfarce de Halloween.

A única foto que eu tenho do desfile.

E um pequeno vídeo que fiz.

Foi talvez por isso que este ano tive uma vontade grande de comemorar o Halloween. Isso e:
  • um convite para assistir a um concerto de Moonspell em Almada;
  • um passo a passo maravilhoso para uma maquilhagem de Corpse Bride que teve que ser abandonado porque a roupa exigia muito investimento;
  • um projecto de máscara para dead cheerleader, com direito a maquilhagem, buracos de balas, roupa rasgada e cabelos desgrenhados;
  • feridas falsas compradas no Ebay;
  • convites para festa de amigos.

E eis que, depois de bilhetes e feridas falsas comprados, expectativas geradas, esta totó que vos escreve repara que o Halloween é numa segunda-feira e...

SEGUNDA-FEIRA É DIA DE AULAS! =(

Enfim, nada feito. A única coisa que sobrou para assinalar o dia foram três velinhas muito fofas de abóbora que comprei no Lidl. E quatro horas de aulas.



Happy Halloween for those who can!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quantas vezes já ficaram sem chaves para entrar em casa?


A sério, esta é mesmo uma dúvida que eu tenho. Vocês também ficam sem chaves para entrar em casa, ou sou só eu?

Hoje foi mais um dia. Cheguei a casa à meia noite e dez (mais coisa, menos coisa), meto a mão à mala e... nada. Ups, ficaram no trabalho.

Com esta é a quarta vez que, em 21 meses (são quase dois anos, hein?), fico sem chaves para entrar em casa. A fórmula é simples.

Duas vezes deixei-as no trabalho, e só reparei quando cheguei a casa depois das aulas (como hoje) e outras duas vezes saí de casa deixando-as fechadas do lado de dentro.

Também vos acontece?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Noite de espectáculo em Cascais


Ontem fui ver o Seal ao Cascais Cool Jazz Fest.

Primeiro era para ir. Depois já não dava. Depois ia mas não sabia. Depois por causa de um, ou dois, contratempos quase que não ia. Mas fomos! E foi altamente.

O senhor Seal foi uma revelação para mim. Comunicativo, aliás, mais que isso, bastante interactivo, divertido, descontraído. E um dançarino com muito boa onda. Da música, não é preciso falar. Recordar clássicos, ouvir os hits do momento, ouvir pela primeira vez algumas músicas. Deu para tudo.

Tirando o vento (frio) e a fome por falta de jantar, foi uma noite perfeita.

E para os que não foram (ou para os que foram mas não se importam nada de recordar) fica um pequeno doce.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mais ambulâncias não, ok?

Como é que hei-de dizer isto de forma clara - já chega de ambulâncias. A sério! Já chega!

Para não falar da que me levou ao hospital em Fevereiro, quando tive a ideia esperta de me enfiar num autocarro, concentremo-nos apenas nas últimas três semanas, e vejam lá se não tenho razão.

No dia 22 a Junta de Freguesia da Ramada organizou, com os estagiários da escola secundária, um passeio de BTT. Estava eu muito contente a vê-los passar e nisto PUM, o polícia que vinha de mota a acompanhar cai. Vem logo atrás um miúdo que cinco minutos antes tinha caído, e lá vinha ele com ferimentos pelo corpo todo. Ambulâncias, polícia e miúdo para o hospital. E lá vão duas!

Dia 28, uma semana depois, um amigo meu achou que era boa ideia comemorar o seu aniversário no kartódromo de Odivelas. Admito, não tive coragem de participar. Passei a noite a revêr o choque com o autocarro. Quando lá cheguei com as pernas a tremer não consegui participar. Mas logo de seguida PUM, sai o Fernandinho disparado do kart, ambulância, hospital com ele. Três!!

E hoje, só para piorar, uma marchante, acabado o ensaio, sente-se mal e desmaia. Nunca tinha visto uma pessoa tanto tempo inanimada no chão. Lá vem a ambulância, e o carro com o médico, parece que já está tudo bem mas toca de levar a miúda para o hospital, que tem o coração fraco e mais vale garantir que está tudo bem. E quatro!!

Quatro ambulâncias em três semanas. Se calhar já chega, não?

