quinta-feira, 10 de maio de 2012

The raven

Sabem quando não conseguem dizer se o prazer que têm em fazer qualquer coisa vem dessa coisa em si ou da maneira como a pessoa que está convosco vibra com essa coisa? Foi o que me aconteceu com este filme.

A sinopse da história já me tinha cativado, mas um determinado rapaz estava tão entusiasmado com o filme que o vi logo desde o início com outra emoção.

Enfim, voltando ao filme. É daquelas histórias que qualquer pessoa que já tenha lido e que goste de Edgar Allan Poe irá adorar: o próprio, como uma das personagens, vai ajudar a polícia a descobrir o assassino que está a pôr em prática as mortes que o próprio Poe inventou nas suas histórias. Confusos?

O filme pretende então contar os últimos dias da vida do escritor. E tudo isto não seria tão dramático se o amor da sua vida não acabasse envolvido nas teias do assassino. Com Poe a antever os passos do assassino e a acabar por se sacrificar pelo amor da sua vida.

Muito humor, raciocínios inteligentes, um ou outro anacronismo com convém num filme de época, um escritor na bancarrota (sim, é no século XIX, não é nos dias de hoje), passagens das histórias de Poe para os fãs, amor, miúdas giras, e claro, homicídios cheios de pinta.

Estão reunidos todos os elementos para um bom filme, que recomendo, e que tem uma nota de 6,7/10 no IMDb. Fica então o trailer:




Ah, e gosto da tagline:

The only one who can stop a serial killer is the man who inspired him.

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