Sou daquelas que dizia "férias só de praia no estrangeiro? eu? não! que coisa sem interesse!". Pois aqui estou eu para, oficialmente, retirar aquilo que sempre disse. Férias só de praia são bem boas, e cá por mim deveriam ser obrigatórias.
Dito isto, a verdade é que gostei mais do Brasil do que pensava vir a gostar. Sim, o cansaço pode ter ajudado, a companhia ajudou de certeza, mas a verdade é que houve uma série de coisas que me surpreenderam.
AS PESSOAS
Que gente tão simpática e prestável! É verdade que têm algum problema em medir distâncias ou em dar informações completas (faltava sempre aquela parte importantíssima, como ser a 6 km de distância, ou darem indicações de caminho para um sítio que quando chegávamos afinal estava fechado). Mas a impressão que o povo brasileiro me transmitiu foi a de um povo feliz (ajuda não ter crise), simpático, sorridente, prestável. Sempre prontos a ajudar se suspeitavam que precisávamos de alguma coisa. E quanto à segurança, talvez não me sinta tão segura no sítio onde moro como me senti lá. Sei que o Brasil é demasiado grande para generalizações, mas os sítios onde estivemos - Tibau do Sul e Pipa, estado do Rio Grande do Norte - são de facto pacatos, ao ponto de não termos tido qualquer problema de deixar os nossos pertences na areia quando íamos ao mar, ou de ter passado a passagem de ano numa praia sobrelotada.
A COMIDA
O que nos diziam era "vão adorar os frutos do mar". Ora, como vegetarianos isso não era opção, e até temi pela variedade das nossas refeições, mas a verdade é que comemos muita comidinha boa. À partida, tenho logo de destacar os sumos de fruta, ou sucos, como lhes chamam os brasileiros. Esqueçam todos os sumos que já beberam na vossa vida, aquilo eram néctares divinos. Manga, maracujá, abacaxi, goiaba e acerola, que coisas deliciosas. Enfim, também provei de caju e cajá, mas confesso que desses não fiquei fã.
Da água de coco também não. Já tinha bebido cá uma vez e não tinha gostado mesmo. Lá era de facto um pouco melhor, ainda bebi dois para dar o benefício da dúvida, mas não me convenceu.
Quanto a comida propriamente dita, logo na primeira refeição provámos a melhor coisa das férias: macaxeira frita. A macaxeira (também conhecida por aipim ou mandioca doce), é uma raiz, diferente da mandioca tradicional por não ser ácida. Come-se frita ou cozida, mas nós comemos quase sempre frita.
À parte disso, percebemos que os brasileiros consomem muitos pastéis e crepes, e comemos alguns bem bons. Calorias a mais em refeições compensadas pelo sabor. Uma combinação maravilhosa é, sem dúvida, queijo com goiabada, a que chamam carinhosamente de Romeu e Julieta.
Uma das últimas refeições que fizemos, na praia de Sibaúma, foi moqueca de macaxeira, que não só tinha um aspecto delicioso como um sabor maravilhoso. Tudo era bom: a moqueca, o arroz, a farofa (adoro!!!!). Só o pirão é que não comemos, é uma espécie de puré feito a partir de farinha de mandioca com peixe, e por isso off limits.
Para terminar esta parte, comemos, claro, arroz e feijão, caipirinhas (e como eram tão boas), pizas (claro!), tapioca e rabanadas (aquilo é que eram pequenos-almoços) e frutas tropicais.
Para este post não ficar gigante, deixo o resto para amanhã.
Dito isto, a verdade é que gostei mais do Brasil do que pensava vir a gostar. Sim, o cansaço pode ter ajudado, a companhia ajudou de certeza, mas a verdade é que houve uma série de coisas que me surpreenderam.
AS PESSOAS
Que gente tão simpática e prestável! É verdade que têm algum problema em medir distâncias ou em dar informações completas (faltava sempre aquela parte importantíssima, como ser a 6 km de distância, ou darem indicações de caminho para um sítio que quando chegávamos afinal estava fechado). Mas a impressão que o povo brasileiro me transmitiu foi a de um povo feliz (ajuda não ter crise), simpático, sorridente, prestável. Sempre prontos a ajudar se suspeitavam que precisávamos de alguma coisa. E quanto à segurança, talvez não me sinta tão segura no sítio onde moro como me senti lá. Sei que o Brasil é demasiado grande para generalizações, mas os sítios onde estivemos - Tibau do Sul e Pipa, estado do Rio Grande do Norte - são de facto pacatos, ao ponto de não termos tido qualquer problema de deixar os nossos pertences na areia quando íamos ao mar, ou de ter passado a passagem de ano numa praia sobrelotada.
