sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quantas vezes já ficaram sem chaves para entrar em casa?


A sério, esta é mesmo uma dúvida que eu tenho. Vocês também ficam sem chaves para entrar em casa, ou sou só eu?

Hoje foi mais um dia. Cheguei a casa à meia noite e dez (mais coisa, menos coisa), meto a mão à mala e... nada. Ups, ficaram no trabalho.

Com esta é a quarta vez que, em 21 meses (são quase dois anos, hein?), fico sem chaves para entrar em casa. A fórmula é simples.

Duas vezes deixei-as no trabalho, e só reparei quando cheguei a casa depois das aulas (como hoje) e outras duas vezes saí de casa deixando-as fechadas do lado de dentro.

Também vos acontece?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mais uma série para juntar à minha colecção

Já estão fartinhos de saber que sou fanática por How I Met Your Mother. Quando digo fanática digo estar em frente ao computador todas as segundas-feiras à uma da manhã (20h nos EUA). Ter todos os episódios, saber vários de cor, ter livros, sei lá mais o quê.

Outra que gosto muito do ver é Grey's Anatomy. E se me custou gostar desta série! Só para aí na quinta temporada é que me conseguiu cativar, e muito a custo de dar vezes sem conta na Fox Life. Agora prende-me ao ecrã às quintas-feiras às 2h (21h nos EUA). Ok, neste caso confesso que ocasionalmente adormeço e tenho que ver no dia seguinte.

Em fase de início de novas temporadas, devo dizer que HIMYM está brilhante. Adorei o arranque.

Mas hoje vi o trailer de uma nova série, que acho que me vai fazer ficar mais uma noite acordada - pelo que percebi é aos domingos às 22h (ou seja, 3h da manhã) com repetição na sexta às 21h (ah, é só às 2h, muito melhor). A série chama-se Pan Am, e retrata a vida da tripulação de uma companhia aérea nos anos 60. Tem como cenário grandes cidades pelo mundo: Nova Iorque, Paris, Londres, Roma, e ainda todo o glamour à sua volta. É do Jack Orman (do E.R., entre outros) e com Christina Ricci (vai ser sempre a miúda do Casper), Kelli Garner (fez O Aviador, entre outras coisas) e Margot Robbie (actriz essencialmente de séries, não a conheço).

Vamos ver se vale a pena. Fica o trailer.


domingo, 25 de setembro de 2011

Caderneta de Cromos Contra-Ataca

Desde que foi anunciada a pré-venda no site da FNAC que eu estava ansiosa pelo lançamento do segundo volume do livro da Caderneta de Cromos (que para quem não sabe é uma rubrica do programa da manhã da Rádio Comercial, escrita pelo Nuno Markl). E na última sexta-feira lá me chegou esta beldade às mãos.


A única coisa que aguardava mais que o livro era o seu lançamento, e na sexta-feira à noite, mesmo com o Benfica a jogar com o Porto pelo primeiro lugar, lá fui eu para a FNAC do Colombo, para assistir à sessão que iria contar com a presença do Nuno Markl, da ilustradora Patrícia Furtado e da representante da Editora Objectiva.


Desta vez, ao contrário do lançamento do primeiro livro, fiquei na segunda fila e consegui ver tudo o que aconteceu. Foi muito divertido, como se esperava. E com direito a algumas novidades:
  • A festa de lançamento do livro em Lisboa não será num bar todo chique como foi a do primeiro mas sim no pavilhão da Escola Secundária de Benfica (esse lugar mítico onde aconteceram tantos dos cromos que ouvimos e lemos) e em princípio será para cada um envergar o seu mais vintage estilo dos anos 70 e 80;
  • A festa de lançamento do livro no Porto também será num lugar mítico dos cromos, a adega do Porto Sandman;
  • Para o ano haverá mais um brinquedo cromo. Depois do Jogo da Glória, agora é a vez de... action figures da Caderneta de Cromos, feitas pela Maia e Borges, a mesma que fez tantos bonecos da nossa infância.

Todas as revelações foram recebidas com calorosos aplausos e grande satisfação por parte dos presentes.

Finda a apresentação, foi a altura da fila para os autógrafos e o tão aguardado Toffee Crisp que esperava cada um (e que eu, heroicamente, não comi e trouxe para casa).


Para a semana (na quinta-feira, dia 29) há nova apresentação, desta vez na FNAC do Chiado, com toda a equipa das Manhãs da Comercial, às 20h30. Eu com grande pena minha não poderei lá estar, mas vai ser certamente mais uma noite bem passada para os que puderem.

Quanto ao livro, é sem dúvida um must have para os fãs da rubrica. Ah, e tem prefácio do Júlio Isidro, que só por isso deve ser razão suficiente para não o deixar passar ao lado. E recordações de infância da restante equipa, desde fotos, bilhetes desportivos e de cinema, autógrafos, cartas de amor e páginas de diários, entre outras preciosidades. E os cromos já são autocolantes.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Na volta é isto a que se chama destino

Sabem aquela ideia de que quando se fecha uma porta se abre logo uma janela? Hoje abriu-se uma janela.


