sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Então e quais são os teus desejos para 2011?

Pois, não sei bem. Continuo a não gostar de fazer planos muito rígidos para o futuro. "Life is what happens when you busy making other plans", ouvi um dia destes numa série de TV. E eu concordo.

Hoje é inevitável olhar para trás. Porque acaba o ano civil mas porque começo mais um ano de vida. É uma feliz coincidência, mas que faz com que analisar o ano que passou seja obrigatório. E se 2010 foi um ano bom!

Pessoalmente, foi o ano em que descobri o amor. O ano em que me completei como ser humano. O ano em que percebi que não sabia o que era ser feliz. E agora sou!

Muito importante, 2010 foi o ano em que (finalmente) conheci Nova Iorque. Foi uma viagem espectacular com a minha amiga Mónica, que ficará para sempre marcada na minha memória como "a primeira vez que estive em NYC". Foi simplesmente lindo!
2010 foi o ano em que fui de férias com o meu primo Márcio para a Isla Mágica, numa viagem que nos uniu mais que nunca, muito divertida.
2010 foi também o ano em que conheci a Madeira, com o grupo de amigos mais alucinado que se pode ter.

2010 foi o ano em que adoptei a minha querida gatinha. O ano em que percebi como 4 patinhas podem alterar a nossa vida, amolecer o nosso coração.

2010 foi o ano em que fui mais vezes à terra na minha vida. Foi o ano em que acompanhei grandes e importantes momentos da minha família. O ano em que fazer 600 km só para desejar um feliz aniversário não me pareceram um desperdício.

Profissionalmente, e apesar de 2010 não ter sido ainda o ano em que acabei o (raio do) curso, foi um ano muito produtivo. Sinto-me verdadeiramente orgulhosa do trabalho que fiz. Foi a primeira vez que organizei a Marcha da Ramada, que me deu um prazer imenso e cujo resultado me pareceu muito bom, mas todas as outras iniciativas em que estive envolvida foram muito recompensadoras.

Não posso esquecer que 2010 foi o ano em que queimei o braço esquerdo, o ano em que queimei o braço direito, o ano em que levei com um moinho a rodar a alta velocidade no nariz, o ano em que quase cortei fora um pedaço de um dedo. Sim, 2010 foi ano de cicatrizes e marcas, é verdade. Mas não chega para manchar o quadro geral.

Claro que outras coisas se podiam dizer sobre 2010. Como ser o ano dos PEC 1, 2 e 3. Como ser o ano em que pessoas do mesmo sexo se passaram a poder casar em Portugal. Como ser o ano em que um vulcão mostrou como estamos dependentes de que tudo corra como esperamos, caso contrário, caos. Mas isso agora não é o mais importante.

Se 2011 for pelo menos tão bom como 2010 - para mim já é perfeito. O meu desejo para 2011 é esse - que todos possamos ser tão felizes como eu fui este ano. E venham de lá os 26!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mais uma música de Natal de outros tempos



Esta é a música de Natal de 2001 da Best Rock FM, com o Nuno Markl, o Pedro Ribeiro e a Maria de Vasconcelos.

Espero que gostem!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Yves Rocher - Catálogo 1/2011

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Dias de Natal

Dias de Natal são prendas, sonhos e filhoses. Dias de Natal são lareira a arder, família reunida, ver desenhos animados enquanto os crentes vão à missa. Dias de Natal são sessões de cantoria com o primo, risota com a prima, troca de receitas com a tia, ouvir as histórias da avó.

Gosto do Natal, por tudo isto, mas também pela emoção da troca de prendas, pela açorda de ovo feita na panela de ferro, pelos intermináveis doces.

Este ano, porém, Natal também foi mãe com uma intoxicação alimentar, irmão ausente porque estava a trabalhar, pai sozinho em casa. Pois é, nem tudo são rosas.

Boas Festas a todos! Aproveitem o que resta de 2010 que 2011 já lá vem!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Músicas de Natal de outros tempos



Esta é mais uma das músicas de Natal que se ouve cá em casa. Conhecem? É de 2002, nos tempos idos d' "O Homem que mordeu o cão".

Mais em breve!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A nossa forma de desejar Boas Festas!



Desejamos a todos um Feliz Natal e um excelente 2011

Ainda à procura da prenda ideal?



Querem oferecer algo com muito significado mas não sabem o quê? A OIKOS pode ajudar - ofereçam um presente solidário. Os presentes podem ser adquiridos em teu nome ou no nome da pessoa a quem o pretendes oferecer.

Como funciona?

1. Escolhe o presente que pretendes adquirir ou oferecer

  • Alimente uma criança (uma semana) - 3,80€
  • Semeie uma horta familiar - 10,00€
  • Transforme uma casa num lar saudável - 120,00€
  • Providencie água potável para uma família (através de filtros) - 27,00€
  • Reduza o impacto dos desastres naturais - 11,00€
  • Eduque um jovem (educação sexual e reprodutiva) - 5,50€
  • Construa uma cozinha sustentável - 137,00€
  • Reabilite uma habitação - 330,00€
  • Apoie uma família durante um ano - 93,00€
  • Ofereça um Kit Emergência - 78,00€

2. Recebes um Voucher de oferta que podes guardar ou oferecer aos teus amigos e familiares como presente solidário.

3. A OIKOS entrega o teu presente onde é mais necessário.

Fácil não é? Cada um pode contribuir na medida das suas possibilidades. Confesso que me agrada muito a ideia da horta familiar. Até agora foram já semeadas 391 hortas, cerca de 10% do objectivo estabelecido.

Todas as informações e a explicação de cada presente aqui.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Problema de Expressão



(…)
Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
(…)
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir
(…)
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão
(…)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Queria tanto…

um eggnog para beber à lareira.


Tenho que me aventurar a fazer eggnog caseiro…

De Mr. Scrooge à Raclette

Em muito boa companhia decidi fazer 340 km para ir ver uma peça de teatro, feita por miúdos de uma escola secundária.

Mas esta peça era muito mais que isso. Entre os miúdos estava o meu querido primo Márcio, de quem eu gosto mesmo muito. Nunca tinha assistido a uma peça dele, e por isso não pude (nem quis) recusar o seu convite. A peça era baseada na história A Christmas Carol, de Charles Dickens, onde o meu primo desempenhava o papel do Mr. Scrooge (ou, na versão deles, o Sr. Vitorino), um senhor avarento que é visitado pelos espíritos do Natal Passado, Presente e Futuro.

