- 7 dias em Havana para dois, por favor.
- São 9 euros.
Bem que queria que este diálogo tivesse acontecido numa agência de viagens, mas infelizmente foi apenas na bilheteira de cinema.
Nem sei bem o que escrever sobre este filme. Tem imagens bonitas, música cubana com fartura, mas também um non sense que às vezes roça o avassalador. Mas comecemos pelo conceito.
O filme é composto por 7 episódios, cada um deles acontece num dia da semana, e cada um segue a vida de uma personagem diferente: o americano que vai para Cuba estudar teatro, o Emir Kusturika que vai a Cuba receber um prémio, a cantora de bar que recebe uma proposta para ir para Espanha, o palestiniano que espera ser recebido, a menina que se envolve com outra menina, a médica que faz doces para fora, a devota a quem a santa pediu uma festa. Sete histórias, sete realizadores (Benicio del Toro, Pablo Trapero, Julio Medem, Elia Suleiman, Gaspar Noé, Juan Carlos Tabio e Laurent Catet), que se ligam de forma subtil, personagens ou lugares partilhados, com o objetivo de mostrar a Havana longe do habitual turístico.
Ainda assim, e não conhecendo Havana, achei que eventualmente foi retratada uma Havana menos atual, um pouco cliché, com costumes e crenças que talvez já não estejam tão presentes no quotidiano dos seus habitantes. Saí da sala com a sensação de que tinha gostado, mas nem sei bem dizer porquê. A verdade é que às vezes é tão estranho que apetece dizer que não se gosta. Mas depois, seja porque a história do palestiniano nos faz rir do início ao fim, a maluqueira dos vizinhos a construir a festa para a santa também, ou porque a história da suposta homossexualidade da menina que é curada com rezas e rituais ancestrais nos arrepia, a verdade é que no final tudo parece ser muito harmónico. Amizade, amor, sonhos, família, devoção, ou apenas uma bolha enorme, há de tudo neste filme.
Não digo para o considerarem prioritário na vossa lista de filmes a ver, mas se tiverem oportunidade deem-lhe uma oportunidade.
Tem uma nota de 5,5/10 no IMDb, e como sempre, fica o trailer:
Nem sei bem o que escrever sobre este filme. Tem imagens bonitas, música cubana com fartura, mas também um non sense que às vezes roça o avassalador. Mas comecemos pelo conceito.
O filme é composto por 7 episódios, cada um deles acontece num dia da semana, e cada um segue a vida de uma personagem diferente: o americano que vai para Cuba estudar teatro, o Emir Kusturika que vai a Cuba receber um prémio, a cantora de bar que recebe uma proposta para ir para Espanha, o palestiniano que espera ser recebido, a menina que se envolve com outra menina, a médica que faz doces para fora, a devota a quem a santa pediu uma festa. Sete histórias, sete realizadores (Benicio del Toro, Pablo Trapero, Julio Medem, Elia Suleiman, Gaspar Noé, Juan Carlos Tabio e Laurent Catet), que se ligam de forma subtil, personagens ou lugares partilhados, com o objetivo de mostrar a Havana longe do habitual turístico.
Ainda assim, e não conhecendo Havana, achei que eventualmente foi retratada uma Havana menos atual, um pouco cliché, com costumes e crenças que talvez já não estejam tão presentes no quotidiano dos seus habitantes. Saí da sala com a sensação de que tinha gostado, mas nem sei bem dizer porquê. A verdade é que às vezes é tão estranho que apetece dizer que não se gosta. Mas depois, seja porque a história do palestiniano nos faz rir do início ao fim, a maluqueira dos vizinhos a construir a festa para a santa também, ou porque a história da suposta homossexualidade da menina que é curada com rezas e rituais ancestrais nos arrepia, a verdade é que no final tudo parece ser muito harmónico. Amizade, amor, sonhos, família, devoção, ou apenas uma bolha enorme, há de tudo neste filme.
Não digo para o considerarem prioritário na vossa lista de filmes a ver, mas se tiverem oportunidade deem-lhe uma oportunidade.
Tem uma nota de 5,5/10 no IMDb, e como sempre, fica o trailer:
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