E pronto, só para animar, aqui fica:

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ai esta chuva

Quem é meu "amigo" no Facebook pode ter visto que apanhei uma molha à hora do almoço, quando vinha para casa. Ok, ainda assim não foi nada de especial, tanto é que quando voltei para trabalhar estava um sol radiante. Voltei a sair de casa de chinelos, camisa de manga curta, e um casaquinho de malha com mangas de 3/4 (daqueles que são só mangas mesmo).

19h30, venho a sair do ginásio e penso "eu podia era ir às compras, comprar alface, tomate, coisas saudáveis, para comer ao jantar". E assim fiz.

Saio do Pingo Doce (a uns bons 10/12 minutos de minha casa) e sinto uma pinga no nariz. Encosto na paragem, visto o casaco, tiro o chapéu de chuva da mala e sigo. A pinga transforma-se numa chuva mais forte e começam os relâmpagos. Conto o tempo entre raio e trovão. 1 segundo.

"Para uma trovoada aqui tão perto, isto até é uma chuva fraquinha!"

Má frase. Desata a chover, poças de águas gigantes nas estradas, levanta-se uma rajada de vento que desfaz o meu chapéu num segundo. Passo a pertencer a um qualquer concurso de Miss T-shirt Molhada. Eu, o saco (de pano) das compras e o saco (de pano) do ginásio.

Desatei numa gargalhada, um pouco louca, admito, mas sinceramente, eu só queria comer comida saudável. Antes tivesse vindo directa para casa encomendar pizzas.

Não mostro foto de corpo inteiro do estado a que cheguei a casa, porque não é lá muito digno de se aparecer molhada daquela forma em público. Mas acho que isto mostra alguma coisa.

Só para reforçar que as minhas calças são de ganga muito clara.

Agora que já viram o que trazia calçado, e se imaginarem que havia altura de água na minha rua (que tem uma inclinação tal que muito carros nem conseguem travar lá), imaginem a aventura que foi fazer os últimos metros antes de entrar no prédio.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dias de pânico, dias de férias, dias de estudo

Cada um experimenta dias de pânico com quem tem mais preocupações: com os filhos, com o trabalho, com a conta bancária, etc. Os meus dias de pânico são quase sempre à conta do meu MAC, ou da minha gata (uma vez que o meu carro já era, ahahah).

Sexta-feira de manhã acordo e vou direitinha ao computador para o ligar, aliás, para o acordar, uma vez que ele tinha ficado ligado a fazer actualizações (a minha net é leeeeeenta).
Carrego nas teclas do teclado, mas nada. Carrego no botão do power, mas nada. Pânico! Uma tentativa, duas tentativas, três tentativas. Nada. "Se calhar não tenho luz." Mas tinha. Ai! Muda-se de fichas, experimenta-se em todas. Nada. Ai!
Cheia de optimismo penso: na volta é o cabo. Lá terei que esperar por segunda-feira.

Sábado foi dia de ir ao Algarve. Adoro viagens não programadas que simplesmente se proporcionam. Como a deste fim-de-semana. Com algumas preocupações no bolso (censos para rever, IRS para entregar, Contabilidade de Custos para estudar), lá fomos em direcção ao Sul, para trabalhar, é verdade, mas na esperança de poder aproveitar um pinguinho de sol. Pois, esse mal o vimos. Enfim, restou o passeio numa noite que deu tréguas aos transeuntes, uma Faro velha a precisar de cuidados mas ainda assim acolhedora, um capuccino enroscado enquanto 22 corriam atrás de uma bola, um luar reflectido em ondas picadas.
Refém de uma falta de pilhas crónica, e do espírito atormentado de autarca, eis que desses dois dias só resultou esta foto:
Achei este sistema mesmo bonito, discreto, perfeitamente
 integrado, muito diferente do que há em Odivelas.
Ah, tirando o humor do layout da mensagem.


Segunda, terça, quarta. Agora é isto. Estudar para ver se é desta. Resistir às tentações, bem mais divertidas, diga-se, trabalhar nos intervalos, e estudar. Estudar. Estudar.

Ah, era do cabo!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Para os que estão no Japão / 日本の方​​に / For those in Japan

Desejo que todos possam recuperar desta catástrofe o mais depressa possível.


