domingo, 22 de abril de 2012

The hunger games - Livro II - Em chamas


Antes de mais, voltei a fazer a mesma coisa - li o terceiro livro antes de vir escrever a minha opinião sobre o segundo. Não foi de proposito, mas a verdade é que não tive tempo para sentar-me e escrever.

Em relação ao livro de Suzanne Collins, gostei muito. Fico contente de o ter feito sem ver filmes sobre ele, porque isso sem dúvida ajuda a libertar a imaginação. E talvez por isso tenha gostado mais do segundo livro.

As primeiras páginas, confesso, irritaram-me um bocadinho. Sempre a situar a história, a reintroduzir as personagens. Achei muito desnecessário, especialmente para quem lê os livros seguidos.
Mais uma vez, li o livro em 24 horas. Foi no fim-de-semana da Páscoa, e sem nada para fazer comecei a lê-lo na sexta-feira e acabei-o no sábado. A história foi mais uma vez de tal forma envolvente que era completamente impossível parar.

O segundo livro apresenta uma Katniss e um Peeta vitoriosos, um Gale que se sente traído, um Capitólio enfurecido com a perspetiva de rebelião. E como o poder usa os seus trunfos para manipular as vozes dissidentes, e como isso, com vontade, não chega a ser possível. E como as pessoas se podem entregar a uma causa, sacrificar a sua própria vida se preciso for.

E não há dúvida que é por aí que esta história me ganha: pelo lado de vontade de lutar contra o status quo (ouvi tantas vezes esta expressão hoje à tarde que não resisto a usa-la aqui).

Mais uma vez, uma história bem pensada e bem estruturada, com um lado futurista e de ficção científica muito interessante. Mas também, e há que dizê-lo, mais girly: "ai, não sei se gosto mais caçador ou do padeiro".

Enfim, uma história interessante, com um lado visual tão forte que penso que dará um filme mais espetacular que o primeiro.

Como já li o terceiro, revisão em breve - espero.

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