O miúdo esteve mesmo muito bem. Fiquei também muito impressionada com toda a montagem do espectáculo - momentos multimédia, de ginástica, dança e canto, misturados com a história, e até uma aparição do senhor Charles Dickens. Ovação de pé novamente para todos, especialmente para o Márcio, a quem mais que nunca aconselho a seguir o seu sonho.

Esta noite transformou-se num dia mais de paródia, em família, num ambiente muito divertido. Inclusive contou com um almoço muito gourmet, onde pudémos apreciar um prato típico da Suiça (onde os meus tios estiveram e onde nasceram os meus primos) - a Raclette. Muito bom mesmo, a puxar ao convívio. Recomendo que experimentem!

Resumindo, 340 km muito bem empregues. Adorei estar com eles (para a semana que vem há já um 2nd round). Gostei muito que o meu namorado tivesse ido comigo, conhecido uma parte da minha família e uma terra que não sendo minha me acolheu por muitos Verões.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Alguém que julgou que era para si…

… em particular que a canção estava a falar. Já dizem os Clã.

Era o que eu pensava há uns meses atrás quando ouvia esta música que vinha a dar agora no rádio no regresso a casa:



Achava que o Tim me estava a dar um ralhete, mas ao mesmo tempo achava que estava a ser muito básico quando dizia:

se gosto de ti
se gostas de mim
se isto não chega tens o mundo ao contrário


Para mim, ele não estava a ver a coisa pelos ângulos todos. Havia tanto mais que considerar. Não era ter o mundo ao contrário, era ver o mundo todo.


A Ana de hoje diz: "Sim, Tim, se isto não chega temos o mundo ao contrário".

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

História do Natal Digital



Muito bom mesmo! A provar que hoje também se podia fazer um Natal, ainda que de uma forma um pouco… como dizer… updated!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Primeira Arte - Atelier&Gallery

No passado dia 11 de Dezembro, pelas 18 horas, a Junta de Freguesia da Ramada inaugurou mais um espaço dedicado à cultura e à juventude.
Na verdade, este é um projecto que em muito temos de agradecer ao Ivo Santos (aka Smile), que, por altura da Semana da Juventude de 2009, me apresentou este projecto. Em linhas gerais, trata-se de um espaço que permite desenvolver projectos e expô-los posteriormente, muito ligado ao grafitti e à arte urbana em geral.
A Junta e o Ivo trabalharam de mãos dadas, desde a escolha do espaço, até ao desenrolar de todas as obras necessárias. Este espaço é hoje a prova viva de que a sociedade só tem a ganhar se membros da comunidade e autarquias trabalharem de mãos dadas - com pouco investimento financeiro mas com muita dedicação e trabalho voluntário foi possível erguer este espaço.

A mim deixou-me muito triste que este acontecimento, muito raro no nosso concelho, tenha passado completamente à margem da Comunicação Social Local. O mesmo não aconteceu com outros jornais e revistas de âmbito nacional (como o jormal OJE). Para os jornais da terra este foi um evento sem importância. Não houve um que se dignasse a aparecer e a registar o momento.
Mas mais. Da Câmara Municipal esteve um representante do vereador da cultura, que, com alguma pressa, não assistiu à abertura oficial da galeria. Da Assembleia de Freguesia não houve qualquer participação. Não sei se a CSL não esteve porque eles não estiveram ou vice-versa, mas não deixo de registar com alguma mágoa a falta de reconhecimento pela importância do evento.



Bem, mas à parte disto fica uma extrema sensação de felicidade, de dever cumprido. Abrimos um polo de cultura num bairro que apresentava carências a esse nível, inaugurámos um espaço onde jovens se podem juntar para desenvolver actividades artísticas. Não esperamos palmas para trabalhar. Não esperamos palmadinhas nas costas para termos força para continuar. Fico muito feliz quando os verdadeiros destinatários do nosso trabalho o reconhecem e se revêem nele.

Isso sim, vale a pena!

ACTUALIZAÇÃO: Mais notícias aqui.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Anne Frank - Uma história para hoje!

Em parceria com a Junta de Freguesia de Caneças, a Junta de Freguesia da Ramada organizou, de 15 a 30 de Novembro, uma exposição sobre a vida de Anne Frank e o Holocausto. Esta exposição, oriunda da Anne Frank House (em Amsterdão) e trazida para Portugal através da Universidade do Porto e da plataforma Aprender Direitos Humanos tem como principal objectivo acender a discussão sobre os direitos humanos e despertar consciências para verdadeiros problemas.

Como vogal da Cultura na JFR, coube-me a mim a tarefa de guiar as visitas das escolas. Confesso que inicialmente estava apreensiva - porque não sou guia, porque não sou nem licenciada em História nem especializada na II Guerra Mundial, porque muitas destas visitas seriam possivelmente acompanhadas por professores de História. E a primeira visita que fiz foi no mesmo dia do funeral de uma grande amiga, o que à partida não me animava particularmente.

Mas a verdade é que as 6 visitas que fiz (infelizmente apenas com duas das escolas da freguesia, as escolas privadas, o que me faz questionar o porquê de nem a Escola Secundária da Ramada nem a Escola EB 23 Vasco Santana terem achado que valia a pena levar os seus alunos a verem esta exposição) foram muito importantes para minha formação pessoal e, sem dúvida, fizeram-me ver a vida de uma perspectiva completamente diferente. Correram todas muito bem, pelo menos com visíveis sinais de satisfação por parte quer dos alunos quer dos professores. Pelo Centro de Atendimento e exposições passaram alunos do 6º, 9º, 10, 11º e 12º anos. Miúdos com sensibilidades muito diferentes, com culturas muito diferentes, mas que no fundo, no mínimo, saíram dali com uma sementinha plantada nas suas cabeças.

A verdade é que esta exposição nos faz, para além de reviver as atrocidades cometidas pela Alemanha Nazi não só contra os Judeus mas também contra os Eslavos, Testemunhas de Jeová, Ciganos, Comunistas, homosexuais, elites artísticas e intelectuais polacas e soviéticas e activistas políticos em geral, questionar os direitos do Homem, até que ponto é que são cumpridos hoje em todo o mundo e o que fazemos nós para que o sejam.