私は、誰もが、できるだけ早く、この災害から回復できることを願う。


I wish everyone can recover from this disaster as soon as possible.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dias de pânico

Há dias assim. Mas ontem foi O meu dia de pânico.

Não vale a pena estar com descrições exaustivas, mas em resumo, ontem de manhã quando me dirijia para uma reunião, pelo caminho que faço todos os dias, numa descida algo íngreme, estreita e com curvas, e enquanto chovia, perdi o controlo do carro e fui embater de frente com um autocarro da Rodoviária de Lisboa.

No fundo o meu carro quis comemorar o Dia dos Namorados com a camioneta.

O meu carro ficou inutilizado, com a frente bem destruída. Lá dentro ainda se partiram algumas coisas, nomeadamente a tampa dos fusíveis que parti com a minha canela.

Confesso que na minha memória o carro tinha ficado mais desfeito.

Ontem foi um dia de primeiros: primeiro acidente, primeira vez que andei de ambulância, primeira vez que soprei no balão (que deu 0.00, claro).

Felizmente, e porque de facto acordei, como se diz, com o traseiro virado para a lua, saí deste acidente apenas com um hematoma na perna. Sem ossos partidos, sem lesões internas. Apenas com dores pelo corpo todo (principalmente na zona do cinto de segurança e no pescoço).

É importante realçar alguns aspectos:
  • toda a assistência dos familiares e amigos, que acorreram ao local do acidente, que foram comigo na ambulância, que estiveram comigo no hospital e que ligaram ou escreveram para saber como estava;
  • dos outros automobilistas e dos moradores do local que foram muito simpáticos, que me ajudaram a sair do carro (a minha porta não abria), a pôr o triângulo, a acalmar, em suma, que ajudaram uma estranha só porque era preciso;
  • do bombeiro de Caneças (que infelizmente não sei o nome) que passou lá por acaso e que parou só para ver no que podia ajudar, que me ficou a segurar o pescoço até ser rendido pelos bombeiros que me levaram ao hospital, mesmo tendo doentes dentro da ambulância que transportava (era daquelas que transportam pessoas para consultas e assim);
  • dos bombeiros de Odivelas que foram muito atenciosos (sei que o socorrista era o Sr. João Carlos Bernardino, mas nem sei dizer quantos eram os outros) e que foram inexcedíveis nos esforços que evidaram para que tudo corresse bem.

Ok, o aparato é protocolo, mas até tem a sua graça.

No final das contas tive uma sorte descomunal. Perdeu-se o carro dos meus tios mas foi só isso. Perdeu-se o menos importante.
Apanhei um susto daqueles valentes. Tenho aqueles segundos do impacto bem presentes na memória, o pânico que é a inevitabilidade do choque, em que só pensei "espero que não doa muito", do momento do impacto que é igualzinho ao que vemos nos filmes, uma imagem completamente tremida e desgovernada, em que é difícil de focar a atenção em alguma coisa, e o instante em que percebi que respirava e que me estava a mexer sem problemas.

É um turbilhão de emoções que felizmente só serve para contar aos netos daqui a muitos anos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O mundo ao contrário?...

Mais uma vez utilizo o sábio conhecimento transmitido pelos Xutos e Pontapés para ilustrar uma situação de que tive conhecimento recentemente e que me deixou a pensar.

Uma amiga foi, infelizmente, assaltada. Entraram-lhe em casa (suponho que não estivesse lá, não estou bem a par de pormenores) e levaram-lhe alguns objectos de ouro, entre os quais as alianças de casamento, dela e do falecido marido, com mais de 60 anos. A tristeza de perder assim o símbolo de uma união, de uma vida em conjunto, de bons e maus momentos foi muito grande.

Eu percebo. Quando me mudei para a minha casa nova todos os dias quando entrava em casa  a primeira coisa que fazia era olhar para a mesa do meu Mac, a ver se ainda estava no sítio ou se alguém tinha entrado em casa e mo tinha levado. Sempre pensava na tristeza que seria se ficasse privada do meu querido computador.

Ontem quando ouvi a notícia do assalto relacionei-me logo com ela por isso. Mas depois fiquei a pensar na verdadeira gravidade da situação. Podia ser muito pior se ela estivesse em casa e se lhe tivessem feito algum mal, se lhe tivessem batido ou quem sabe até pior. Como diz o povo, vão-se os anéis, mas ficam o dedos. E neste caso literalmente. E as memórias, essas ficam na mesma, com símbolo físico ou não.

Somos culturalmente criados para nos agarrarmos a coisas. Mesmo pessoas pouco ou nada materialistas facilmente se agarram a objectos, simbólicos de alturas da vida. Será mesmo esse o verdadeiro sentido da vida? Ou andamos todos com o mundo ao contrário?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A ficar doente…


Acordei com tosse, há hora do almoço começaram as dores de cabeça e no corpo. E uma pontinha de febre já cá canta.

Ai o catano!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dias de Natal

Dias de Natal são prendas, sonhos e filhoses. Dias de Natal são lareira a arder, família reunida, ver desenhos animados enquanto os crentes vão à missa. Dias de Natal são sessões de cantoria com o primo, risota com a prima, troca de receitas com a tia, ouvir as histórias da avó.

Gosto do Natal, por tudo isto, mas também pela emoção da troca de prendas, pela açorda de ovo feita na panela de ferro, pelos intermináveis doces.

Este ano, porém, Natal também foi mãe com uma intoxicação alimentar, irmão ausente porque estava a trabalhar, pai sozinho em casa. Pois é, nem tudo são rosas.

Boas Festas a todos! Aproveitem o que resta de 2010 que 2011 já lá vem!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

I just call to say… life sucks!

Esta semana tinha tudo para ser a melhor semana do ano.

Para começar, best weekend ever! Sem mais comentários.

Segunda-feira, season premiere da série How I Met Your Mother, que aguardava impacientemente há já vários meses (BTW, it was awesome!!!).

Quinta feira, passeio com os reformados da minha freguesia ao Buddah Eden - Jardim da Paz, no Bombarral.

Ainda no dia 23, pelas 23h30, iniciativa de lançamento do livro da Caderneta de Cromos na FNAC do Colombo.

E para sábado, visita às Fundações Romanas.

Seria perfeito. E eis que vem a vida, qual cordel que prende um balão de hélio ao braço de uma criança, e nos puxa os pés só para nos lembrar que essa coisa da felicidade é apenas um devaneio de cinema.

Segunda-feira de manhã recebi a chamada que mais temi durante os últimos dias, informando-me que a minha querida cadela Pituxa não resistiu à infecção gigante que desenvolveu no útero. Não consigo deixar de pensar que não a fui visitar no fim-de-semana, que morreu sozinha e sem os carinhos da sua família.

Para consolar, fica o sentimento que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para a curar.

Para recordar, ficam os momentos bons. O dia em que chegou a nossa casa, presa por um cordel e anunciada como "levo mais um para almoçar". A epopeia de lhe atribuir o nome. As horas infinitas de brincadeira. As crises inexplicáveis e a corrida aos mais variados médicos. Os sapatos e outros objectos queridos roídos. As festinhas na barriga e a resposta com autênticos banhos de beijos. As corridinhas malucas. A cabeça de lado em resposta a um tão simples mas eficaz "vamos à rua". O dia em que, na terra, se encheu de lama a tentar entrar na barragem. A escapadinha de Natal e a filha que nos deixou.

Morreu velhinha. Mas uma velhice que não chegou a completar 15 anos, e que a nós humanos, que vivemos dezenas e dezenas de anos a ver a vida passar, nos vão sempre saber a pouco.

Só espero que, se houver de facto um sítio para onde vão os cães que nos deixam, tenham por lá muitos biscoitos daqueles que tanto gostas. E umas mantinhas fofinhas.



Pituxa
Outubro de 1995 - Setembro de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Oh pá!!

A sério, era mesmo disto que eu precisava agora.

Não obstante estar constipada, ou seja, tosse, espirros, febre, dores de cabeça, eis que resolvi cortar um bocadinho de um dedo. Só para animar ainda mais a tarde…

Estou…

… constipadita!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eu juro que não tive nada a ver com isso…

… mas a minha gata acabou de cair numa banheira cheia de água, para aí com 20 cm de altura. A sério, eu estava muito descansadinha a tomar banho e ela splash!

Pior, como a água estava cheia de champô e gel de banho, ainda teve que passar debaixo de água corrente. Isso é que foi a morte do artista.

Provavelmente agora estará uma semana sem me falar. Pobre de mim…