segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Atualizações

Têm sido dias muito preenchidos. Tanta coisa para vir aqui contar e tão pouco tempo para escrever. Antes de acabar de escrever sobre as maravilhosas férias (embora curtas) que tive no Brasil, aqui ficam algumas ideias soltas.

Alegria



Na passada quinta-feira fui ver o Cirque du Soleil. Quem me conhece sabe que não sou a maior fã de circo: não aprecio palhaços, detesto ver a maneira como são tratados os animais. Mas este é um circo diferente, que tinha muita curiosidade em ver. Porque não tem animais, pelas críticas que recebe, e porque tive uma colega em ERASMUS que estava ligada ao Cirque du Soleil e que falava daquilo com uma paixão contagiante.
Fui ver, em boa companhia, e a nossa opinião foi unânime: que espetáculo. Vim de lá completamente maravilhada e, acima de tudo, muito impressionada. Não tem os preços mais acessíveis do mundo, mas não há dúvida que vale a pena (e felizmente comprámos os bilhetes ainda antes do aumento do IVA para 23%).
É difícil descrever todo o evento, é muito rico do ponto de vista artístico, muitos saltos, muitas acrobacias. E não é que até os palhaços tinham muita pinta?
Achei, acima de tudo, que estava extremamente bem encadeado. É um espetáculo muito fluido, muito orgânico. Gostei muito e espero poder ver outros espetáculos desta companhia com origem no Canadá.


O Caderno de Maya


Foi uma prenda de Natal (mil vezes obrigada à Mónica) e uma grande companhia em férias. O primeiro livro que li de Isabel Allende (o segundo há de iniciar-se hoje) e fiquei agradavelmente surpreendida.
O livro tem uma escrita tão envolvente que dei por mim muitas vezes a tratar a Maya (personagem principal do livro) por tu, ou a contar as suas aventuras como se estivesse a contar a história de uma amiga.
Gostei muito e recomendo vivamente a sua leitura. Como tenho a sensação de que tudo o que disser sobre o livro será demasiado spoiler, deixo só a citação do texto que se encontra na contracapa e das críticas que vi aqui.

"Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo. Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa feitiço, ilusão, sonho, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer."
O Caderno de Maya de Isabel Allende

Críticas de imprensa

Se Salvador Allende defendeu o Chile com a vida, Isabel Allende, sua sobrinha, defende-o até hoje com as suas palavras.
Joana Emídio Marques, Diário de Notícias

No estilo único de Isabel Allende, este é um livro sobre como o regresso ao passado e a redescoberta de nós próprios podem ser a nossa única salvação.
Ana Daniela Soares, Antena 1

O Caderno de Maya marca o regresso da aclamada escritora e não pode deixar de ser devorado página a página.
Destak

No novo livro aborda mais um drama a que a sua família não escapou: desta vez, a viagem é ao mundo da droga.
Nova Gente

Um livro para pôr os pés na terra e voar com a imaginação.
Fnac.es

Ninguém conta histórias sobre mulheres fortes de um modo tão apaixonante como Isabel Allende.
Cosmopolitan

A escrita de Isabel Allende é (…) criativa, divertida e convincente. As suas personagens são fascinantemente detalhadas e humanas.
People

Instantaneamente sedutora, luxuosamente sensual e descaradamente romântica.
Chicago Sun-Times

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