A verdade é que quando nos mentalizamos que os ciganos são inferiores a nós e um estorvo para a sociedade, como acontece de forma natural em Portugal ou mais radical em França, não estamos nós a cair no mesmo erro?
Quando actos de bullying se propagam na escolas, porque grupos de alunos resolvem levar ao extremo o que é agredir fisica e psicologicamente outros colegas porque são muito gordos, ou muito baixos, ou homosexuais, não estamos nós a cair no mesmo erro?
Pior ainda, quando achamos que isto não tem nada a ver, que nem tem comparação possível, não estamos nós a cair no mesmo erro?

Por tudo isto, não posso deixar de agradecer ao Professor Miguel Prata Gomes pela excelente oportunidade que proporcionou não só a todos quantos visitaram esta exposição, mas particularmente a mim, que para além de ter que repetir diariamente toda esta história, pude realizar alguns debates de ideias muito interessantes e principalmente sentir que de alguma forma teria dado já o meu contributo para que esta barbaridade não fosse esquecida e que nunca mais seja (ou deixe de ser) repetida.





quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Já é Natal cá em casa

E pela segunda vez na vida montei a minha Árvore de Natal. Confesso que foi um momento especial, principalmente ao lembrar que esta árvore foi a primeira coisa que pus cá em casa quando me comecei a mudar no ano passado.

Hoje ficou assim:


Árvore montada, presentes lá colocados só para a foto (sim, hoje estive toda a tarde a embrulhar presentes), Pai Natal de cera, velha vermelha com estrelinhas douradas, presentes de enfeitar na lareira.
Sim, cá em casa já é Natal, e ainda que o feriado em si não represente para mim muito mais que isto mesmo, a verdade é que estas decorações me deram um gozo do catano!

Ah, até agora a árvore tem conseguido sobreviver à Havana. Veremos por quanto tempo.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

YVES ROCHER - Catálogo 170

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

New York - Downtown (II)

Mapa de Downtown aqui.

Trinity Church e St. Paul's Chapel
É uma igreja muito bonita por fora, com muitos pormenores, vistosa e bastante alta. Por dentro é muito simples e muito escura, como todas as igrejas que vimos em Nova Iorque.


Wall Street
É a capital financeira do mundo, e isso sente-se no ar. Aqui tudo é diferente. Executivos misturados com turistas. Quando passámos, os mercados bolsistas já tinham fechado. Pergunto-me como seria esta rua noutra hora?


NY Stock Exchange
É aqui que tudo acontece. Por fora é só um prédio bonitinho, com pormenores arquitectónicos impressionantes. Gostava de assistir ao corropio que se passa no seu interior.


Ground Zero
Aqui estavam as torres gémeas do World Trade Center. E este "estavam" é mais que notório, até porque o vazio na paisagem não deixa dúvidas de que falta ali qualquer coisa. Não há muito para ver: o sítio é um autêntico estaleiro de obras. Da tragédia de 2001 sobra um painel colocado num prédio vizinho.



City Hall
Vimos de noite, mas ainda assim um edifício bonito, de arquitectura mais clássica.


Continua…

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

New York - Downtown (I)

Downtown, ou a Baixa de Nova Iorque, é a parte mais antiga da cidade, da parte mais a sul até à 14th Street. Foi a partir daqui que tudo começou, e isso nota-se na própria organização. Obviamente que as ilhas que estão apresentadas nesta parte não fazem parte de Downtown, mas por uma questão de facilitar a arrumação foram aqui incluídas.


Ver New York - Downtown num mapa maior


Battery Park
É um parque muito acolhedor, com vista para o rio, muitos esquilos e vendedores de rua e bastante decorado com estátuas e esculturas, nomeadamente de homenagem aos imigrantes. É daqui que se parte para a Estátua da Liberdade.

Estátuas de homenagem aos imigrantes


Liberty Island e a Estátua da Liberdade
Estar junto à Estátua da Liberdade é uma emoção muito grande, por tudo o que ela representa, pela sua imponência. Com os bilhetes do barco, que se compram em Battery Park, podem adquirir-se também audio guides (preço total, $20) que explicam toda a história da estátua e o seu simbolismo. É impossível sair-se indiferente de lá.
Como todos sabem a estátua foi oferecida pelos franceses. A sua estrutura foi idealizada por Eiffel, o mesmo da torre. O que eu não sabia foi que a base deveria ser feita pelos americanos, mas como as autoridades não a estavam a construir foi o próprio Pulitzer que iniciou uma colecta através do seu jornal, e foi com o dinheiro de donativos que lá se construiu a base da estátua. À altura da sua construção, a Estátua da Liberdade era o ponto mais alto da cidade, com a altura de um prédio de 20 andares.

Mas atenção: só é possível visitar o interior da estátua (que é completamente oca) se os bilhetes forem previamente reservados pela internet (com cerca de duas semanas de antecipação). Não percam esta oportunidade - que eu perdi. Se estiverem a planear ir a Nova Iorque comprem antecipadamente a ida à estátua - e não custa mais por isso.
Estátua da Liberdade
Estátua de Pulitzer


Ellis Island e o Museu da Imigração
Por aqui entravam os imigrantes vindos de todo o mundo para os Estados Unidos. Mais uma vez é impossível ficar indiferente a todo o ambiente e carga simbólica que esta ilha carrega.
O Museu é muito completo, e mostra todos as etapas por que os imigrantes tinham de passar: deixavam as malas à entrada, passavam à parte da verificação da identidade e posteriormente a um vasto conjunto de perguntas e exames médicos. Alguns tinham a sorte de entrar de forma rápida, outros passavam naquele edifício dias, semanas, meses. E uma parte tinha mesmo que regressar ao seu país de origem. No museu encontra-se disponível muita informação, e um banco de dados que permite encontrar os dados relativos à imigração dos seus antepassados. Muito interessante e altamente recomendável.
Entrada do Museu
As malas ficavam logo à entrada
Sala onde os imigrantes esperavam que o seu nome fosse chamado para que começasse o seu processo de entrada no país


Continua…

Nova Iorque - Zona a zona

Para melhor mostrar Nova Iorque, decidi utilizar a arrumação proposta pelo meu guia. A partir de agora vou apresentar as pérolas visitas em Nova iorque, divididas por zonas:

  • Downtown
  • Midtown
  • Uptown

Como há muitas coisas a mostrar em cada zona, poderão aparecer vários posts para cada zona, só para não maçar muito.

