Há dias assim. Mas ontem foi O meu dia de pânico.
Não vale a pena estar com descrições exaustivas, mas em resumo, ontem de manhã quando me dirijia para uma reunião, pelo caminho que faço todos os dias, numa descida algo íngreme, estreita e com curvas, e enquanto chovia, perdi o controlo do carro e fui embater de frente com um autocarro da Rodoviária de Lisboa.
O meu carro ficou inutilizado, com a frente bem destruída. Lá dentro ainda se partiram algumas coisas, nomeadamente a tampa dos fusíveis que parti com a minha canela.
Ontem foi um dia de primeiros: primeiro acidente, primeira vez que andei de ambulância, primeira vez que soprei no balão (que deu 0.00, claro).
Felizmente, e porque de facto acordei, como se diz, com o traseiro virado para a lua, saí deste acidente apenas com um hematoma na perna. Sem ossos partidos, sem lesões internas. Apenas com dores pelo corpo todo (principalmente na zona do cinto de segurança e no pescoço).
É importante realçar alguns aspectos:
No final das contas tive uma sorte descomunal. Perdeu-se o carro dos meus tios mas foi só isso. Perdeu-se o menos importante.
Apanhei um susto daqueles valentes. Tenho aqueles segundos do impacto bem presentes na memória, o pânico que é a inevitabilidade do choque, em que só pensei "espero que não doa muito", do momento do impacto que é igualzinho ao que vemos nos filmes, uma imagem completamente tremida e desgovernada, em que é difícil de focar a atenção em alguma coisa, e o instante em que percebi que respirava e que me estava a mexer sem problemas.
É um turbilhão de emoções que felizmente só serve para contar aos netos daqui a muitos anos.
Não vale a pena estar com descrições exaustivas, mas em resumo, ontem de manhã quando me dirijia para uma reunião, pelo caminho que faço todos os dias, numa descida algo íngreme, estreita e com curvas, e enquanto chovia, perdi o controlo do carro e fui embater de frente com um autocarro da Rodoviária de Lisboa.
No fundo o meu carro quis comemorar o Dia dos Namorados com a camioneta. |
O meu carro ficou inutilizado, com a frente bem destruída. Lá dentro ainda se partiram algumas coisas, nomeadamente a tampa dos fusíveis que parti com a minha canela.
Confesso que na minha memória o carro tinha ficado mais desfeito. |
Ontem foi um dia de primeiros: primeiro acidente, primeira vez que andei de ambulância, primeira vez que soprei no balão (que deu 0.00, claro).
Felizmente, e porque de facto acordei, como se diz, com o traseiro virado para a lua, saí deste acidente apenas com um hematoma na perna. Sem ossos partidos, sem lesões internas. Apenas com dores pelo corpo todo (principalmente na zona do cinto de segurança e no pescoço).
É importante realçar alguns aspectos:
- toda a assistência dos familiares e amigos, que acorreram ao local do acidente, que foram comigo na ambulância, que estiveram comigo no hospital e que ligaram ou escreveram para saber como estava;
- dos outros automobilistas e dos moradores do local que foram muito simpáticos, que me ajudaram a sair do carro (a minha porta não abria), a pôr o triângulo, a acalmar, em suma, que ajudaram uma estranha só porque era preciso;
- do bombeiro de Caneças (que infelizmente não sei o nome) que passou lá por acaso e que parou só para ver no que podia ajudar, que me ficou a segurar o pescoço até ser rendido pelos bombeiros que me levaram ao hospital, mesmo tendo doentes dentro da ambulância que transportava (era daquelas que transportam pessoas para consultas e assim);
- dos bombeiros de Odivelas que foram muito atenciosos (sei que o socorrista era o Sr. João Carlos Bernardino, mas nem sei dizer quantos eram os outros) e que foram inexcedíveis nos esforços que evidaram para que tudo corresse bem.
Ok, o aparato é protocolo, mas até tem a sua graça. |
No final das contas tive uma sorte descomunal. Perdeu-se o carro dos meus tios mas foi só isso. Perdeu-se o menos importante.
Apanhei um susto daqueles valentes. Tenho aqueles segundos do impacto bem presentes na memória, o pânico que é a inevitabilidade do choque, em que só pensei "espero que não doa muito", do momento do impacto que é igualzinho ao que vemos nos filmes, uma imagem completamente tremida e desgovernada, em que é difícil de focar a atenção em alguma coisa, e o instante em que percebi que respirava e que me estava a mexer sem problemas.
É um turbilhão de emoções que felizmente só serve para contar aos netos daqui a muitos anos.
10 comentários:
Felizmente acabou tudo em bem... espero que a recuperação seja rápida... passei por uma coisa semelhante há uns anos, infelizmete com mais danos, mas o susto esse permaneceu durante uns tempos...
Agora uma coisa que estava a pensar com os meus botões... esta gaja não existe... como é qu ela tem fotos do acidente e principalmente dela deitada no chão a ser imobilizada?!... enfim.. só mesmo tu!!!
Beijinho grande e já sabes se precisares de algo apita :)
Sim, é verdade. Há sempre fotógrafos de serviço no local, achei que não valia a pena ficar com elas só para mim.
Obrigada por tudo. BJ =)
Olá Ana há dias assim, felizmente foi só chapa. um beijinho
Pois, mas espero que não haja muito mais dias assim =)
Agora é andar para a frente e que se lixem as latas (desculpem Alice e Hélder... eheheheh).
Beijinhos filhota
(bem, com fotos e tudo, vai lá, vai... eheheheh)
Sim, é bem verdade. E isto é a mesma coisa que ter um fotógrafo nos casamentos. Acho que é um conceito novo a explorar - fotografamos o seu acidente.
=)
!
Também já tive sustos assim. Confesso que os pneus do automóvel pouco ajudam devido à fraca aderência.
É verdade. Estes não tiveram aderência nenhuma… =/
Meu Zeus, Ana! Tu já me tinhas falado qu'havia aqui photos do acidente mas, bem, essa tua com os paramédicos! O que vale é que está tudo bem :)
Hello, so soube que tinhas tido um acidente este fim de semana, porque a minha amiga Paty me contou que tinha lido este post... Felizmente já estive a ler e a ver as fotos (sem comentários, lol) e parece-me que está tudo bem. Isto de andar a pregar sustos ao pessoal não se faz...
Beijinhos e ate breve ;)
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