sexta-feira, 29 de junho de 2012

Que semana! Que dia!

Já que este blog é uma espécie de relato (muito pouco extensivo, é certo) da minha vida, não há como deixar de fora o dia de hoje.

Por tantas razões. Primeiro, pela importância que esta semana teve na minha vida, porque será para sempre um marco assinalado na minha história. Não quero estar a entrar aqui em detalhes, mas não há dúvida que havia tanta coisa para dizer, tanta coisa que aprendi, tanta gente que conheci, tanta coisa, tanta coisa...

E depois não há dúvida que o dia de hoje foi memorável. O meu último dia de aulas de mestrado. O dia em que fechei o capítulo de todos os trabalhos de grupo que me têm atormentado o espírito e destruído a vida social. Mas a verdade é que uma voz embargada e sim, admito, uma lagriminha ao canto do olho, me empediram de dizer tudo o que queria aos meus colegas de grupo. Aos meus companheiros de luta, aos três macacos que odiei com todas as forças do meu ser todos os sábados e domingos que tive que sair da cama cedo para ir fazer trabalhos de grupo para o Dolce Vita. Mas também os três amigos sem os quais teria sido impossível atravessar este percurso da forma que o fizemos, com sucessos e alegrias partilhadas, com aquela maluqueira que permitia que não desistíssemos quando o trabalho parecia maior que o tempo e que a vontade. Obrigada por tudo! Vocês os três, Mónica, Sofia e Adilson, são os melhores amigos que podia ter arranjado nesta altura.

E pronto, por aqui me fico porque o cansaço e um certo êxtase de liberdade que me tolda o corpo não permitem nada mais para já do que querer dormir umas belas dez horas seguidas (bem queria que desse para mais).

domingo, 24 de junho de 2012

Mudanças

É incrível como num fim-de-semana pode mudar tanto a nossa vida.

Começa o verão, acabo os trabalhos da escola. Começa a última de semana de aulas (de sempre?) e ao mesmo tempo começam as avaliações.

Tudo muda profissionalmente.

E fui à praia (que saudades do Brasil) para comemorar tudo isto e estudar ao mesmo tempo. E comi 3 vezes pizza em 3 dias. E vou dormir tão satisfeita como empolgada, ansiosa pelo dia de amanhã. Mesmo amanhã sendo o dia do 1º teste do último quadrimestre do mestrado.

Que fim-de-semana bom, venha de lá a semana.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

É para aumentar o consumo e potenciar o crescimento da economia, não é?

COMEÇA O BAILE


Fonte

Manifestação dos Trabalhadores da Função Pública
22 de Junho
14h30
Largo do Príncipe Real - S. Bento

terça-feira, 19 de junho de 2012

Duas Brancas de Neve numa semana

Na semana passada vi dois filmes sobre a Branca de Neve. Tão diferentes um do outro (logo porque um é uma comédia e o outro não), mas ambos bastante válidos. E o que mais me agradou, nos dois, foi o facto de nenhuma das princesas ser tontinha como se espera da uma princesa Disney. Mas vamos aos filmes.


Mirror, mirror


É um filme de Tarsem Singh, um realizador indiano (nem vos digo como é que ele pôs a sua marca cultural no filme, ahahah), e conta com Julia Roberts no papel da temível Rainha. O que é que se pode dizer? Esta senhora é uma Senhora, e domina completamente qualquer cena em que entra. E protagoniza a mais nojenta sessão de tratamento de beleza a que já assisti na vida.

Este filme, apesar de ser o cómico, é uma sátira perfeita aos tempos que correm: governantes que aumentam impostos a seu bel-prazer para fins que em nada interessam aos que os pagam. As minorias segregadas pela sociedade e os meios (até nada lícitos) que se veem obrigados a usar para garantir a sobrevivência. Ah, e um príncipe tão bonitão como tontinho, que só está ali para provar que, de facto, são as mulheres que dominam o mundo.