Uma janela que nem sabia que abria. Agora vamos lá ver se não se fecha no meu nariz com toda a força. Pelo sim, pelo não, lower expectations.

Ah, façam figas.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Em pleno século XXI

Sabem aquela imaginação colectiva que achava que quando chegássemos ao século XXI já não íamos usar carros mas pequenas naves e teríamos robots como empregados domésticos? Pois, é verdade que a realidade não se mostrou, nem um bocadinho, tão interessante como a ficção, mas nada me fazia esperar uma realidade com a qual me deparei hoje.

No exercício das minhas funções, hoje fui visitar duas das escolas do primeiro ciclo da Ramada, depois da abertura do novo ano lectivo.

A primeira que fomos visitar foi a escola Eça de Queirós. Um pequeno enquadramento: esta escola foi inaugurada no dia 14 de Fevereiro deste ano, depois da antiga ter sido demolida em 2008 e as crianças terem estado 2 anos lectivos e meio em contentores. De facto a escola está linda, muito acolhedora, com uns acabamentos fantásticos. Diz-nos a coordenadora da escola: "só é chato porque temos de ir fazer impressões e fotocópias à sede de agrupamento, porque não temos luz".

"Não têm luz?! Como não têm luz?" - foi o que perguntei de imediato.

Pois é, esta escola desde sexta-feira da semana passada (há uma semana exactamente) que está sem energia eléctrica, porque a EDP foi lá sem aviso (pelo menos sem que a escola tivesse recebido esse aviso, será que alguém foi avisado?) e simplesmente cortou a luz à escola.

Não há luz (e há casas-de-banho interiores), não há telefones, não há frigorífico nem micro-ondas. Nem computador nem impressora. E felizmente que estes dias voltou o bom tempo e que o sol tem estado forte o suficiente para iluminar as salas.

Disse-nos também que a Câmara está a tratar. Mas nestes casos não se pode "tratar", tem que se resolver com uma urgência sobre-humana, porque estamos a falar do bem estar de dezenas de crianças de jardim de infância e primeiro ciclo. Não se pode ir resolvendo, tem que se tornar estes casos na principal prioridade. Ou se calhar já se devia ter pensado há mais tempo (desde Fevereiro) em mudar o contador de obra por um definitivo.

Ou se calhar alguém achou graça ao anúncio do Meo. Temos box, mas não temos energia eléctrica, então imaginamos. Aquelas crianças também podem imaginar que comem comida quente ao almoço.

Só para piorar, perguntei eu na primeira sala que vimos de que ano eram aqueles meninos. Eram de 1º e 2º ano. Sim, na mesma sala. E na do lado estavam os do 3º e 4º. Sim, em 2011, numa escola nova cheia de salas, as crianças estão a ter aulas com outras de outro nível de aprendizagem, da mesma forma que estavam quando só tinham uma escola pequenina com duas salas.

Da outra nem falo. Foi encerrada a escola do primeiro ciclo e agora é só jardim de infância. Sabem porquê que foi encerrada? Porque em cada sala estavam dois níveis diferentes. Que coerência, não é? Mas estes afinal ainda têm uma sala fechada, porque ainda não há educadora, e por isso os meninos estão em casa. Ou sei lá onde. De qualquer forma apesar do jardim de infância ter aberto na quarta-feira ainda hoje não tem mesas e cadeiras para sentar os que lá estão.

Que falta de respeito pelas nossas crianças. De facto isto espelha bem o estado das coisas no nosso país. O país onde o primeiro-ministro afirma, sem qualquer pudor, que é preciso cortar na educação, na saúde e nos apoios sociais.

Ah...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Traje tradicional

Para quem não sabe (eu também não sabia) ontem foi a eleição da Miss Universo 2011, que decorreu em São Paulo, no Brasil. Ganhou a candidata de Angola, Leila Lopes. Mas não é bem este o propósito deste post.

O que me chamou à atenção foi um dos desfiles da noite, que foi em trajes tradicionais dos países. A nossa candidata portuguesa foi de minhota:

Laura Gonçalves, com o traje tradicional português

Mas o que eu achei mesmo muito engraçado foi a candidata do Chile ter ido vestida de... MINEIRA!

Vanessa Ceruti, com o traje tradicional chileno

Para celebrar os novos heróis nacionais, ou o acontecimento que pôs o Chile na boca do mundo no ano passado. Isto é que é humor, e imaginação!

Confesso que achei muito interessante o desfile de trajes tradicionais, parecia uma colecção de bonecas típicas, mas sem dúvida uma forma de também divulgar um pouco mais da cultura de cada país participante (se bem que havia alguns que de típicos tinham muito pouco).

Se tiverem interesse em saber mais ou em ver mais fotos dos trajes tradicionais, o site oficial do evento está aqui.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

10 anos

Amanhã o mundo comemora 10 anos. 10 anos de um 11 de Setembro que não é preciso descrever. Não vou falar sobre isso, porque é demasiado revoltante. Não posso aceitar acções de "olho por olho", não consigo pensar que morrerem 3000 pessoas seja aceitável. Dirão: mas o governo dos EUA já matou muito mais. Pois já, muito mais mesmo. Mas da mesma forma que não lhes confiro o direito de matar milhares de inocentes, não posso conferir aos seus inimigos o direito de fazerem o mesmo. É por isto que as guerras não acabam e que inocentes continuam a morrer. Matamos porque eles fizeram primeiro. E a coisa não pára.

