domingo, 22 de abril de 2012

The hunger games - Livro II - Em chamas


Antes de mais, voltei a fazer a mesma coisa - li o terceiro livro antes de vir escrever a minha opinião sobre o segundo. Não foi de proposito, mas a verdade é que não tive tempo para sentar-me e escrever.

Em relação ao livro de Suzanne Collins, gostei muito. Fico contente de o ter feito sem ver filmes sobre ele, porque isso sem dúvida ajuda a libertar a imaginação. E talvez por isso tenha gostado mais do segundo livro.

As primeiras páginas, confesso, irritaram-me um bocadinho. Sempre a situar a história, a reintroduzir as personagens. Achei muito desnecessário, especialmente para quem lê os livros seguidos.
Mais uma vez, li o livro em 24 horas. Foi no fim-de-semana da Páscoa, e sem nada para fazer comecei a lê-lo na sexta-feira e acabei-o no sábado. A história foi mais uma vez de tal forma envolvente que era completamente impossível parar.

O segundo livro apresenta uma Katniss e um Peeta vitoriosos, um Gale que se sente traído, um Capitólio enfurecido com a perspetiva de rebelião. E como o poder usa os seus trunfos para manipular as vozes dissidentes, e como isso, com vontade, não chega a ser possível. E como as pessoas se podem entregar a uma causa, sacrificar a sua própria vida se preciso for.

E não há dúvida que é por aí que esta história me ganha: pelo lado de vontade de lutar contra o status quo (ouvi tantas vezes esta expressão hoje à tarde que não resisto a usa-la aqui).

Mais uma vez, uma história bem pensada e bem estruturada, com um lado futurista e de ficção científica muito interessante. Mas também, e há que dizê-lo, mais girly: "ai, não sei se gosto mais caçador ou do padeiro".

Enfim, uma história interessante, com um lado visual tão forte que penso que dará um filme mais espetacular que o primeiro.

Como já li o terceiro, revisão em breve - espero.

terça-feira, 17 de abril de 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Carta da Câmara Municipal do Crato ao Governo

Recebi hoje no meu mail. Vinha em PDF, em papel timbrado da Câmara Municipal do Crato, com data de 26 de março de 2012. Vale muito a pena ler até ao fim.


Exmos. Senhores:
Ministro do Estado e das Finanças,
Dr. Vitor Gaspar
Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares,
Dr. Miguel Relvas

C/c: Inspeção Geral de Finanças.

ASSUNTO: Situação financeira dos municípios portugueses.

Em resposta ao ofício de Vossas Excelências, datado de 24 de Fevereiro de 2012, sobre o assunto em epígrafe comunicamos que a informação que solicitaram foi enviada em janeiro do corrente ano através da aplicação do SIIAL para a Direcção Geral das Autarquias Locais, em cumprimento do artigo 50.º da Lei das Finanças Locais conforme a informação do serviço de contabilidade que se anexa para os devidos efeitos.

Por isso, ficamos bastante surpreendidos com a informação solicitada por Vossas Excelências visto que a poderiam ter solicitado àquele serviço dependente do Governo a que têm a honra de pertencer.

Vivemos num Estado de Direito Democrático em que os princípios constitucionais designadamente os da legalidade, da prossecução do interesse público, da transparência, da publicidade, da igualdade, da imparcialidade, da proporcionalidade, da justiça, da boa-fé, da colaboração, da participação e da boa dos recursos públicos devem ser sempre respeitados, defendidos e promovidos por todos, em especial pelo Governo e pelo Poder Local.

Nós, Poder Local democrático, uma das mais belas conquistas do 25 de Abril, temos desempenhado um valioso, insubstituível e inquestionável serviço em benefício do País e do bem-estar dos Portugueses.

Nós, Poder Local, não abdicaremos de continuarmos a ter uma participação determinante na vida do País porque somos os legítimos representantes e somos a voz dos mais de 10 milhões de portugueses que vivem nos montes, lugares, aldeias, vilas e cidades do mosso País que confiaram em nós, que depositaram em nós a defesa e a promoção do seu bem-estar, a resolução dos seus problemas e a concretização das suas expectativas e aspirações a uma vida melhor.

Para o efeito precisamos também de saber a situação financeira do Governo para podermos participar de forma mais eficaz, eficiente, cooperante e responsável "no quadro da e da execução das medidas de que possam constituir soluções para os problemas de Portugal e dos portugueses."