E no papel de Snow White (Snow, para os amigos), Lily Collins. A miúda saiu-se mesmo bem. E por aquilo que já vi de fotos dela, acho que devia adotar o estilo Branca de Neve, de cabelo preto e lábios de morango. Gira!

Tem uns efeitos especiais muito interessantes, sendo que a solução que deram ao espelho mágico foi, dos dois filmes, a minha favorita.

Como quase todas as comédias tem uma nota bem fraquinha no IMDb, 5,6/10, mas vale a pena ver, por mais que não seja pelas gargalhadas que vos poderá arrancar.


Snow White and the Huntsman


Quem aqui não é fã da saga Twilight? Eu! Mas assim que vi a bela da Branca de Neve no cartaz de adaga na mão pensei: quero ver este filme! Isso e a figura deslumbrante da Charlize Theron.
O filme é realizado por Rupert Sanders, e ao que parece é o seu primeiro filme (sendo que já anunciou uma sequela... enfim...). Como já disse a Branca de Neve é a Bella do Twilight (Kristen Stewart), o caçador é o Thor (Chris Hemsworth), a rainha é a oscarizada Charlize Theron e o príncipe... sinceramente ninguém neste filme quer saber do príncipe.

Este filme, sem qualquer dúvida, bate o outro por muitos pontos nas imagens lindíssimas que tem. Paisagens de cortar a respiração e de nos obrigar o tempo todo a sussurrar "que lindo!".
Por outro lado, mostra-nos uma rainha muito diferente. É má, sim, e muito. Mas a sua obsessão pela beleza não é simplesmente fútil: há toda uma história por trás, no fundo a caracterização de uma sociedade que só valoriza as mulheres bonitas e as descarta quando não se interessa mais por elas. Como li num sítio qualquer, e acho que foi a própria Charlize a dize-lo, é a sociedade que diz que os homens são como os vinhos finos, que melhoram com a idade, e as mulheres como as flores, que apodrecem rapidamente.

Mas, tenho que dizer que não fiquei particularmente fã do filme incutir a dicotomia "ai, não sei se fico com o louro, ai, não sei se fico com o moreno", o que parece ser uma constante nos filmes hoje em dia, e algo que persegue a pobre Kristen, que se calhar ainda hoje não sabe se prefere vampiros ou lobisomens (sei lá, não conheço a história).

A nota do filme no IMDb surpreendeu-me bastante, 6,6/10, mas penso que seja pelos efeitos especiais, que sinceramente não me convenceram na maior parte do filme. Uma das críticas apontadas ao filme foi precisamente o facto dos anões não serem anões, mas imagens de homens de tamanho standard alteradas por computador. Isso tem gerado alguma polémica, tendo Warwick Davis, que desempenhou já vários papéis, nomeadamente alguns nos filmes da série Harry Potter (Professor Filius Flitwick, Goblin Bank Teller, entre outras personagens), vindo a público dizer que isto é o mesmo que pintar atores brancos para desempenharem papéis de pretos.


Belas coincidências


Lily Collins fez a audição para o papel no Snow White an the Huntsman, mas não conseguiu o papel, tendo acabado por fazer o outro. Já Sam Claflin fez a audição para príncipe no Mirror, mirror mas não conseguiu o papel, tendo ido fazer de príncipe no outro. Bizarro, não?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Perder um companheiro de luta

Pode parecer um bocadinho exagerado, especialmente quando disser do que se trata na verdade, mas foi mesmo isto que senti quando cheguei ao meu local habitual de trabalhos de grupo (o que eu já ando fartinha daquele centro comercial) e me deparei com este cenário:


Sim, é o meu pobre computador portátil com o ecrã todo partidinho!

E, na realidade, não é só porque este ano o meu recibo do subsídio de férias dizia €0 (obrigada, senhor primeiro-ministro, és um bacano) que isto é uma má notícia. Olhando para trás, foi neste computador que fiz quase todo o meu projeto de licenciatura (sendo que na altura veio substituir o outro desgraçado que tinha entregue a alma ao criador), foi com este computador que rumei tantas e tantas vezes para a faculdade, tanto na licenciatura como no mestrado. Este computador foi também comigo a Nova York, a Londres, ao Brasil e mais recentemente à Escócia e a Dublin. E, queiramos ou não, é com este computador que tenho adormecido praticamente todos os dias nos últimos dois anos, é ele que tem sido a minha companhia noturna, seja no blog, no Youtube, nas redes sociais ou simplesmente em jogos de cartas.

