sábado, 19 de novembro de 2011

Fim de ciclo

Ando há duas semanas a decidir se escrevo ou não este post. Não queria que fosse mal interpretado, que gerasse reacções opostas daquelas que queria passar. Mas enfim, lembrei-me que este blog foi criado precisamente devido a uma experiência académica, por isso faz todo o sentido que outras sejam aqui partilhadas.

Bom, para situar, desde Setembro que me encontro a frequentar o mestrado em Contabilidade e Gestão das Instituições Financeiras no ISCAL. Foi a minha primeira opção? Não foi. Mas percebi que há que aceitar as oportunidades quando elas aparecem. Na volta pode revelar-se uma excelente ideia - é o que espero. E é engraçado como desde os tempos que achava que ia ser engenheira civil o meu avô já dizia para não me preocupar, que depois ele falava com o gerente do banco dele para ele me dar emprego.

No mês passado fui contactada pelo Gabinete de Relações Públicas, Comunicação e Imagem da minha escola para me informarem que iria receber o prémio de melhor aluna a concluir o meu curso (Contabilidade e Administração - Ramo de Gestão e Administração Pública) no ano lectivo passado.
Sinceramente, não esperava. Não tive uma média espectacular e não tive contacto com os alunos do terceiro ano, por isso não sabia quem tinha acabado e com que notas. Fiquei contente, claro que sim. Foi a segunda vez que fui a uma aula inaugural (a que falei aqui) para receber um prémio. Tinha acontecido no primeiro ano com a disciplina de Matemática I, e agora com a média final de curso.

Esta coisa dos prémios tem muito que se diga e vale o que vale. Todos têm as mesmas oportunidades? Dificilmente. Então é certo que os resultados finais serão influenciados por isso.
Mas seja como for é difícil não sentir um certo orgulho no percurso, que incluiu uma dura passagem do dia para o pós-laboral, o espectacular período de ERASMUS (cujas notas muito contribuíram para este prémio), as horas de trabalhos individuais e de grupo, um projecto final muito proveitoso, uma Contabilidade de Custos acabada a ferros e muitas horas de trabalho paralelas. E nem vale a pena enumerar as mudanças na vida pessoal. Nunca mais acabava este post.

E pronto, espero que percebam que o objectivo não é vir para aqui dizer que sou muita boa. É mesmo partilhar as coisas boas, mais do que vir para aqui só lamentar os contratempos.

2 comentários:

Bruno Martins disse...

Não há que ter vergonha nem pruridos do sucesso que se tem!

PARABÉNS!

:)

BM

Ana disse...

Não é vergonha. Eu própria tenho mixed feelings a propósito disto dos prémios. Mas claro que fico orgulhosa.

Obrigada!
Bj