Mais uma vez utilizo o sábio conhecimento transmitido pelos Xutos e Pontapés para ilustrar uma situação de que tive conhecimento recentemente e que me deixou a pensar.
Uma amiga foi, infelizmente, assaltada. Entraram-lhe em casa (suponho que não estivesse lá, não estou bem a par de pormenores) e levaram-lhe alguns objectos de ouro, entre os quais as alianças de casamento, dela e do falecido marido, com mais de 60 anos. A tristeza de perder assim o símbolo de uma união, de uma vida em conjunto, de bons e maus momentos foi muito grande.
Eu percebo. Quando me mudei para a minha casa nova todos os dias quando entrava em casa a primeira coisa que fazia era olhar para a mesa do meu Mac, a ver se ainda estava no sítio ou se alguém tinha entrado em casa e mo tinha levado. Sempre pensava na tristeza que seria se ficasse privada do meu querido computador.
Ontem quando ouvi a notícia do assalto relacionei-me logo com ela por isso. Mas depois fiquei a pensar na verdadeira gravidade da situação. Podia ser muito pior se ela estivesse em casa e se lhe tivessem feito algum mal, se lhe tivessem batido ou quem sabe até pior. Como diz o povo, vão-se os anéis, mas ficam o dedos. E neste caso literalmente. E as memórias, essas ficam na mesma, com símbolo físico ou não.
Somos culturalmente criados para nos agarrarmos a coisas. Mesmo pessoas pouco ou nada materialistas facilmente se agarram a objectos, simbólicos de alturas da vida. Será mesmo esse o verdadeiro sentido da vida? Ou andamos todos com o mundo ao contrário?
Uma amiga foi, infelizmente, assaltada. Entraram-lhe em casa (suponho que não estivesse lá, não estou bem a par de pormenores) e levaram-lhe alguns objectos de ouro, entre os quais as alianças de casamento, dela e do falecido marido, com mais de 60 anos. A tristeza de perder assim o símbolo de uma união, de uma vida em conjunto, de bons e maus momentos foi muito grande.
Eu percebo. Quando me mudei para a minha casa nova todos os dias quando entrava em casa a primeira coisa que fazia era olhar para a mesa do meu Mac, a ver se ainda estava no sítio ou se alguém tinha entrado em casa e mo tinha levado. Sempre pensava na tristeza que seria se ficasse privada do meu querido computador.
Ontem quando ouvi a notícia do assalto relacionei-me logo com ela por isso. Mas depois fiquei a pensar na verdadeira gravidade da situação. Podia ser muito pior se ela estivesse em casa e se lhe tivessem feito algum mal, se lhe tivessem batido ou quem sabe até pior. Como diz o povo, vão-se os anéis, mas ficam o dedos. E neste caso literalmente. E as memórias, essas ficam na mesma, com símbolo físico ou não.
Somos culturalmente criados para nos agarrarmos a coisas. Mesmo pessoas pouco ou nada materialistas facilmente se agarram a objectos, simbólicos de alturas da vida. Será mesmo esse o verdadeiro sentido da vida? Ou andamos todos com o mundo ao contrário?
1 comentário:
Penso q'andamos todos com o mundo ao contrario! Mas não é para estranhar que cada vez mais ouve-se falar num maior número d'assaltos. Mas como tu própria disses-te é melhor levarem-nos os valores na nossa ausência, do que sermos assaltados e estarmos presentes.
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