Stay tuned!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O espectáculo da caderneta


Não tinha dúvida nenhuma que ia ser espectacular: e foi mesmo! A noite ontem no Coliseu de Lisboa foi épica, muito mais até do que eu esperava.

Para quem não quer saber mais, atenção, este post pode conter SPOILERS.

Logo para começar, não posso deixar de referir a manifestação que se encontrava à porta, de umas meninas que reclamavam contra a barba de 3 dias e que andavam a colar autocolantes de "apto para beijar" nos senhores barbeados. A elas só tenho uma coisa a dizer: totós!

Espectáculo a começar, foi bonito ver por lá caras conhecidas, mas a verdadeira emoção começou logo no início: Sr. Markl, muitos parabéns pela concepção da noite de ontem, estava tudo pensado ao pormenor.

Na verdade até estava um bocadinho apreensiva: ouvi todas os cromos vezes e vezes sem conta, fui à apresentação do livro e à festa do Urban Beach. E se for mais do mesmo? Mas não foi. Até a falar dos cromos mais míticos da caderneta houve inovação, novidades. A isso muito ajudaram os vídeos apresentados. Todos muito bons, das fantasias de Natal à boneca de LEGO enrolada com um PLAYMOBIL, ou melhor ainda, enrolada com Vasco Palmeirim. Ou o Nuno Markl em pequenino, que diga-se de passagem, não faz tão bem o limão como o original. E nunca vi uma banda tão sexy como estes 4. Aprendam lá a tocar instrumentos e façam discos, ó faz favor!

A noite foi de muitas gargalhadas, cantorias (perdi a rima mas já tive-a, com a palavra Nívea), de escolha entre quem era para casar e quem era para coiso (ah, a Julieta) mas de grandes ovações a figuras lendárias e muito presentes no nosso imaginário: o grande Júlio Isidro, que apresentou um número completamente surreal (alguns excertos nas edições da Caderneta de hoje) e também de um senhor que se pretende manter em segredo até ao Porto, mas que é um senhor que foi envolvido sem querer na senda pelo gelado Fizz de Limão, e que ontem assumiu esse papel na perfeição.

Gostei muito de ver a felicidade e até comoção com que o Pedro Ribeiro encerrou o espectáculo, chamando a equipa da Rádio Comercial e ovacionando o Nuno Markl, invadido por um óbvio orgulho. Foi mesmo bonito.

E o cenário? Palmas de pé para a Patrícia Furtado, que transformou esta rubrica numa coisa bem linda!

A todos os meus parabéns! Estiveram mesmo bem. Tão bem que até perdoamos algumas hesitações nas entradas das imagens de fundo.

Ah, só tive pena de não ter levado Petazetas. Que pena!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Proposta alternativa para o S. Martinho

Sugiro para o cardápio do Dia de S. Martinho:

- Castanhas Assadas
- Castanhas Cozidas
- Castanhas Fritas (nunca experimentei, mas morro de curiosidade)
- Água-pé
- Carte D'or de Castanha!

Estes senhores não param:

Sounds delicious!

Quero…

…ver os Bon Jovi em Portugal no dia 31 de Julho de 2011 no Parque da Bela Vista.

Mas o raio do bilhete custa 55€… =(


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Madeira


Antes de passar à descrição dos sítios visitados em Nova Iorque, fica aqui o registo da bem mais curta passagem pela ilha da Madeira.

A verdade é que a ida à Madeira foi uma viagem inesperada e nada programada, mas acabou por se revelar muito interessante. Em primeiro lugar, reencontro mais que esperado depois de 8 dias fora. Só por isso a Madeira já é a maior.

Depois, viagem com um grupo de novos amigos, que na verdade saíram muito melhor que a encomenda. Foi um prazer conhecer-vos melhor.

A Madeira é uma ilha bonita, com uma paisagem natural impressionante. Picos altos com o mar sempre aos pés, manto de luzes montanhas acima e, claro, poncha e bolo do caco!



Vale a pena fazer a subida de teleférico e a descida dos cestos no Funchal; vale bem a pena ver a vista e as vacas na Encumeada e em Paul da Serra; vale bem a pena ver as Grutas em S. Vicente; vale bem a pena ir ao Machico e ir ver as casinhas típicas a Santana.



De certa forma, o maior contra foi ver que à parte da ilha menos turística não foi dado o tratamento que a parte "lucrativa" recebeu. Os vestígios das cheias de Fevereiro e das do mês passado continuam a ser muito visíveis, e até muito perigosos em caso de novas chuvas.

Nota geral: vale a pena! E tentem levar um grupo de amigos tão "chanfradamente" divertidos como o que eu levei. Ajuda. Ah, e aluguem carro com leitor de cds, e levem cds, porque ouvir radio a entrar em túneis de 5 em 5 minutos pode ser uma tarefa algo cansativa.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

New York - Day 6

O dia de ontem foi o nosso último dia em Nova Iorque. Na verdade este foi o dia de últimos: oportunidade de ver as últimas novidades, última vez que andámos na 5th Avenue, última vez que andámos na Broadway, última voltinha em Times Square, últimas compras, últimas lojas visitadas, último cafe no Starbucks.

Assim sendo, ontem vimos:

  • Washington Square
  • Greenwich Village
  • Flatiron Building (dia)
  • Madison Square (dia)

Notas soltas:

  1. Greenwich Village dá uma dissertação filosófica, de tal forma marcante que é a ideia de cidades dentro da cidade.
  2. O Madison Square de dia revelou-se um jardim muito agradável.
  3. A saída dos Estados Unidos foi pacífica e muito rápida. Achei engraçado o passaporte ter carimbo de entrada mas não terem posto carimbo de saída.

Agora estamos em Madrid, a fazer tempo. Faltam 4 horas para embarcarmos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

New York - Day 5

Já com as malas preparadas para o regresso, aqui venho eu fazer o relato das nossas visitas hoje. A verdade é que neste momento há demasiados mixed feelings, muito complicados de lidar. Se por um lado ainda faltam cerca de 36 horas para chegarmos a casa, por outro parece que a viagem aqui já acabou, uma vez que de manhã já teremos que fazer check out aqui no hotel. Se por um lado não quero nada deixar esta cidade, que se já me fascinava antes agora conquistou de vez o meu coração, tenho em casa um par de razões que me fazem querer muito voltar.

