segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A minha semana em almoços


Vem um bocadinho mais tarde do que eu contava, mas aqui está a minha semana em almoços. Ter a oportunidade de almoçar em casa todos os dias, e ter tempo para preparar esses almoços todos os dias, tem posto as minhas queridas marmitas de lado, mas sem dúvida tem permitido experimentar outras comidas. Enfim, comer aqueles pratos que feitos no dia anterior e aquecidos depois não ficam tão bem.

Para começar esta semana fica então aqui a menu semanal de almoços.

★☆ 2.ª feira ★☆ puré de batata, feijão verde e ovos cozidos ★☆

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★☆ 3.ª feira ★☆ espaguete integral com bolonhesa de soja e feijão ★☆

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★☆ 4.ª feira ★☆ hamburguer de soja e trigo, arroz integral e couve-flor e ervilhas ★☆

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★☆ 5.ª feira ★☆ batatas assadas recheadas com espinafres e queijo, feijão verde e bolonhesa de soja e feijão com salsichas ★☆

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★☆ 6.ª feira ★☆ panado de tofu com arroz integral, feijão preto e salada de espinafres★☆

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★☆ sábado ★☆ massa de lacinhos com tofu e legumes salteados em molho de tomate ★☆

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★☆ domingo ★☆ taça de frutas (maçã, banana e kiwi) com frutos secos (passas e arandos) com canela e sumo de limão ★☆

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Se quiserem ver o resto das minhas refeições podem sempre espreitar a minha conta do Instagram, que é @anaxpto.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Passeio por... Loulé

No domingo passado decidimos sair um pouco de casa e ir à descoberta da região. Acabámos por escolher Loulé, uma cidade capital de concelho a menos de 20km de Faro.


À chegada a Loulé constatámos o interessante facto de que AO DOMINGO ESTÁ TUDO FECHADO! Ok, talvez não tenha sido o melhor dia para visitar, mas o tempo estava bom e pudemos passear tranquilamente pela cidade, particularmente pelo centro histórico, e observar (ainda que por fora) os pontos de atração turística. Para quem não conhece, o primeiro impacto é de que a Câmara Municipal fez um bom trabalho nessa parte turística. Por toda a zona histórica encontram-se mapas com os principais pontos de interesse, e ao encontrá-los podemos ver placas explicativas, o que é sempre muito positivo para quem vem de fora.

A primeira coisa que vimos foi o Mercado de Loulé, bonito, de influência claramente árabe.

O Mercado Municipal de Loulé foi inaugurado no dia 27 de Junho de 1908, altura em que a Câmara Municipal era presidida por José da Costa Mealha. O edifício foi construído segundo projecto do Arquitecto Alfredo Costa Campos, de Lisboa, embora o mesmo projecto tenha conhecido algumas alterações desde o documento inicial de 1903 que por sua vez já tinha por base um outro projecto de 1898 cujo o autor se desconhece.
aqui


Como não chegámos a vê-lo por dentro não sei como será, mas por fora é muito bonito e bem cuidado. Deu para perceber que para além das bancas existem várias lojas, aparentemente todas a funcionar, o que é sempre positivo nos dias que correm.

O ponto de interesse seguinte foi o Castelo de Loulé, que mais uma vez se encontrava encerrado.

O castelo de origem árabe, reconstruído no séc. XIII, possuía um grande perímetro amuralhado, parte do qual ainda é visível.
Voltada para a Rua da Barbacã destaca-se uma torre albarrã, de alvenaria, datada da Baixa Idade Média. Outra das torres visíveis é a denominada Torre de Vela, também esta uma torre albarrã, de taipa, localizada na antiga Rua da Corredoura, actual Rua Engenheiro Duarte Pacheco, e perto desta destaca-se a Porta de Faro, que ainda conserva traços da primitiva construção almóada. No arrabalde sul, ou Mouraria, à saída da Porta de Faro, após a reconquista, foi destinada uma área aos mouros forros que receberam foral de D. Afonso III, em 1269. Era nestas ruas que estariam localizadas as instalações artesanais, a comprovar pelos topónimos outrora ou ainda hoje existentes.

aqui

Castelo de Loulé

Passeando pelas ruas encontram-se aqui ali pormenores dignos de nota - casas piturescas, as famosas chaminés do Algarve, pedaços de história (como a estátua de homenagem a António Aleixo à porta do Café Calcinha, por exemplo) e recantos a descobrir. Por falar em estátuas, ora aqui está uma cidade cheia de estátuas, várias de homenagens a locais mas também algumas apenas decorativas.

Escultura alusiva à “Vendedora do Mercado”
Convenhamos que tem sempre graça tirar fotos
com as estátuas decorativas.

Escultura “Gente Feliz Dançando”

Outro sítio interessante que visitámos foi a Igreja Matriz.

As origens desta Igreja remontam à 2ª metade do século XIII. É provável que o responsável pela encomenda tenha sido o Arcebispo de Braga, D. João Viegas que, em 1251, incumbiu os frades domini­canos de construir vários templos no Algarve.
No dia 4 de Dezembro de 1298, a Igreja de S. Clemente passou para a Ordem Militar de São Tiago por escambo feito entre o rei D. Dinis e o mestre da referida Ordem.

aqui

Igreja Matriz

Infelizmente não deu para fotografar por dentro, já que chegámos precisamente na hora da missa, o que é de facto uma pena,. O interior é muito mais bonito que o exterior, que se encontra claramente a precisar de atenção.

Para terminar, só para este post não ser gigante, existem pela cidade várias homenagens ao Engenheiro Duarte Pacheco, por ser mais um louletano ilustre. Localiza-se na Avenida 25 de Abril (o que não deixa de ser engraçado, tratando-se de um ministro do Salazar) e destaca-se por ser uma imponente coluna de 17 metro de altura e 5 de diâmetro, com 18 grandes baixos-relevos que exaltam as áreas de ação do engenheiro no setor das Obras Públicas, para além de uma éfige em bronze do senhor. À volta, no muro que a rodeia, está gravada uma frase do próprio Salazar (lembram-se, Av. 25 de Abril, tem graça, não é?) «Uma vida velozmente vivida e inteiramente consagrada». A frase não deixa de ser irónica já que o senhor morreu quando ia, em excesso de velocidade, a caminho de uma reunião do Conselho de Ministros, quando regressava de uma obra.

Muito mais haveria para dizer e mostrar, por isso considerem este post apenas um teaser. Quando vierem ao Algarve e estiverem cansados de apanhar banhos de sol na praia ou piscina, não deixem de visitar Loulé e conhecer os seus encantos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Cinema: Teenage Mutant Ninja Turtles


Há qualquer coisa que desperta cá dentro quando ouço "vamos ver as Tartarugas Ninja ao cinema". YAY! Mega fã dos quatro répteis adolescentes desde pequena, na verdade só tinha medo que o filme estivesse 1) completamente deturpado 2) foleiríssimo 3) com cenas de luta fraquinhas (que de resto, parece que tem sido uma constante nas minhas últimas idas ao cinema). Mas no sábado passado, também já com muitas saudades de ir ao cinema, lá fomos ao Ria Shopping tirar as teimas.

Para grande felicidade tenho a dizer que não se verificou nenhuma das 3. O filme não me desiludiu, achei as animações muito credíveis e nada exageradas e as cenas de luta muito bem encenadas. Enfim, para mim já ganhou.

Quanto à história, primeiro uma declaração de interesses - eu gosto demais das tartarugas ninja. Eu digo que quando tiver filhos vão ser 5, quatro rapazes e uma rapariga, só para se chamarem Donatello, Leonardo, Rafaello, Miguel Ângelo e April (sim, sim, alguns ficam melhor adaptados ao português que outros). Por isso só pude delirar quando vi o Miguel Ângelo a gritar "Cowabonga" ou a delirar por uma pizza de 99 queijos. Ou o Donatello todo nerd a resolver problemas. Ou o Leonardo a esgrimir uma katana como ninguém. Ou o Rafaello a ser o irmão responsável. Sim, delirei!

No entanto, acho que as ditas cujas tiveram demasiado destaque no filme. O Splinter apareceu pouco, na minha opinião, ainda que tenha cenas muito boas. A senhorita April (Megan Fox) é muito gira e vai muito bem, mas também acabou por ter um papel apagadito e mucho, principalmente na segunda metade do filme. O Shredder quase não apareceu no filme. Não o conhecemos nós de outros carnavais e quase que saíamos de lá sem perceber quem ele era. Era o mau e pronto. Não tem background, não tem enquadramento, não tem quase relevância até à luta final. Quanto ao Eric Sacks (William Fichtner), acho que acabou por estar melhor na história, embora um vilão que só é mau por dinheiro acaba por saber a pouco numa história deste tipo.

Uma coisa que não pude deixar de notar foi a quantidade insana de product placement que houve neste filme. Estava difícil pagar as contas, hein, Sr. Produtor?

Conclusão: é o melhor filme do mundo? Pffff, claro que não! Mas para o género, e sobretudo para o medo com que ia que estragassem, acho que até ficou bom. Pelo menos saí do cinema com o meu lado de fã incondicional satisfeito. Pena que infelizmente não tenha tido a oportunidade de ver a versão 3D, conseguiu-se ver bem as cenas que devem ter beneficiado nessa versão.

Aqui fica o trailer do filme que no IMDB se apresenta hoje com uma nota de 6,3/10: