quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Gosto de...

Gosto de me deitar na cama feita. Gosto do cheiro a roupa lavada. Não gosto de ter sempre tarefas domésticas por fazer. Não gosto de fazer tarefas domésticas. Gosto de cozinhar. Gosto de pizza. Gosto de lasanha e de empadão. Não gosto de beterraba. Gosto de alheira vegetariana. Não gosto que me façam sempre as mesmas perguntas ridículas sobre só comer ervinhas e não ter as proteínas suficientes. Não gosto que maltratem os animais. Não gosto de touradas. Gosto da minha gata. Gosto de a ouvir ronronar ao meu colo. Não gosto que a minha gata me acorde às 6h da manhã a pedir coisas. Gosto de dormir. Não gosto de me levantar cedo. Gosto de ir às compras ao sábado de manhã. Gosto de correr sozinha. Gosto de treinar. Não gosto quando estou demasiado ocupada para treinar. Gosto de namorar. Gosto muito do meu namorado. Não gosto de me sentir sozinha. Gosto de passear de mão dada. Não gosto de não estar tanto com os meus amigos. Gosto de dar presentes. Gosto de receber presentes. Não gosto de me esquecer de aniversários. Gosto de fazer listas. Não gosto de procrastinar. Gosto do sol a bater na cara. Gosto de viajar. Não gosto de atrasos nos aviões. Gosto de Lisboa. Gosto de Nova Iorque. Não gosto desta reforma administrativa. Gosto de poder ser ouvida. Não gosto de pessoas que querem sempre impor as suas ideias. Não gosto deste Governo. Não gosto de notícias tendenciosas. Gosto de rádio. Gosto de cinema. Gosto de comer pipocas no cinema. Gosto de cafés com muitos xaropes e muitas natas. Não gosto de café. Não gosto de estar sempre preocupada com o peso. Gosto de roupa e sapatos. Gosto de maquilhagem. Gosto de fotografia. Gosto de escrever. Não gosto (mesmo nada) de discriminações. Não gosto de injustiças.

Gosto muito de ser feliz!

E se o Daniel Oliveira me entrevistasse, era o que diria.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mais um objetivo para 2012

«procrastinar v.tr. 1. transferir para outro dia; adiar; protair; 2. demorar; 3. espaçar | v.intr. usar de delongas»
Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora, 2010




Para 2012:
Deixar de adiar as coisas que tenho para fazer. Deixar de trabalhar apenas quando tenho prazos. Deixar de passar dias horas angustiada porque não fiz as coisas que queria ter feito, ainda que o consolo de que nenhuma delas era extremamente importante ajude um bocadinho.
Deixar de procrastinar.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

OndaJazz e o Remi Panossian Trio

Ontem conheci mais um belo restaurante da nossa querida Lisboa: o OndaJazz. Fica em Alfama (Arco de Jesus, 7 - 1100-033 Lisboa) e é um espaço muito acolhedor dedicado (como o próprio nome indica) ao jazz. Têm música ao vivo todos os dias, alguns deles com entrada livre, outros com entrada paga.

O ambiente é muito agradável, com luz baixa e boa música de fundo. Da ementa só provei obviamente um prato vegetariano, mas digo-vos já que o Risotto de Castanhas é de comer e chorar por mais.

Às 23h começou o espetáculo do Remi Panossian Trio. Este grupo francês (Remi Panossian ao piano, Maxime Delporte no contrabaixo e Frédéric Petitprez na bateria) tem uma sonoridade muito interesse, um entusiasmo contagiante e muito boa onda. E como não há como ouvir, fica um vídeo dos meninos.



Se quiserem conhecer o Onda Jazz, fica recomendadíssimo e podem ver mais informações aqui.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Coisas que os rapazes não percebem

Os homens em geral têm a mania de dizer que perceber as mulheres é muito difícil. Não é... Mas tudo bem, a Jenna Marbles dá uma ajudinha.
Aviso: a coisa descamba um bocadinho lá para o fim.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

The Muppets

Mais um post atrasado mas que não podia ficar por fazer. Hoje vou para a terra celebrar os anos da minha avó, mas acordei com vontade de escrever. Pior, acordei com este texto a martelar-me as ideias.

Bem, sobre Os Marretas.

Sabem aquelas coisas mesmo boas? Isso são Os Marretas. Depois dos Smurfs com o Neil Patrick Harris, ora aqui vêm os Muppets com o Jason Seagel. E tiro o chapéu a este jovem - fosse eu tão determinada em fazer acontecer as coisas que gosto.

Não há muitas palavras inteligentes para descrever o filme. É tão fixolas (gostaram da minha crítica altamente profissional?). Vão ver! Eu vi a versão original, mas queria mesmo muito ver a versão portuguesa também (talvez quando sair o DVD). São os Marretas, o que pode haver de errado?

Uma Miss Piggy muito resolvida e bem sucedida. Uma Emily Blunt que não aparece nos créditos coms mais do que Miss Piggy's Receptionist. Um Kermit (Cocas para os amigos) sempre preocupado com o grupo. Uma data de estrelas que aparecem como eles próprios, como Jack Black, James Carville, Leslie Feist, Whoopi Goldberg, Selena Gomez, Neil Patrick Harris, Judd Hirsch, John Krasinski e Rico Rodriguez. E um Jason Seagel no seu melhor: a cantar, dançar, e a ser um grande Marreta (no sentido de alto, mesmo). Tem cantorias e as maravilhosas piadas do Fozzie.

Não viram ainda? Como é possível? Vão ver. De certeza que vão gostar. Tem 7,9/10 no IMDb e uma nomeação para o Oscar de Melhor música original, com Man or Muppet.

Ah, entretanto fiquem com o trailer, que eu vou fazer-me à estrada. E um grande "Manamana" para todos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ministros blindados

Sou, por convicções e ideais, completamente contra todo e qualquer tipo de agressão. Mas este senhor está mesmo a pedi-las.


Fonte

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O "Phantom of the Opera" dos Vox Lumiere

Fiz anos no Brasil, mas isso vocês já sabem e já não podem ouvir mais. Logo pela manhã, recebo de prenda o "Think of me", do Fantasma da Ópera do Andrew Lloyd Webber. Fiquei logo contente. "Percebeste o que era a prenda?" "Não era a música?" Não era.

A prenda concretizou-se um mês depois - o "Phantom of the Opera" dos Vox Lumiere, no Auditório dos Oceanos do Casino de Lisboa.


A noite começou atribulada porque nos deparámos com um grande acidente no IC22, que quase impediu a nossa chegada a horas ao espetáculo (conseguiu cancelar só o jantar). Não ía à espera do romantismo inocente da Christine da Emmy Rossum, mas também não sabia bem do que ir à espera.

Impressão geral: mesmo bom!

Uma mistura de música, dança e cinema (na versão velhinha de 1925). A música é uma espécie de rock-ópera e assenta num contexto muito interessante, dar voz ao silêncio (já que este era um filme mudo). Silêncios que se ouvem.


Adorei o guarda-roupa, o ritmo das entradas e saídas em palco, a ligação ao filme mudo, num espetáculo onde um parece não poder existir sem o outro (apesar do filme ter uma classificação de 7,7/10 no IMDb e ser genericamente aceite como muito bom).

Em resumo, foi sem dúvida um ótimo espetáculo. E o divertido que foi ver a reação de quem ía à espera das músicas do ALW.

Obrigada pelo presente. =D


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Não deixaremos que acabem com a freguesia da Ramada

Tiraste-me o subsídio de férias e de Natal


Tiraste-me 4 feriados, o Carnaval e dias de férias


Aumentaste o IVA e o IRS


Gozas todos os dias com a minha cara
Não sejam piegas?
"Não sou bem pago, mas não me queixo"?!


E agora ainda queres acabar com a minha freguesia?!?!

Não contes com a minha indiferença!
Abaixo-assinado contra a extinção da Freguesia da Ramada
Assinem este abaixo-assinado, em papel ou online, para todos travarmos a extinção da Freguesia da Ramada.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lições para a vida

Tenho tanta coisa para escrever aqui no blog. Porque no sábado fui ver um espetáculo muito bom, porque no domingo vi um filme fantástico, mas o que preciso mesmo de escrever é sobre uma coisa que ouvi ontem num intervalo entre aulas. Queixava-se o professor do volume de trabalho que tinha, das burocracias e procedimentos em que estava quase afogado, do fim-de-semana que tinha passado a trabalhar, dos mails pouco educados e insistentes que tinha recebido.

E diz uma frase para rematar o raciocínio:


Prioritário é o importante e não o urgente.


E pronto, aqui está a minha nova filosofia de vida. Dizia ele que se nos distraímos do que é importante, se o interrompemos constantemente para dar atenção ao que é urgente (que é o que normalmente é prioritário para os outros, mas não para nós), vamos deixar por fazer aquilo a que realmente damos importância. No trabalho, na escola, na vida.