Bem, então hoje vimos:

  • Brooklin Bridge
  • United States Court House
  • Chinatown
  • Metropolitan Museum of Art
  • Flatiron Building

Notas soltas:
  1. Hoje foi dia de eleições, mas na rua não se vê grande agitação. Uma ou outra distibuição de folhetos (sempre uma pessoa sozinha) mas nada de outdoors ou cartazes. Uma campanha muito pouco invasiva na rua e o que se vê é a explicar onde e como votar. Já na televisão há muitos anúncios dos candidatos, entre os programas
  2. Atravessar a Ponte de Brooklin, pela manhã, foi indescritivelmente bonito.
  3. Chinatown não é o monstro que se pinta. De dia então, tem uma áurea tão familiar.
  4. O MMA, para além de uma colecção espectacular, é arquitectonicamente impressionante.
  5. Jantámos no Hard Rock, para acabar em grande. Ter o All Access Card e não esperar também foi bonito.

E pronto. Amanhã vamos ver algumas pontas soltas, e tentar não gastar dinheiro. Veremos...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

New York - Day 4

Hoje fomos fazer um dos passeios mais míticos e uma das visitas mais esperadas. Mais um dia a andar muito!

Assim sendo, hoje vimos:

  • Museum of the American Indian (por fora)
  • Battery Park
  • Liberty Island e a Estátua da Liberdade
  • Ellis Island e o Immigration Museum
  • Trinity Church
  • Wall Street
  • NY Stock Exchange
  • Ground Zero
  • St Paul's Chapel (por fora)
  • City Hall
Notas soltas:

  1. Tanto a Estátua da Liberdade como o Immigration Museum põe-nos de facto a pensar numa série de coisas, a relativizar os nosssos próprios problemas e a olhar para a nação americana de outra forma. Ajuda muito os audio guides que eles disponibilizam.
  2. É impressionante como Wall Street tem uma personalidade muito própria, diferente de tudo o resto.
  3. Ver o Ground Zero não foi tão impressionante como pensei que fosse ser, até porque neste momento está a ser construido o novo projecto do World Trade Center, o que transforma aquele sítio num estaleiro de obras. No entanto, é incrível como olhando para o sítio onde deviam estar as torres no horizonte se tem mesmo a sensação que falta ali qualquer coisa, que está ali um vazio que não era suposto.

Amanhã: Chinatown e arredores!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

New York - Day 3

Mais um dia de férias, mais um dia de descobertas e muita excitação. Hoje voltámos a andar muito (mesmo muito), mas sinceramente não nos queixamos - quem corre por gosto não cansa, e nós gostamos mesmo muito.

Hoje os sítios visitados foram:

  • Spanish Harlem
  • Museum of the City of New York
  • Central Park
  • Penn Station
  • Madison Square Garden
  • General Post Office
  • New York City Halloween Parade
Notas soltas:

  1. No museu mostraram um vídeo de 30 minutos sobre a evolução da cidade desde a sua fundação. Aquilo sim foi uma injecção de pura cultura. Seni-me muito mais próxima da cidade.
  2. O Central Park é lindo. Enorme, muito bem pensado, e ainda mais impressionante quando pensamos que foi inteiramente desenhado a partir do nada, lagos e montes incluidos. Não o fizemos todo mas andámos quase 3 horas sem parar lá dentro. Deu para comer cachorros (sim, vegetariano), para sentar na relva, para nos sentirmos como qualquer Nova-Iorquino que foi lá para esquecer as tensões de uma semana de stress. E as cores de Outono? Muito lindo mesmo.
  3. Assistimos a uma manifestação a propósito da crueldade que é feita com os cavalos que conduzem charretes no Central Park.
  4. O desfile de Halloween foi gigante (nem o vimos todo), mas muito engraçado. Achei que fosse mais preparado, e não só apenas desfile de pessoas mascaradas, ainda que houvessem grupos organizados e mais elaborados.

Amanhã há mais: é a Estátua da Liberdade.

domingo, 31 de outubro de 2010

New York - Day 2

Antes de mais, quero dizer que foi mesmo pena não ter comigo um contador de passos. Seria muito interessante fazer essa contabilidade. Eu e a minha amiga Mónica temos andado MUITO. Mas se vale a pena!

Mais uma vez, venho fazer a lista dos sítios visitados. Hoje de manhã fizemos uma alteração drástica do nosso itinerário. Os felizs contemplados de hoje foram:

  • Herald Square
  • Sede das Nações Unidas
  • Chrysler Building
  • Grand Central Terminal
  • Feira na Madison Av.
  • NY Public Library
  • Bryant Park
  • Times Square (dia)
  • M&M's World
  • Empire State Building
Notas soltas:
  1. A Sede das Nações Unidas tem uma visita guiada muito bem pensada, mas chega a ser ridículo quando pensamos no que acontece na realidade em comparação com o que vem bonitinho e arranjadinho para explicar aos turistas.
  2. O Grand Central Terminal é uma estação espectacular, mesmo muito bonita, e tem uma quantidade assustadora de restaurantes.
  3. O Empire Sate Building é a coisa mai'linda que já vi, e subir ao miradouro foi de cortar a respiração. Posso dizer que nunca tinha feito nada assim. Tremia por todo o lado na subida, e cheguei mesmo a ter dores de barriga na espera, tal era a ansiedade em que estava. Não desiludiu. Foi lindo, muito intenso e a certa altura muito ventoso também.
Amanhã há mais. Como é domingo, dia de estar com a família, vamos passar o dia no Central Park. =)

sábado, 30 de outubro de 2010

Prenda para o Bruninho

Aqui fica uma das prendas que pediste de Nova Iorque. Disseste que se visse o King Kong para lhe mandar cumprimentos teus. Hoje vi-o. Mandei-lhe cumprimentos teus. Fica aqui o registo, para guardares de recordação.



Pronto, é só a mão. E a menina. Mas conta, não conta?

New York - Day 1

Em primeiro lugar, peço já desculpa por repetir demasiadas vezes as palavras espectacular, lindo, maravilhoso e outras que tais, mas vai ser mesmo inevitável.

Hoje foi o melhor dia de passeio que já fiz na minha vida. Ontem definimos um itenerário para os nossos 6 dias de passeio, e posso dizer que o de hoje nem era o mais espectacular. Mas se forem todos pelo menos assim, acho que morro de excitação antes do fim da viagem.

Resumidamente, porque só quando regressar é que vou relatar em pormenor os detalhes dos sítios visitados, hoje visitámos:

  • Rockefeller Center
  • 5th Avenue
  • St. Patrick's Cathedral
  • NBA Store
  • Saint Thomas Church
  • Trump Tower
  • Apple's Store
  • Grand Army Plaza
  • The Yankees Clubhouse Shops
  • Bloomingdale's
  • Museum of Modern Art (MoMA)
  • Times Square
  • Hard Rock
  • Planet Hollywood
  • Broadway
  • Macy's (só por fora)
  • Empire State Building (só por fora)

Principais notas:
  1. Pela primeira vez quis ter um filho só para lhe comprar roupa de bebé no NY Yankees.
  2. Obviamente que comprei prendas (para mim) nas lojas da NBA e dos Yankees.
  3. O MoMA tem uma colecção no mínimo espectacular. Visita altamente recomendável.
  4. O Empire State Building de noite, mesmo que visto só por fora, é um edifício tão bonito como magnífico.
  5. Em Times Square de noite é de dia, tantas são as luzes e os "reclamos" luminosos. É completamente avassalador!
  6. Já fui duas vezes, só hoje, ao Starbucks. Depois do habitual Caramel Macchiato foi a minha estreia no Pumpkin Spicy Latte. Estes americanos sabem muito disto.
  7. Só estou cá há um dia e já comi hamburguer com batatas fritas e pizza. Clássico!
Por hoje já chega de notícias. Nova Iorque é linda! (para ler com tom de marchas populares)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A viagem

A primeira impressão num voo de longo curso foi: “o avião tem 3 filas de bancos”. Ok, já tinha visto em filmes, mas foi bonito.
Tudo parecia excitante: o pequeno ecrã na cadeira da frente, a almofada e a manta no banco. Pareço uma criança numa loja de brinquedos, ou melhor, eu numa loja de brinquedos.

Filme de meninas visto, parece sábado à tarde e agora, pensando nas quatro horas e meia que faltam, um bocadinho de nostalgia. Talvez da penumbra que está no interior do avião, apesar de pela janela se ver um céu azul e cor-de-rosa espectacular. O melhor é ver outro filme, distrair a cabeça, passar o tempo. Já queria que fosse amanhã. Ou pelo menos logo à noite.

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A noite já chegou e nós já chegámos a Nova Iorque. Primeira impressão: AMAZING!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Outros tempos

Hoje fui à minha faculdade, o ISCAL. E fui inevitavelmente invadida por uma nostalgia dos tempos em que fui muito feliz naquela escola. Deu para recordar um grupo muito restrito de amigos, que se divertiam e riam horas a fio com coisas tão parvas como isto:



Eu sei que sou eu que sou uma desnaturada do raio, que deixei de ligar e de dizer olá, mas para a Nês e os Pedrocas um beijo do tamanho do mundo, de quem sente falta de passar as horas de IOG no Boulevard ou no Jardim da Gulbenkian, ou de ir à praia no Inverno, de passear na Expo e consumir filmes compulsivamente.

HOJE É DIA MUNDIAL DO CAPS LOCK

E PRONTO. É ISTO.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Caneças Solidária

Participei pela primeira vez no ano passado como voluntária. É de facto uma experiência muito enriquecedora. Queres participar?



Mais informações aqui.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

YVES ROCHER - Catálogo 15

Se estás interessado em adquirir produtos Yves Rocher não hesites em contactar-me.

E não percas as óptimas promoções deste catálogo.



Podes consultar também o Suplemento:



À procura de uma prenda de Natal? Eis a solução. Aqui ideias não faltam.



Podes ver os catálogos completos aqui.

domingo, 17 de outubro de 2010

On cloud nine…

num estado de felicidade tal que podia levar com uma marreta na cabeça e continuar a sorrir

Vozes que lembram

Venho partilhar este texto de opinião de Rafael Barbosa, do JN.

Caderneta de cromos
2010-10-11

Andávamos pelo final dos anos 80, princípios dos 90, quando o meu avô me explicou qual seria uma das suas fontes de rendimento para esse ano. O Estado, entupido com dinheiros europeus, pagava-lhe umas dezenas de contos por cada pé de oliveira que arrancasse, em troca da "reconversão" do olival em culturas mais "produtiva", como, por exemplo, o eucalipto.

O meu avô, agricultor de toda a vida e de sol a sol, aceitou. Já tinha dobrado os 80 anos, o corpo cansado já não era capaz de recolher sozinho a azeitona de todas as oliveiras, não havia a quem pagar pelo trabalho. E ainda lhe davam os pés de eucalipto. Que por sua vez cresceria rapidamente, com pouco trabalho e a promessa de uma receita razoável, graças às celuloses.

Contava-me ele tudo isto com um ar, a um tempo espantado, e a outro realista. Sabia bem quais seriam as consequências destas políticas: dinheiro no curto prazo, miséria a longo prazo. E sem ilusões me foi avisando que a minha geração e as seguintes teriam uma vida mais difícil. Talvez até mais do que a dele, que atravessou todo o conturbado século XX.

O meu avô viveu à justa o tempo suficiente para assistir à confirmação das suas teses catastrofistas, quando o petróleo verde [era assim que chamavam ao eucalipto os estrategos económicos da altura] se consumiu pelo fogo, na maior parte dos casos ainda antes de se ter feito sequer o primeiro corte.

Ainda nos finais da década de 80, princípios da década de 90, recordo outra decisão estratégica, que encheu os bolsos a uns poucos, e condenou à miséria futura muitos mais: com o dinheiro da União Europeia [tal como na história das oliveiras], começou a distribuir-se dinheiro a quem abatesse um barco de pesca. E com isso o país passou a "exportar", não o seu peixe, mas os seus pescadores.

Foi ainda na mesma época que se multiplicaram [de novo com fundos europeus] os cursos profissionais, técnico-profissionais, ou profissionalizantes da treta. Qualquer curso mixuruca que se fizesse, ou que não se fizesse [ninguém chumbava por faltas], garantia um subsídio (pequeno) para o formando, um salário (razoável) para o formador, e uma conta bancária (generosa) para o promotor do saber.

Mas para que serve recordar esta espécie de "cromos" que não constam da "caderneta" de Nuno Markl? Serve para lembrar que foi a nossa iluminada classe política, os que nos governam há três décadas, que nos conduziu para esta situação de ruína. Nomeadamente um certo professor que anda por aí em campanha, insistindo que os portugueses têm de voltar a produzir, têm de voltar-se para o mar, têm de qualificar-se. O mesmo professor que, nos finais da década de 80, princípios da década de 90, liderava o Governo que trocou as oliveiras e os barcos de pesca por dinheiro para eucaliptos, auto-estradas e cursos profissionais da treta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Odivelas on the Rock II



2ª Edição do Odivelas on the Rock
23 de Outubro às 21h
Pavilhão Polivalente Odivelas

A não perder!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Suit up!

Para quem não sabe, hoje é o International Suit Up Day. Toda a gente sabe que não há nada mais AWESOME que usar um fato. Por isso aqui estou eu, wearing a suit.



Legen… wait for it… DARY!


Nota: Quem nunca viu a série How I Met Your Mother é capaz de não perceber nada disto. Ainda assim, não custa nada - toda a gente de fato!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Hei, a mim não!

Ficariam surpreendidos com as pesquisas no Google que conduzem pessoas a este blog. Queria fazer um apanhado destas pérolas, mas não resisto em publicar já esta.

Alguém veio ter a este blog procurando por:

gozo quando meu namorado me bate


Pois, e o mais engraçado é que o meu blog aparece em primeiro lugar. Enfim… Há pessoas muito estranhas!

Nas alturas

A minha gata descobriu que consegue saltar muito alto.

Descobriu que consegue chegar a prateleiras ao nível do tecto.

Só que ainda não aprendeu a sair de lá. Depois chama-me…

domingo, 10 de outubro de 2010

Vampire suck(s)

Gosto de vampiros. Acho lhes piada. Mas confesso que não consegui partilhar desta recente febre que invadiu o mundo: não li nem vi nenhum filme da saga Twilight, não acompanhei as séries nacionais ou internacionais de vampiros. Daí ter achado que ver o filme Vampire Suck seria uma excelente ideia. Era para rir, era a gozar com esta geração teen que acha que vampiros são fofinhos e para casar.



Logo no início do filme percebi que não ia compreender grande parte da sua piada. Porque essa grande parte consistia precisamente no facto de as cenas e a história serem muito semelhantes às do Twilight, mas em ridículo. Assumi portanto que tudo o que estava a ver se encontrava, em lamechas, no filme original, e foi por isso que ainda soltei umas gargalhadas no início.

Mas tenho que dizer que para aí de meio para a frente o filme perdeu toda a piadinha que tinha. Reprimi uns quantos bocejos, esforcei-me por me manter acordada. Meus amigos, mais um tiro no pé, este fim-de-semana fui ver um filme fraquinho, que não convenceu.

Foi de facto pena não ter seguido o meu instinto na bilheteira que me dizia que um filme que em Portugal se chama "Ponha aqui o seu dentinho" não deve ser grande coisa…

Mas nem tudo é mau. Pontos para o Sr. Glorioso, director de casting e o professor de ciências no filme. Mas parabéns só por ser (do) Glorioso. E não pelo casting que fez. Nem pela sua interpretação como professor de ciências…

E pontos para a menina do Team Jacob. Porque no fundo fez aquilo que apetecia fazer a todos - dar com marretas na cabeça daquela gente. Mas de todos mesmo. Inclusive da minha, que vou ver filmes que têm pontuações de 3,3/10 no site do IMDb.

Ah, gostei muito do facto da imagem panorâmica que aparece do Rio de Janeiro ter sido retirada de um filme de 1958. Achei um pormenor muito interessante. Não percebo mesmo nada de cinema, mas na minha cabeça haveriam hoje em dia milhares de maneiras de colocar uma paisagem de fundo. Se calhar era só um filme de eleição do realizador. É por estas coisas que gosto de ler os créditos no fim.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eu disse que ia, não disse?

Foi aqui. Na altura não pensei que fosse demorar tanto tempo, mas enfim.



Em menos de 3 semanas estarei a cumprir o sonho de conhecer a cidade que nunca dorme, a cidade que Sinatra cantou. Está tudo marcado, viagem e estadia (ainda que me tenha enganado a marcar e tenha acrescentado um dia à viagem… ups…). Agora já é real. Agora tenho cuidado redobrado a atravessar passadeiras.

Estou muito entusiasmada com a ideia de cruzar o Atlântico (apesar de ter que passar hoooras num avião) mas principalmente entusiasmada com a ideia de subir ao Empire State Building, de passear em Times Square ou no Central Park, de conhecer Chinatown e a Estátua da Liberdade. De passear na 5th Avenue, andar de metro e de taxi. Entusiamada só com a ideia de lá estar.

Claro que há sempre um senão e, apesar de ir viajar com a minha amiga do peito, e de estarmos ambas muito entusiasmadas com a viagem, tenho pena da ausência de um certo companheiro de viagem. Enfim, fica para a próxima vez que lá vá.

Ah, Mónica, fica já ali na barra esquerda a previsão do tempo, para podermos ir controlando. =)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Caderneta de Cromos

Já vai sendo tarde para vir falar de uma rubrica de rádio que toma conta de grande parte da minha vida - a Caderneta de Cromos de Nuno Markl nas manhãs da Comercial. Auto-denomina-se como a enciclopédia definitiva sobre o que nos deliciava nos anos 70 e 80. Passa todas as manhãs às 8h45 e 9h45.

Na minha opinião trata-se de um trabalho genial de Nuno Markl, obviamente abrilhantado com a participação do Pedro Ribeiro, da Vanda Miranda e do Vasco Palmeirim. Ah, e com o David Fonseca no genérico.

A verdade é que, não tendo rádio em casa e sendo as minhas viagens de carro matinais de 10 minutinhos apenas, eu ouço as emissões da Caderneta através do podcast do iTunes (a propósito, há muito tempo que é #1 no top nacional).



