Conhecem esta música dos Deolinda? Para os mais distraídos a letra tem estado na barra direita desta chafarica, e tem, nos últimos tempos, feito parte da minha filosofia de vida.
Pois é, nunca pensei que esta letra viesse a ilustrar tão bem uma situação política como esta notícia de hoje:
Pois, mais uma vez, à semelhança do que já tínhamos ouvido o PS dizer em relação ao testamento vital, "agora não", que é fim de legislatura e não me apetece fazer inimigos. Então a legislatura afinal é de 4 anos, ou 3,5 anos? É que não me parece que haja qualquer impedimento de aprovar leis em final de legislatura: não é tão válido como em qualquer outra altura?
É que inaugurações de fachada e lançamentos de primeiras pedras às pressas, não faz mal, agora leis que venham de facto melhorar a vida de milhares de portugueses, isso não!
E depois, não vamos esquecer a eterna questão de que a direita católica (?), mas certamente conservadora e homofóbica, deste país continua a impedir qualquer evolução possível:
Façamos qualquer coisa, gente, ou este país nunca irá para a frente (até rimou, e se rima é porque é verdade). Este tipo de lei teria impacto em muita gente do nosso país, e obviamente não apenas nos casais homosexuais que encontram nesta figura jurídica a única forma de convivência a dois.
É nestas questões que se vêem as diferenças, entre o que é procurar fazer um trabalho de facto social e o que é olhar para dentro e para o seu umbigo. Há que estar atento!
Todas as notícias foram retiradas de DN Online.
Pois é, nunca pensei que esta letra viesse a ilustrar tão bem uma situação política como esta notícia de hoje:
Cavaco Silva não contesta “a eventual necessidade de se proceder a um aperfeiçoamento do regime jurídico das uniões de facto”, mas decidiu vetar o projecto de lei da Assembleia da República porque este transforma “a união de facto num ‘para-casamento’, num ‘proto-casamento’ ou num ‘casamento de segunda ordem’”. Para o Presidente da República é inoportuno “proceder a uma alteração de fundo deste alcance no actual momento de final da legislatura”, sem que tenha havido “um debate aprofundado” sobre uma matéria “naturalmente geradora de controvérsia”.
Agora não, que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...
Pois, mais uma vez, à semelhança do que já tínhamos ouvido o PS dizer em relação ao testamento vital, "agora não", que é fim de legislatura e não me apetece fazer inimigos. Então a legislatura afinal é de 4 anos, ou 3,5 anos? É que não me parece que haja qualquer impedimento de aprovar leis em final de legislatura: não é tão válido como em qualquer outra altura?
É que inaugurações de fachada e lançamentos de primeiras pedras às pressas, não faz mal, agora leis que venham de facto melhorar a vida de milhares de portugueses, isso não!
Agora não, que me dói a barriga...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...
E depois, não vamos esquecer a eterna questão de que a direita católica (?), mas certamente conservadora e homofóbica, deste país continua a impedir qualquer evolução possível:
CDS-PP saúda veto e destaca "aspectos muito negativos" do diploma
PSD aplaude veto e diz que lei reduzia a liberdade dos portugueses
PS "lamenta profundamente" veto de Cavaco Silva
PCP diz que se perdeu oportunidade para corrigir injustiças
BE: Cavaco revela "insensibilidade" ao vetar diploma que "corrige injustiças"
Façamos qualquer coisa, gente, ou este país nunca irá para a frente (até rimou, e se rima é porque é verdade). Este tipo de lei teria impacto em muita gente do nosso país, e obviamente não apenas nos casais homosexuais que encontram nesta figura jurídica a única forma de convivência a dois.
É nestas questões que se vêem as diferenças, entre o que é procurar fazer um trabalho de facto social e o que é olhar para dentro e para o seu umbigo. Há que estar atento!
Agora não, que falta um impresso...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter...
Todas as notícias foram retiradas de DN Online.
5 comentários:
convido-te a descobrir mais sobre "a verdade" de manuela ferreira leite no meu blog. abraço. continua com este blog, e muita força!
www.925oeste.blogspot.com
Onde é que eu compro um CD destes rapazinhos brilhantes? Têm isto em CD?
O quê, os Deolinda? Claro que têm um CD!
Vê aqui:
http://www.fnac.pt/pt/Catalog/Detail.aspx?cIndex=1&catalog=discos&categoryN=Música&category=portuguesaPopRock&product=5604931129820
Agora não que a Maria não quer e a Santa Madre Igreja também não!!!
Beijinho :)
Muito bem observado, Teresa!
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