Mas não era disso que eu vinha falar. Vinha falar nos meus 10 anos. Que se comemoram hoje e não amanhã. 10 de Setembro de 2001. Pode parecer muito fútil dada a discussão que se voltou a fazer recentemente sobre a caça ao terrorismo, sobre a segurança das nossas vidas, mas é o meu mundo. É a minha realidade.

Muito longe de pensar na volta que o mundo levaria no dia seguinte, no dia 10 de Setembro de 2001 fiz a minha primeira tatuagem. Segunda-feira depois da Festa do Avante!, muito ensonada, acompanhada pela minha maninha Márcia (que saudades!) lá fui eu ao Bairro Alto.


E pronto, é mesmo só isso. Queria partilhar este momento importante da minha vida.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

«Esperarei dia e noite, esperarei sempre que regresses»



J'attendrai le jour et la nuit
J'attendrai toujours ton retour
J'attendrai car l'oiseau qui s'enfuit
Vient chercher l'oubli dans son nid
Le temps passe et court
En battant tristement
Dans mon coeur trop lourd
Et pourtant j'attendrai ton retour
Les fleurs pâlissent, le feu s'éteint
L'ombre se glisse dans le jardin
L'horloge tisse des sons très las
Je crois entendre ton pas
Le vent m'apporte des bruits lointains
Guettant ma porte j'écoute en vain
Hélas! plus rien
Plus rien ne vient
J'attendrai le jour et la nuit
J'attendrai toujours ton retour
J'attendrai car l'oiseau qui s'enfuit
Vient chercher l'oubli dans son nid
Le temps passe et court
En battant tristement
Dans mon coeur trop lourd
Et pourtant j'attendrai ton retour

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Alguém que diga que o rei vai nu



Ceci n'est pas un riche

O recente debate sobre política fiscal é tão interessante quanto intrincado. Pergunta-se: quem tem mais deve contribuir mais? Eis um daqueles dilemas de solução impossível. Tirando o sentido de justiça e o mais elementar bom senso, não há nada que nos ajude a tomar uma posição definitiva. Devem os ricos pagar mais impostos do que os outros? É uma questão complexa. Arrebanhar metade do 13.º mês acima do salário mínimo é incontroverso, mas quando se trata de taxar grandes fortunas os analistas tornam-se filosóficos: mas o que é um rico?, perguntam. Parece tratar-se de um conceito vago e populista, comentam, com admirável prudência intelectual. Fazia falta um destes analistas no versículo 24 do capítulo 19 do Evangelho segundo São Mateus. Quando Jesus dissesse que é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus, o analista havia de contrapor: "Mas, Senhor, o que raio é um rico? Abstende-vos de usar conceitos vagos e populistas." No entanto, Jesus Cristo, talvez por ser filho de quem é, pode dizer o que lhe apetece sem ser acusado de demagogia. Uma sorte que Jerónimo de Sousa não tem.

Na verdade, os analistas têm razão. A riqueza é um conceito vago. Tão vago que o homem mais rico de Portugal conseguiu dizer esta semana que não era rico. Ora, se o homem mais rico de Portugal não é rico, isso significa que em Portugal não há ricos, o que inviabiliza a criação de um imposto especial para eles. É impossível taxar quem não existe, como a direção-geral de impostos bem sabe - até porque já tentou.

Toda a gente conhece aquele poema do António Gedeão sobre Filipe II: o rei era riquíssimo (passe a imprecisão e o populismo) e tinha tudo. Ouro, prata, pedras preciosas. O que ele não tinha, diz o último verso, era um fecho éclair. Américo Amorim tem tudo, incluindo um fecho éclair. Talvez não tenha vergonha, mas também vem a calhar: nem criando um imposto sobre a vergonha o apanham.

Américo Amorim constitui, por isso, um mistério tanto para a fiscalidade como para a teologia. Sendo o homem mais rico de Portugal, talvez não entre no reino de Deus. No entanto, na qualidade de pobre de espírito, tem entrada garantida.

Fonte

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Festa do Avante! 2011


Porque uma imagem vale mais que mil palavras, fica o registo. A Festa este ano, foi, mais uma vez, maravilhosa. E tive o prazer de a poder desfrutar com membros da família com os quais não pensava fazer. E com boa companhia de sempre.
Ah, e consegui resistir à quase totalidade da minha lista de doces a comer. É verdade! E descobri o Pando, o melhor do Uruguai.

De música, destaco os Expensive Soul, os Trovante, os The Poppers, os Xutos e Pontapés, os Virgem Suta, os Clã. Ficou a faltar esta música, por isso aqui vai:



Para o ano há mais!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Afinal o que comem os comunistas ao pequeno almoço



Só quero dizer que fui eu que vendi o pequeno almoço à primeira camarada que falou, e os cafés aos últimos dois.
Palmas para a Carla e para o emplastro do Tiago!