A COMIDA
O que nos diziam era "vão adorar os frutos do mar". Ora, como vegetarianos isso não era opção, e até temi pela variedade das nossas refeições, mas a verdade é que comemos muita comidinha boa. À partida, tenho logo de destacar os sumos de fruta, ou sucos, como lhes chamam os brasileiros. Esqueçam todos os sumos que já beberam na vossa vida, aquilo eram néctares divinos. Manga, maracujá, abacaxi, goiaba e acerola, que coisas deliciosas. Enfim, também provei de caju e cajá, mas confesso que desses não fiquei fã.
Da água de coco também não. Já tinha bebido cá uma vez e não tinha gostado mesmo. Lá era de facto um pouco melhor, ainda bebi dois para dar o benefício da dúvida, mas não me convenceu.
Quanto a comida propriamente dita, logo na primeira refeição provámos a melhor coisa das férias: macaxeira frita. A macaxeira (também conhecida por aipim ou mandioca doce), é uma raiz, diferente da mandioca tradicional por não ser ácida. Come-se frita ou cozida, mas nós comemos quase sempre frita.
À parte disso, percebemos que os brasileiros consomem muitos pastéis e crepes, e comemos alguns bem bons. Calorias a mais em refeições compensadas pelo sabor. Uma combinação maravilhosa é, sem dúvida, queijo com goiabada, a que chamam carinhosamente de Romeu e Julieta.
Uma das últimas refeições que fizemos, na praia de Sibaúma, foi moqueca de macaxeira, que não só tinha um aspecto delicioso como um sabor maravilhoso. Tudo era bom: a moqueca, o arroz, a farofa (adoro!!!!). Só o pirão é que não comemos, é uma espécie de puré feito a partir de farinha de mandioca com peixe, e por isso off limits.
Para terminar esta parte, comemos, claro, arroz e feijão, caipirinhas (e como eram tão boas), pizas (claro!), tapioca e rabanadas (aquilo é que eram pequenos-almoços) e frutas tropicais.
Para este post não ficar gigante, deixo o resto para amanhã.
7 comentários:
Como deixar um jovem de 18 anos cheio de inveja de não ter ido ao Brasil! :P
Beijos e ainda bem que te divertiste ^^
Ana.sinto me muito feliz em ler o que voce postou,sobre nós os brasileiros.Cada frase é mais que um elogio...que bom que voces gostaram e aproveitaram....Quanto ao ali,não e bem ali e sim aliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, kkkkk,e não é só no nordeste,em Minas Gerais,eu Goias,e em mais alguns estados é assim mesmo.E voce está descrevendo a sua viagem táo bem escrita e de uma forma tão carinhosa que vou ficar esperando pelas próximas postagens.
Márcio, entäo quando vires o(s) post(s) que vou fazer sobre praias, lagos, sítios a visitar e a passagem de ano até choras. Eheh
=D
Bj
Kakeide, eu não tinha má impressäo dos brasileiros, até porque os que conheço são bastante amigos. Mas a verdade é que vim de lá mesmo bem impressionada.
Ainda bem que gostaste do post. A ver se não perco o embalo para escrever os que faltam.
Beijinhos
Desculpa lá uma perguntinha: E carne, e peixe e mariscos, comé? Já agora outra, aqui esteve frio (normal) mas ver-te em fato de banho... Invejaaaaaaaaa (coisa feia) eheheheheh
Beijokinhas
Como deves calcular dessas coisas não provei, mas havia muita coisa em todo lado. Especialmente camaräo e lagosta.
O biquini não é para fazer inveja, mas se visses o meu bronze!... Aí é que tinhas muita inveja. =D
Beijinhos
Pois é, até eu que não tenho uma ideia muito positiva acerca do Brasil, fiquei quase quase convencido e principalmente mto curioso. :-)
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