Ouço até muitas vezes, quando não está a dar nada de jeito na TV, ou em loop quando ando a fazer limpezas. Um bocadinho esquizofrénico…

Para além disso, é fundamental seguir a Caderneta através da página oficial no Facebook. É aqui que nascem muitos dos temas abordados, é aqui que se trocam ideias e imagens. Vale a pena seguir!

Depois veio o livro. Uma pérola que todos os filhos dos anos 70 e 80 devem ter. Comprei-o assim que foi anunciada a pré-venda. Tive direito a cromos, a um tubo de Cola Cisne e a convite para o evento de lançamento na FNAC do Colombo. Fui com o meu namorado e o meu Cubo Mágico, estive lá até às 4 da manhã, trouxe autógrafos e alguns dedos de conversas trocados. Infelizmente não tenho imagens (assim como assim, o mar de gente era tanto que não vi nada do que lá se passou, para manter a boa tradição radiofónica). Fica o vídeo da Comercial.

Para terminar, a cereja no topo de bolo será:

- FESTA DE LANÇAMENTO NO URBAN BEACH EM LISBOA, 12/10 (presença garantida por mail)



Mais informações aqui.

- CADERNETA DE CROMOS AO VIVO NO COLISEU DE LISBOA, 15/11 (bilhetes comprados!!)

Mais informações e bilhetes à venda aqui.

E pronto, como nota pessoal sugiro a organização de karaokes infernais entre amigos ou familiares, enquanto se lê o livro e se houve os podcasts. Quem sabe até se pode colar os cromos ao mesmo tempo. Os meus já estão colados há muito tempo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Resident Evil: Afterlife

My name is Alice. I had worked for the Umbrella Corporation. Five years ago, the T-Virus escaped, and everybody died. Trouble was... they didn't stay dead.


No sábado passado, após uma grande tampa na bilheteira do CCB, decidimos ir ver o Resident Evil. Antes de mais, importa dizer que eu sou uma GRANDE fã de Resident Evil.

"Resident Evil: Afterlife" cumpre na perfeição o seu papel de quarto volume desta saga. Um filme com uma banda sonora excelente, é talvez um pouco mais lamechas que os outros. O 3D ajuda muito à espectacularidade do filme, mas a verdade é que o filme cativa logo a sua audiência por ter o início mais espectacular dos últimos tempos. Para não ser spoiler, digo só que é amazing!!

Como sempre, não faltam zombies (inclusive os famosas cães zombies), cenas de grande acção - entenda-se porrada da boa - e, claro, Mila Jovovich de volta ao papel de humana.

Recomendo vivamente que vejam o filme, especialmente os fãs da saga. De realçar a maravilhosa cena em que Alice (Mila Jovovich) e Claire (Ali Larter) lutam com o Axeman num balneário. Água a cair, mulheres bonitas a correr sob uma "chuva" forçada… Breathtaking… Para além disso é importante dizer que melhor que um filme onde há uma Jovovich, só um filme onde aparecem muitas! Belas cenas de luta entre a Umbrella Corporations e os clones de Alice.

Achei espectacular o facto do elemento de ligação do filme ser a ausência de cor - imagens sombrias, basicamente cinzentas ou brancas - sempre com um pequeno apontamento de vermelho, a lembrar o símbolo da Umbrella Corporation, que é um chapéu de chuva vermelho e branco. Gostei desse pormenor, gostei especialmente das várias formas como o fizeram.

Para quem viu: repararam que os zombies agora morrem com tiros noutros sítios que não na cabeça? Será falha?…


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

No Dia do Animal, um aniversário muito especial


Liguei a televisão agora e descobri, num golpe do acaso, que hoje o Snoopy faz 60 anos. Pode parecer uma informação perfeitamente desnecessária, mas para mim o Snoopy foi um verdadeiro companheiro durante a minha infância.

Tive a SORTE do meu pai ter aquela que me parecia a melhor profissão do mundo durante os meus primeiros anos de vida: era vendedor de material de escritório. Isto (que pode justificar a minha loucura por canetas, blocos, borrachas e afins) significava na prática que abundava material de mostruário lá em casa de tudo o que eram os bonecos animados da altura. E um dos meus favoritos foi sempre o Snoopy.

Para quem conhece pouco sobre esta personagem, aqui fica alguma informação da Wikipedia (completo aqui):

Snoopy aparece pela primeira vez numa tira de 4 de Outubro de 1950. Schulz originalmente ia chamar o cão de "Sniffy", até que descobriu que esse nome já era usado noutra banda desenhada (tirinha). Snoopy foi durante dois anos uma figura silenciosa, agindo como um cão real (caminhava sobre as quatro patas), mas, em 19 de Outubro de 1952, ele verbalizou os seus pensamentos aos leitores pela primeira vez através de balões; Snoopy tinha também a capacidade de entender tudo o que as restantes personagens dos Peanuts, com quem interagia, diziam. Schulz, após esta data, passou a incluir essas características na sua banda desenhada.
Snoopy é um cão extrovertido com complexo de Walter Mitty, com muitas virtudes. A maior parte delas não são reais, mas sonhos que fazem parte do seu mundo de fantasia, que aparecem quando Snoopy dorme no telhado da sua casota.
Muitos dos momentos memoráveis dos "Peanuts" ocorreram durante esses sonhos nos quais ele era um escritor: o seu eterno abrir da mala onde está a máquina de escrever. "Estava uma escura e tempestuosa noite..." foi tirado de uma história de Edward George Bulwer-Lytton escrita em 1830 chamada Paul Clifford. O contraste entre a existência de Snoopy no mundo dos sonhos e de Charlie Brown no mundo real é o centro do humor e da filosofia de Peanuts (ver ex: Título de um livro: "A vida é um sonho, Charlie Brown").
Schulz, numa entrevista em 1997, disse o seguinte acerca do carácter do Snoopy: "ele tem que sair do seu mundo de fantasia para sobreviver. Por outro lado, se assim fosse ele levaria uma vida miserável e aborrecida."


Muitos parabéns ao Snoopy! E também a todos os cães do mundo, especialmente aqueles que esperam um lar que os acolha.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bonito, bonito…

A minha amiga Teresa tem publicado algumas imagens espectaculares no seu blog. Fui investigar a sua origem, e é na verdade um site de wallpapers. Vale mesmo a pena visitarem. Têm imagens para todos os gostos.

Ficam alguns exemplos: