terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Não há idade mínima para ser criativo

A pequena Lily, de 3 anos e meio, revolucionou a secção do pão no supermercado Sainsbury's ao sugerir que o pão tigre se devia chamar na realidade pão girafa.

Clicar na imagem para aumentar.

A resposta não podia ter sido melhor. Ah, espera... podia... e foi:

O novo white giraffe bread

Que fofo!


Fonte: Carga de Trabalhos

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

The Girl with the Dragon Tattoo

Ontem ao fim da tarde fomos em romaria ao cinema. Ao fim de uns minutos a escolha recaiu (em boa hora) sobre este filme. Millennium 1 - Os Homens Que Odeiam as Mulheres??!! Ah, 'tá, como diriam os amigos brasileiros. Adiante...

Nem sei o que vos diga sobre o filme. É muito bom, é o que me ocorre dizer. Não fazia ideia da história do filme, não sabia do que se tratava, nada. Tinha visto uns segundos do trailer e pouco mais. E acho que isso jogou muito a favor do filme.

A história é brilhante, muito bem montada (embora eu, num rasgo de genialidade, tenha antevisto o fim do filme quase no início). É daquelas que nos prende à cadeira, e que nos deixa à espera do resto dos filmes da trilogia.
Agora, a verdade é que o filme tem tanto de bom como de desconcertante. Pelo menos a mim perturbou-me um bocadinho.

Não vou descrever nada mais da história. Recomendo que vejam este filme, que tem uma classificação de 8,2/10 no IMDb, que este é dos que vale o aumento do IVA.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Conheçam a Larysa


É a minha nova companhia das noites frias. Para dar a volta à Troika, e continuar sem acender aquecedores, comprei este saco de trigo com aroma a alfazema para aquecer no microondas na Accessorize (aproveitando os saldos com 50% de desconto). É o ideal para evitar acidentes com sacos de água quente na cama, especialmente para quem como eu tem gatas com unhas afiadas.

Chamei-lhe Larysa, porque estive 10 minutos a pesquisar num site de nomes russos, e foi o que me soou melhor.

É, ou não é, tão fofa?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Adoro esta música!




The Gift - Primavera

Sábado à noite não sou tão só
Somente só
A sós contigo assim
E sei dos teus erros
Os meus e os teus
Os teus e os meus amores que não conheci

Parasse a vida
Um passo atrás
Quis-me capaz
Dos erros renascer em ti

E se inventado, o teu sorriso for
Fui inventor
Criei o paraíso assim

Algo me diz que há mais amor aqui
Lá fora só menti
Eu já fui de cool por aí
Somente só, só minto só
Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti
Mesmo assim, quero ver te sorrir...
E se perder vou tentar esquecer-me de vez, conto até três
Se quiser ser feliz...

Se há tulipas
No teu jardim
Serei o chão e a água que da chuva cai
Para te fazer crescer em flor, tão viva a cor
Meu amor eu sou tudo aqui...

Sábado à noite não sou tão só
Somente só
A sós contigo assim
Não sou tão só, somente só

domingo, 22 de janeiro de 2012

Quem fala assim não é gago




E tem claramente o à vontade de quem diz o que pensa e fala em conformidade com a sua ação, sem esquemas obscuros. Muito diferente do destinatário desta mensagem.

sábado, 21 de janeiro de 2012

A saga do buggy

Nós só queríamos andar de buggy. Infelizmente calhou-nos o buggy mais velho de todo o Estado do Rio Grande do Norte. Felizmente calhou-nos também o motorista mais simpático, o Sr. Aurélio.





E já agora, todo o percurso que podem ver neste vídeo é apenas uma parte dos longos 6 km que tínhamos andado no dia anterior.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Portugueses Pelo Mundo


Tenho este DVD na minha wishlist, diria que quase no topo. É verdade!

Para quem não conhece, é a compilação de episódios de um programa da RTP, que comprova que existem mesmo portugueses em todo o mundo. Cada episódio mostra uma cidade diferente, e em cada cidade são contadas as histórias de cinco a sete portugueses que lá residem. A lista é vasta, de uma ponta à outra do globo.
Eu não vi muitos destes episódios, talvez não tenha visto nenhum inteiro, mas o que vi foi o suficiente para (1) querer ver mais, (2) ficar cheia de inveja e (3) aumentar ainda mais a minha vontade de poder viver noutro país por um tempo.

Nada melhor que espreitar o anúncio.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Moneyball

Tenho andado muito desleixada com relatos de idas ao cinema, mas enfim. Ontem fui ao cinema. EU queria ver o novo filme da Missão Impossível, mas como aparentemente é um filme para miúdas lá terá que ficar adiado para uma sessão de cinema caseira. O cinema estava a abarrotar e a primeira opção, afinal, não foi opção, uma vez que só havia bilhetes para a primeira fila.

Lá fomos ver o Moneyball, com o Brad Pitt, em parte porque tinha ouvido que era um dos favoritos na corrida aos Oscars.
Fiquei agradavelmente surpreendida com a história. Baseado em factos reais, o filme conta a história do Diretor Geral dos Oakland A's, uma equipa americana de basebol que dispõe de um orçamento muito reduzido para fazer frente às grandes (e ricas) restantes equipas. Ao invés de baixar os braços, Billy Beane (Brad Pitt) conta com a ajuda de Peter Brand (Jonah Hill) e toda uma estratégia montada com base em análises estatísticas, folhas de cálculo e simuladores.
Não quero ser mais spoiler, mas digo só que o filme é recheado de momentos muito cómicos, algumas boas frases para registar, e conta com a adorável Kerris Dorsey, que faz o papel de Casey, filha de Billy, e que consegue sacar uma data de ooooohhhhh moments.

Fica o trailer do filme que está classificado com 7,8/10 no IMDb.



E a verdade é que, depois do filme, tenho que concordar com «How can you not get romantic about baseball?»

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Prenda certa no Natal?

Um pequeno disclaimer antes de verem o vídeo: eu transfiguro-me na noite da consoada, principalmente na hora de abrir as prendas. É o meu dia de ser criança. Por isso desculpem lá qualquer coisinha.





Ficámos os dois muito contentes com a prenda. Eu por ter visto a felicidade dele, ele por a ter recebido, os dois por termos estado a ver Os Smurfs na cama na manhã de Natal, enquanto a quase totalidade da família celebrava os seus credos.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Atualizações

Têm sido dias muito preenchidos. Tanta coisa para vir aqui contar e tão pouco tempo para escrever. Antes de acabar de escrever sobre as maravilhosas férias (embora curtas) que tive no Brasil, aqui ficam algumas ideias soltas.

Alegria



Na passada quinta-feira fui ver o Cirque du Soleil. Quem me conhece sabe que não sou a maior fã de circo: não aprecio palhaços, detesto ver a maneira como são tratados os animais. Mas este é um circo diferente, que tinha muita curiosidade em ver. Porque não tem animais, pelas críticas que recebe, e porque tive uma colega em ERASMUS que estava ligada ao Cirque du Soleil e que falava daquilo com uma paixão contagiante.
Fui ver, em boa companhia, e a nossa opinião foi unânime: que espetáculo. Vim de lá completamente maravilhada e, acima de tudo, muito impressionada. Não tem os preços mais acessíveis do mundo, mas não há dúvida que vale a pena (e felizmente comprámos os bilhetes ainda antes do aumento do IVA para 23%).
É difícil descrever todo o evento, é muito rico do ponto de vista artístico, muitos saltos, muitas acrobacias. E não é que até os palhaços tinham muita pinta?
Achei, acima de tudo, que estava extremamente bem encadeado. É um espetáculo muito fluido, muito orgânico. Gostei muito e espero poder ver outros espetáculos desta companhia com origem no Canadá.


O Caderno de Maya


Foi uma prenda de Natal (mil vezes obrigada à Mónica) e uma grande companhia em férias. O primeiro livro que li de Isabel Allende (o segundo há de iniciar-se hoje) e fiquei agradavelmente surpreendida.
O livro tem uma escrita tão envolvente que dei por mim muitas vezes a tratar a Maya (personagem principal do livro) por tu, ou a contar as suas aventuras como se estivesse a contar a história de uma amiga.
Gostei muito e recomendo vivamente a sua leitura. Como tenho a sensação de que tudo o que disser sobre o livro será demasiado spoiler, deixo só a citação do texto que se encontra na contracapa e das críticas que vi aqui.

"Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo. Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa feitiço, ilusão, sonho, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer."
O Caderno de Maya de Isabel Allende

Críticas de imprensa

Se Salvador Allende defendeu o Chile com a vida, Isabel Allende, sua sobrinha, defende-o até hoje com as suas palavras.
Joana Emídio Marques, Diário de Notícias

No estilo único de Isabel Allende, este é um livro sobre como o regresso ao passado e a redescoberta de nós próprios podem ser a nossa única salvação.
Ana Daniela Soares, Antena 1

O Caderno de Maya marca o regresso da aclamada escritora e não pode deixar de ser devorado página a página.
Destak

No novo livro aborda mais um drama a que a sua família não escapou: desta vez, a viagem é ao mundo da droga.
Nova Gente

Um livro para pôr os pés na terra e voar com a imaginação.
Fnac.es

Ninguém conta histórias sobre mulheres fortes de um modo tão apaixonante como Isabel Allende.
Cosmopolitan

A escrita de Isabel Allende é (…) criativa, divertida e convincente. As suas personagens são fascinantemente detalhadas e humanas.
People

Instantaneamente sedutora, luxuosamente sensual e descaradamente romântica.
Chicago Sun-Times

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

As férias de verão no inverno

Sou daquelas que dizia "férias só de praia no estrangeiro? eu? não! que coisa sem interesse!". Pois aqui estou eu para, oficialmente, retirar aquilo que sempre disse. Férias só de praia são bem boas, e cá por mim deveriam ser obrigatórias.

Dito isto, a verdade é que gostei mais do Brasil do que pensava vir a gostar. Sim, o cansaço pode ter ajudado, a companhia ajudou de certeza, mas a verdade é que houve uma série de coisas que me surpreenderam.

AS PESSOAS
Que gente tão simpática e prestável! É verdade que têm algum problema em medir distâncias ou em dar informações completas (faltava sempre aquela parte importantíssima, como ser a 6 km de distância, ou darem indicações de caminho para um sítio que quando chegávamos afinal estava fechado). Mas a impressão que o povo brasileiro me transmitiu foi a de um povo feliz (ajuda não ter crise), simpático, sorridente, prestável. Sempre prontos a ajudar se suspeitavam que precisávamos de alguma coisa. E quanto à segurança, talvez não me sinta tão segura no sítio onde moro como me senti lá. Sei que o Brasil é demasiado grande para generalizações, mas os sítios onde estivemos - Tibau do Sul e Pipa, estado do Rio Grande do Norte - são de facto pacatos, ao ponto de não termos tido qualquer problema de deixar os nossos pertences na areia quando íamos ao mar, ou de ter passado a passagem de ano numa praia sobrelotada.

A COMIDA
O que nos diziam era "vão adorar os frutos do mar". Ora, como vegetarianos isso não era opção, e até temi pela variedade das nossas refeições, mas a verdade é que comemos muita comidinha boa. À partida, tenho logo de destacar os sumos de fruta, ou sucos, como lhes chamam os brasileiros. Esqueçam todos os sumos que já beberam na vossa vida, aquilo eram néctares divinos. Manga, maracujá, abacaxi, goiaba e acerola, que coisas deliciosas. Enfim, também provei de caju e cajá, mas confesso que desses não fiquei fã.


Da água de coco também não. Já tinha bebido cá uma vez e não tinha gostado mesmo. Lá era de facto um pouco melhor, ainda bebi dois para dar o benefício da dúvida, mas não me convenceu.

Quanto a comida propriamente dita, logo na primeira refeição provámos a melhor coisa das férias: macaxeira frita. A macaxeira (também conhecida por aipim ou mandioca doce), é uma raiz, diferente da mandioca tradicional por não ser ácida. Come-se frita ou cozida, mas nós comemos quase sempre frita.


À parte disso, percebemos que os brasileiros consomem muitos pastéis e crepes, e comemos alguns bem bons. Calorias a mais em refeições compensadas pelo sabor. Uma combinação maravilhosa é, sem dúvida, queijo com goiabada, a que chamam carinhosamente de Romeu e Julieta.


Uma das últimas refeições que fizemos, na praia de Sibaúma, foi moqueca de macaxeira, que não só tinha um aspecto delicioso como um sabor maravilhoso. Tudo era bom: a moqueca, o arroz, a farofa (adoro!!!!). Só o pirão é que não comemos, é uma espécie de puré feito a partir de farinha de mandioca com peixe, e por isso off limits.


Para terminar esta parte, comemos, claro, arroz e feijão, caipirinhas (e como eram tão boas), pizas (claro!), tapioca e rabanadas (aquilo é que eram pequenos-almoços) e frutas tropicais.

Para este post não ficar gigante, deixo o resto para amanhã.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

É bem ali

“É bem ali” é uma expressão que pode ser perigosa no nordeste do Brasil. Aparentemente os brasileiros sofrem da mesma doença dos nossos irmãos alentejanos – uma falta de noção das distâncias crónica. Ontem aprendemos esta lição da pior maneira. Foi assim que um “é bem ali” e um sorriso se tranformaram em mais de duas horas de caminhada. No “pingo” do sol. 6 quilómetros feitos pela beira do mar, numa zona quase deserta, onde passam apenas ocasionalmente buggies e carros todo-o-terreno.

Valeu-nos o Bar do Tatá no fim da longa caminhada e o senhor simpático que nos atendeu e que nos ensinou duas coisas: “é bem ali”, em linguagem de nordestino, significa "longe", e para regressar de Barreta pra Tibau do Sul pode apanhar-se a van para São José e de lá o ônibus para Tibau.
Eternamente agradecidos.

Tibau do Sul, RN, Brasil
30/12/2011