quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Rise of the Planet of the Apes

Ora então domingo foi dia de cinema (já nem me lembro a última vez que tinha ido ao cinema à tarde), como tinha dito num post anterior. Para já, foi cinema com direito a pipocas.

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Agora que penso nisso com mais atenção, se calhar foi a falta de pipocas nos últimos filmes que fez com que não os tenha visto com tão bom olhos. Faltou um docinho... (Sim, eu agora tenho auto-controlo suficiente para ir ao cinema e não comer pipocas. Ainda que ao meu lado haja gente a comer... Sou ou não sou a maior?)

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Mas voltando ao filme. Como já puderam ler no título, fomos ver macacadas. Devo dizer que sou fã do filme anterior (sim, tinha pessoas vestidas de macacos, mas bolas, o filme já tem uns aninhos), e que estava muito ansiosa para saber como é que tinham dado a volta a coisa. Como é que se justifica haver um planeta de macacos inteligentes com pessoas como escravos?

Os trailers que tinha visto tinham-me cativado. Pelos efeitos especiais, pela parte da procura da cura para o Alzheimer. E o filme não só não desiludiu como surpreendeu muito.

É verdade que há milhares de filmes que mostram que a vontade desmesurada que a raça humana tem por querer dominar tudo à sua volta dá, regra geral, mau resultado. Mas este fá-lo de forma muito genial. Não quero ser spoiler, e estragar o filme para quem ainda não o viu, mas ficam algumas notas soltas:

  • O James Franco faz um grande papel (confesso que não sou a sua maior admiradora), e passa do cientista confiante ao filho destroçado, do pai desesperado ao criador orgulhoso com uma grande pinta.
  • Os efeitos são muito bons, todas as imagens relacionadas com os macacos são de um realismo impressionante, nada exageradas, nada ridículas.
  • Tem muitos "oh moments", ou momentos fofinhos para as meninas.
  • Ver o Draco Malfoy a levar na boca foi o momento alto do meu dia.
  • Mostra que todos temos um vizinho que ninguém merece.
  • Explica-se de forma tão subtil como é que aparece o planeta dos macacos que até me deixou um bocadinho arrepiada (em bom, claro). Mas não como nos tornámos seus escravos... Ou talvez sim, com um bocadinho de imaginação.
  • É sempre bom ver Almada no grande ecrã (pronto, agora foi um comentário parvo, nada à altura do filme).
  • Para terminar sou a fã #1 do (ou da) Maurice! E do Buck.


E pronto, o IMDb dá-lhe um muito aquém 7,9/10, e escusado será dizer que recomendo muito este filme. Como sempre, fica o trailer:



1 comentário:

João Figueiredo disse...

Almada no grande ecrã? São Francisco, quererás tu dizer? Eu não vi o filme.