segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Cinema: Teenage Mutant Ninja Turtles


Há qualquer coisa que desperta cá dentro quando ouço "vamos ver as Tartarugas Ninja ao cinema". YAY! Mega fã dos quatro répteis adolescentes desde pequena, na verdade só tinha medo que o filme estivesse 1) completamente deturpado 2) foleiríssimo 3) com cenas de luta fraquinhas (que de resto, parece que tem sido uma constante nas minhas últimas idas ao cinema). Mas no sábado passado, também já com muitas saudades de ir ao cinema, lá fomos ao Ria Shopping tirar as teimas.

Para grande felicidade tenho a dizer que não se verificou nenhuma das 3. O filme não me desiludiu, achei as animações muito credíveis e nada exageradas e as cenas de luta muito bem encenadas. Enfim, para mim já ganhou.

Quanto à história, primeiro uma declaração de interesses - eu gosto demais das tartarugas ninja. Eu digo que quando tiver filhos vão ser 5, quatro rapazes e uma rapariga, só para se chamarem Donatello, Leonardo, Rafaello, Miguel Ângelo e April (sim, sim, alguns ficam melhor adaptados ao português que outros). Por isso só pude delirar quando vi o Miguel Ângelo a gritar "Cowabonga" ou a delirar por uma pizza de 99 queijos. Ou o Donatello todo nerd a resolver problemas. Ou o Leonardo a esgrimir uma katana como ninguém. Ou o Rafaello a ser o irmão responsável. Sim, delirei!

No entanto, acho que as ditas cujas tiveram demasiado destaque no filme. O Splinter apareceu pouco, na minha opinião, ainda que tenha cenas muito boas. A senhorita April (Megan Fox) é muito gira e vai muito bem, mas também acabou por ter um papel apagadito e mucho, principalmente na segunda metade do filme. O Shredder quase não apareceu no filme. Não o conhecemos nós de outros carnavais e quase que saíamos de lá sem perceber quem ele era. Era o mau e pronto. Não tem background, não tem enquadramento, não tem quase relevância até à luta final. Quanto ao Eric Sacks (William Fichtner), acho que acabou por estar melhor na história, embora um vilão que só é mau por dinheiro acaba por saber a pouco numa história deste tipo.

Uma coisa que não pude deixar de notar foi a quantidade insana de product placement que houve neste filme. Estava difícil pagar as contas, hein, Sr. Produtor?

Conclusão: é o melhor filme do mundo? Pffff, claro que não! Mas para o género, e sobretudo para o medo com que ia que estragassem, acho que até ficou bom. Pelo menos saí do cinema com o meu lado de fã incondicional satisfeito. Pena que infelizmente não tenha tido a oportunidade de ver a versão 3D, conseguiu-se ver bem as cenas que devem ter beneficiado nessa versão.

Aqui fica o trailer do filme que no IMDB se apresenta hoje com uma nota de 6,3/10:

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