Enfim, o mal já está feito (ainda que as causas da morte não tenham sido apuradas), e de momento aguardam-se melhores dias para passar à aquisição de um substituto. E o principal pretendente é este menino:


Enfim, já estava nos planos, não se esperava era que fosse uma necessidade tão urgente.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Epifanias

Ter momentos de concentração profunda é algo que para mim roça o impossível. Parar, pensar na vida e pior, tirar conclusões, são tarefas muito difíceis quando se tem um cérebro que não para. É o que sinto.

A única altura em que consigo pensar é ao volante. De noite, de preferência. Estrada pela frente, música alta (popinho, do bem rasco), poucos carros à volta. Há uma química qualquer entre mim e o volante, que faz com que saia do carro, tranque a porta e pense é isso mesmo. É a sensação de liberdade, é pensar que se me apetecer é só sentar-me e parar 4000 quilómetros depois.

Hoje foi um desses dias. Em que chego a casa maior do que saí. Em que chego a casa depois de sei lá quantas horas fora e só me apetece fazer coisas, só me apetece escrever, só me apetece partilhar com o mundo as minhas conclusões brilhantes. Claro que depois me lembro que muito provavelmente são tão patetas e pessoais, que o certo é mesmo não interessarem a mais ninguém.

Enfim, o blog é meu, e eu escrevo o que quiser (ler com entoação de it's my party and i'll cry if i want to).

E o tema é: esperar. É mais ou menos óbvio que ninguém gosta de esperar. Eu detesto! Sei lá quantas vezes já disse que tenho síndrome de noivo, que acho uma falta de respeito, etc, etc, etc. Mas se é óbvio que esperar por reuniões, por amigos, por transportes não agrada a ninguém, pode não ser assim tão óbvio que esperar pela vida também.

E não passamos a vida à espera? Acho que sim. De dias melhores, do emprego que não chega, daquele telefonema, de ter finalmente um Governo que se preocupa mais connosco do que com o bem estar de umas quantas famílias e dos seus negócios "familiares", que acabem as aulas, das férias, daquele dia. Ou de que os astros se alinhem para qualquer coisa que provavelmente só existe na nossa cabeça.

A mim, o que me mata, o que me mói, o que causa todas as minhas pseudo infelicidades é esperar.

E como as minhas viagens de carro são muito curtinhas, ainda não tive tempo para pensar sobre o resto. Dizer ao cérebro tu já não esperas mais nada é o mesmo que dizer a uma criança tu não comes mais daqueles biscoitos. Dez minutos depois, lá aparece o garoto todo lambusado e com migalhas coladas ao corpo.

Como ir à luta de tudo pelo qual se espera me parece trabalho a mais para uma vida só, e de Hércules tenho muito pouco, a tarefa agora é fazer uma lista mental do que é para ir atrás e do que é para esquecer. E se um dia vier, que seja uma agradável surpresa porque já nem me lembrava que o queria.
E se não for, o desafio é tornar a luta numa conquista interessante e não numa espera aborrecida.

Nada de esperar mais por o que provavelmente nunca virá. Queres, faz. Não queres assim tanto, para de pensar nisso. Até querias, mas destrói mais que constrói, escolhe outra coisa. Novo lema de vida. Até à próxima viagem de carro, pelo menos.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Jeff, who lives at home



Uma pessoa bem se esforça por salvar um dia de domingo de trabalho. E com o quê? Filme e pizza. O filme escolhido para domingo à noite foi então este filme de 2011, que conta a história de um homem de 30 anos que vive na cave da casa da mãe.
A história é simples: Jeff (Jason Segel), rege a sua vida por aquilo que aprendeu no filme Signs. Que nada acontece por acaso, que tudo está ligado. Todo o filme se passa em menos de um dia, com a aparente loucura de Jeff a liga-lo ao seu irmão Pat (Ed Helms) e à mãe Sharon (Susan Sarandon).

É uma comédia comovente, de despertar os sentidos. A verdade é que o filme não teve nada a ver com nada do que eu imaginava, com nada do que tinha visto antes sobre ele. Pensei que fosse mais "filminho" do que acabou por ser.
De salientar, no entanto, que não gosto muito do tipo de planos utilizados. Não sei bem explicar, mas é daqueles filmes que parece ter sido filmado de câmara ao ombro, com zooms estranhos e muito movimento. A mim, sinceramente, distrai-me.

Mas bom, não percam este filme, se puderem. Vale a pena, e no IMDb está com uma classificação de 7,0/10. Fica o trailer:

domingo, 10 de junho de 2012

A Escócia e o Harry Potter

Muitas são as ligações entre o mais famoso feiticeiro da história da ficção e o Reino Unido. A verdade é que todos aproveitam para se promover mais um bocadinho e apanhar o barco que a senhora J. K. Rowling lhes proporcionou. Nas últimas férias foi fácil constatar isso, e visitar um ou outro dos sítios que se auto-proclamam fundamentais para a história.

A primeira dessas experiências foi logo em Edinburgh. Esta teoria é tão válida lá, que existem mesmo excursões pelos sítios que, de uma forma ou de outra, influenciaram os livros. Não tendo feito a dita excursão, tive a oportunidade de visitar alguns.

The Elephant House Café

É conhecida a mania que Rowling tinha de escrever em cafés. Ao que parece, os dois que mais utilizava para esse fim era o Nicolson's (atualmente Spoon Cafe Bistro) e o Elephant House Café. Fomos então lanchar ao segundo, onde pude provar pela primeira vez o famoso shortbread (este numa forma fofinha de elefante). Não tenho fotos da fachada, apenas do pormenor do logotipo.

Pormenor da fachada


Shortbread em forma de elefante


George Heriot's School

É supostamente a escola que influenciou a criação de Hogwarts, e consegue perceber-se porquê. É uma escola imponente, de conto de fadas, da qual tirei magníficas fotografias. Ah, espera, não tirei não. Tirei apenas esta miserável:



Pronto, fica esta fotografia que retirei da internet:

Fonte

Glenfinnan

A ponte que ficou imortalizada no filme Harry Potter e a Câmara dos Segredos é um viaduto com uma linha de caminho-de-ferro que colocou esta terra no mapa das atrações turísticas. Como não podia deixar de ser fizemos um pequeno desvio para a conhecer, onde tivémos também a oportunidade de mais uma pequena subida de montanha (montanhinha, vá).

Glenfinnan Viaduct

Cena do filme. Fonte


Vista

Como podem ver tem ainda um memorial, manado construir pelo Príncipe Charles Edward Stuart, em memória da causa Jacobita.



Se tiverem a mesma sorte que eu, pode ser que, do nada, um grupo coral de adolescentes comece a cantar. Sítio certo, à hora certa.




E já agora, foi também nesta terra que nasceram Connor and Duncan MacLeod, na série The Highlander.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Dark Shadows




Acabei de ver mais um filme do Tim Burton. É o seu melhor filme de sempre? Não, não é. Mas mais uma vez, a verdade é que gostei. E mesmo depois de ainda ter exclamado uma ou duas vezes "Ninja das Caldas!". O filme tem vampiros, lobisomens, vampiros que amam humanas. Terá o Tim Burton sido picado pelo mosquito do Twillight? Esperemos que não.

Mas porque é que gostei?

Para começar, e como qualquer filme do Tim Burton que se queira digno desse nome, tem uma fotografia fenomenal. Imagens lindíssimas, uma cor muito característica, caras pálidas e com uma caracterização sem falhas. Vê-se o salão principal ou a porta da entrada, o quão maiores são que as personagens que os utilizam, e não ha dúvidas de quem fez o filme.

Johnny Depp, que faz o papel de Barnabas Collins, não pode faltar. Bem como, claro, a sua (do Tim Burton) querida esposa Helena Bonham Carter, no papel de Dr. Julia Hoffman. E ainda Michelle Pfeiffer, como Elizabeth Collins Stoddard e Eva Green, como Angelique Bouchard. Ah, e Alice Cooper no papel de... Alice Cooper.

A história é simples: uma família no século XVIII que deixa Inglaterra e parte à conquista do Novo Mundo. Instala-se, prospera, funda uma cidade em torno do seu império. O filho, que se envolve com a empregada mas não a ama, desperta a sua ira. Vai se a ver, e a menina é bruxa. Mata-lhe os pais, mata-lhe a namorada, transforma-o em vampiro e, não contente, enterra-o, de onde só sai dois séculos depois. A América agora é hippie e mais rebelde do que conheceu, a família já não é próspera e é, digamos, um bocadinho disfuncional, e quem manda na cidade é a dita bruxa. E o pobre vampiro tem um amor para recuperar. E o resto é história.

O filme é muito divertido, seja pelos diálogos entre um vampiro do século XVIII e uma adolescente dos anos 70, seja pela empregada gagá ou por haver passagens secretas da mansão cheias de macramé.

Enfim sangue, vampiros, bruxas, fantasmas e miúdas muito giras. Afinal de contas ninguém espera menos do que estranho do Tim Burton, certo?

Com uns míseros 6,5/10 no IMDb, aqui fica o trailer:




Ah, senhor Burton: cenas de sexo copiadas da Buffy não, ok? É deixar a caçadora de vampiros em paz e não estragar, pode ser?

segunda-feira, 4 de junho de 2012

The Woman in Black


Ontem à noite vi este filme. Tinha ouvido revisões muito diferentes: há os que adoraram e os que detestaram. Dei-lhe o benefício da dúvida e, sem grandes expectativas para a desilusão não ser muito grande, lá decidi vê-lo. O filme é baseado no romance de Susan Hill, adaptado por Jane Goldman e realizado por James Watkins. A personagem principal, o advogado londrino Arthur Kipps, é interpretado pelo Daniel Radcliffe, que será, para sempre, o nosso Harry Potter. Depois da morte da mulher durante o parto do seu filho Joseph, agora com 4 anos, é lhe dado um ultimato pelo patrão. Só poderá manter o emprego se for bem sucedido numa tarefa, que consiste em viajar para a remota aldeia de Cryphin Gifford e examinar a documentação da falecida viúva Mrs. Drablow.

Cedo se percebe que há um mistério que envolve a casa e toda a aldeia (aliás, percebe-se logo na primeira cena do filme, mesmo antes de serem introduzidas as personagens). É mal recebido na aldeia, ninguém o quer ajudar, ninguém quer que vá à casa agora deserta. E as mortes de crianças começam.

Nã conto mais da história para não estragar. Quem já falou 10 minutos sobre cinema comigo sabe que o pior filme que vi em toda a vida foi O Escolhido. Quando comecei a ver segredos e dramas que envolvem toda uma aldeia temi o pior. Felizmente não chegou sequer perto da desgraça que foi o outro.

Enfim, a história é fraquinha mas consistente. Não deslumbra, mas não está mal pensada de todo. Os efeitos especiais são muito mauzinhos, mas felizmente não ocupam assim tanto do filme.

Não recomendo vivamente que o vejam, mas não deixa de ser um filme a considerar, para um dia que tenham menos que fazer.

Ah, gostei bastante da última cena do filme (com o seu quê de The Ring).

Entretanto, algumas curiosidades. A criança que faz de Joseph é afilhado de Daniel Radcliffe, sugerido pelo próprio. O romance onde foi baseado este filme já tinha inspirado um telefilme em 1989. Na altura, quem desempenhou o papel de Arthur foi Adrian Rawlins, o ator que fez de pai do Harry Potter nos filmes da série.

Este filme está com uma nota de 6,6/10 no IMDb. Fica o trailer: