Bom, por nossa terra entenda-se Odivelas. Foi o meu amigo Nuno que me alertou para este momento de rádio, algo que ouvi o mês passado mas que na altura não lhe dei o devido valor.
Diz o Nuno Markl, numa edição da sua "Caderneta de Cromos" sobre o Dartacão:
E o pior é que nem se pode ficar chateado, tão verdade que é. Há muito tempo que ninguém olha para a cidade de Odivelas com a atenção que ela merece. Uma cidade que nasceu numa zona rural, cheia de verde, transformou-se totalmente em cimento e betão. Porque qualidade de vida não é ter um LCD e um carro com mais cavalos que o anterior; é sair à rua e ver verde, é ouvir as folhas das árvores dançarem ao vento da Primavera ou ouvir aquele crack que só as folhas secas no Outono conseguem fazer.
Se é tarde de mais para isso - parece-me bem que não!
Diz o Nuno Markl, numa edição da sua "Caderneta de Cromos" sobre o Dartacão:
"Qualquer série que se prezasse, não só tinha direito à sua própria colecção de cromos, quase sempre editada pela DISVENDA, mítica editora de Odivelas, essa terra mágica onde os cromos nasciam em árvores. Pelo menos era o que eu achava até ter ido um dia a Odivelas, e ter constatado que nem árvores havia."
E o pior é que nem se pode ficar chateado, tão verdade que é. Há muito tempo que ninguém olha para a cidade de Odivelas com a atenção que ela merece. Uma cidade que nasceu numa zona rural, cheia de verde, transformou-se totalmente em cimento e betão. Porque qualidade de vida não é ter um LCD e um carro com mais cavalos que o anterior; é sair à rua e ver verde, é ouvir as folhas das árvores dançarem ao vento da Primavera ou ouvir aquele crack que só as folhas secas no Outono conseguem fazer.
Se é tarde de mais para isso - parece-me bem que não!
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