É com fundamento em tão compreensiva razão que solicitamos encarecidamente a Vossas Excelências que se dignem enviar a seguinte informação sobre toda a situação financeira do Governo com referência a 1 de Janeiro de 2012:

1. Montante global da divida de curto prazo;

2. Montante global da divida de médio /longo prazo.

Vossas Excelências podem contar sempre com a nossa disponibilidade, trabalho, vontade e cooperação para a resolução dos gravíssimos problemas (O défice Orçamental, a divida externa, o desemprego, a pobreza, a exclusão social, a falência de milhares de empresas, o crescimento económico...) do nosso País porque estamos vivamente interessados e determinados em ajudarmos a construir em Portugal "uma sociedade livre, justa e solidária", consagrada na Constituição da República Portuguesa no seu artigo 2.º.

Apresentamos a Vossa Excelência os nossos cordiais cumprimentos e votos de realização de um bom trabalho, no exercício efectivo das vossas nobres e difíceis funções governativas, a favor de Portugal e de todos os portugueses.

O Presidente da Câmara
João Teresa Ribeiro

domingo, 15 de abril de 2012

The intouchables


Conforme disse no último post, este era um dos filmes que queria muto ver, e hoje foi o dia. Havia aquele pequenino obstáculo de o filme ser em francês (não é, definitivamente, a minha língua favorita), e a verdade é que eu gosto mais de perceber o que estou a ouvir (o que o meu rudimentar francês não me permite na maioria das falas).

Adorei o filme! É baseado numa história verídica, e tem tudo o que podemos querer dele: tem boas atuações, tem uma lado humano fabuloso, é muito cómico. É um filme com uma dinâmica muito interessante, que cativa do início ao fim.

O filme foi escrito e realizado por Olivier Nakache e Eric Toledano, com François Cluzet (Philippe) e Omar Sy (Driss) nos principais papéis. O filme conta a história de um ricaço tetraplégico e do rapaz que ele contrata para o acompanhar.

É uma história muito bonita - vão preparados para rir muito - e certamente merecedora pelo menos de uma nomeação para os Oscars.

O trailer já estava aqui e tem 8,4/10 no IMDb.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Quero ver

Quero ver:




Quero ver:




Quero ver:




Quero ver:




E quero ver:




Já chega, não? Mas a lista é maior.

Obrigada pelas dicas! ;)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

The Hunger Games - O primeiro livro

Antes de mais, um pequenino disclaimer: Vi o filme antes de ler o livro, e já li o segundo livro antes de escrever este post.

Posto isso, o que é que achei do livro?
Genericamente, sobre a história, não vou acrescentar muito mais do que escrevi aqui.
Li o livro em pouco mais de 24 horas, e tive sérias dificuldades em fazer pausas. Se soubesse o que sei hoje, tinha-o lido de certeza antes de ver o filme, porque afinal era possível lê-lo a tempo.

Gostei do livro, e gostei principalmente de perceber melhor alguns aspetos que o filme não explora muito - qual era a verdadeira história de Panem (o país que sucedeu aos EUA), como é que funcionavam as inscrições extras para a ceifa, qual era a origem e o atual estado da amizade Katniss/Gale. Qual era o verdadeiro intuito do Peeta.

Todas estas coisas são altamente exploradas no livro, para além de outras histórias exclusivas, como o que acontece aos desertores e o aparecimento de mutantes. E mais não digo para não estragar.

Dito isto - os contras. Tenho a certeza que perdi muito da emoção do livro por já conhecer a história, e talvez tenha sido por isso que gostei mais do filme. Por outro lado, achei a escrita mesmo muito juvenil, algo que o filme não me tinha suscitado (acho até que o filme não será adequado a um público muito jovem). Susanne Collins escreveu este livro para miúdos, e acho que nunca tinha sentido tanto isso num livro.

Recomendo, pelo lado de ficção científica que tem, pela história de evolução/revolução que apresentam dos atuais EUA, mas tenham em mente que não deixa de ter como pano de fundo uma miúda de 16 anos que não sabe se gosta mais do companheiro de sempre ou do parceiro que a acompanha agora.

Um dia destes escrevo sobre o segundo.

quinta-feira, 5 de abril de 2012