terça-feira, 7 de junho de 2011

Do sítio onde nasci

Sempre achei graça ao facto de 90% dos meus colegas de escola terem nascido na Maternidade Alfredo da Costa. Por isso senti sempre um certo orgulho em poder ser diferente e dizer que "nasci na Maternidade Magalhães Coutinho".

É, por essa razão, inevitável sentir de forma muito pessoal o encerramento das urgências e o (provável) encerramento desta maternidade. Confesso que não estou a par de todos os argumentos utilizados pelo Governo para o encerramento, mas a ideia de encerrar unidades de saúde sob a lógica de que há outras por perto, quando se ouve que a MAC está lotada, ou no facto de não se pensar que nos estamos a referir à capital de um país onde nascem milhares de crianças, antevê que esta não será uma decisão acertada.
As manifestações e protestos não só dos cidadãos como dos profissionais de saúde só reforçam a ideia de que este encerramento dificilmente será benéfico para os utentes.

Fica um apanhado de notícias sobre o tema.

Hospital D.Estefânia:
Fecho de maternidade compromete tratamento de muitos recém-nascidos

Maternidade Dona Estefânia
Bloco de partos encerra um dia após eleições

Profissionais e cidadãos manifestam-se hoje contra "desmembramento" do hospital D. Estefânia
Decisão da ministra da saúde em encerrar maternidade serve a razão do manifesto

Maternidade D. Estefânia:
Urgência encerra hoje entre protestos e garantias de segurança

Sem comentários: