domingo, 25 de novembro de 2012

Ainda há dias bons

Há dias bons e dias maus. Isso é um facto!

É certo que olhando há volta as desgraças multiplicam-se: todos os dias lá ouvimos uma notícia que nos deixa mais triste. Um governo que só nos prejudica (a não ser que haja algum amigo a ler este blog) e que dia após dia anuncia medidas que vão piorar a nossa qualidade de vida e que comprometem o nosso futuro. Ou as imagens de um povo vilmente atacado, crianças, idosos, homens e mulheres em geral mortos de forma absolutamente cruel.

Sim, aparentemente o mundo não nos sorri lá muito.

Mas depois há aquelas pequenas coisas do dia-a-dia, do nosso dia-a-dia, que nos dão uma satisfação tão grande, que nos fazem tão felizes, que lá se vai a Troika, o Coelho, o Gaspar e Israel à vida.

Seja aquela atividade no trabalho que é bem sucedida ou a expectativa de uma nova pela frente.

Sejam as iniciativas de sexta-feira à noite e de sábado, que a muitos poderia parecer um sacrifício, mas que nos mostram que o nosso trabalho é útil à comunidade, que ajudamos a viabilizar projetos que não só nos enchem de orgulho, como efetivamente contribuem para um mundo melhor e mais desenvolvido.

Seja aquele projeto pessoal, que queríamos muito realizar, e que no meio de todas as adversidades conseguimos levar a cabo.

Seja pelo carinho das pessoas que nos apoiam, que nos ajudam mesmo quando não pedimos, das que gostam de nós e que a cada dia agradecemos por fazerem parte da nossa vida.

Seja por aquelas coisas aparentemente insignificantes que sabem melhor que o euromilhões: a música certa na rádio, a boleia quando mais se precisa, uma gata a ronronar enroscada no nosso colo, o beijo que nos faz sonhar ou o almoço que saiu excecionalmente bom.

Sim, há uma lista de coisas que gostava de ter e fazer (há mesmo) e que não vai ser possível. Sim, há uma série de passos que gostava de dar na minha vida e que vão ter que esperar por dias melhores. Era melhor que tudo não precisasse de acontecer à custa de uma intensa luta. Mas, tanto nas pequenas como nas grandes coisas, não é desanimando nem voltando as costas que o novelo se desenrola.

Claro, eu sei, que esta não é conversa de quem equaciona se vai haver jantar na mesa amanhã. Não é. E não é conversa de quem está a ouvir bombas a cair lá fora. Também não! Mas deixem-me lá aproveitar e partilhar as coisas que me fazem, num domingo à noite, dar por concluída esta semana, apesar de longa e cheia de tumultos, e ir dormir de sorriso rasgado, ansiosa pelos dias que aí vêm.

Uma ótima semana para todos!


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