quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Romeu e Julieta



Não é preciso dizer que este blog anda tão abandonado como os pobres animais com donos cruéis que os deixam para trás para ir gozar as benditas férias. Não é o meu caso em qualquer secção da frase anterior, com exceção feita ao óbvio abandono a que este espaço anda submetido. E por isso, aqui fica um post que devia ter sido escrito há quase um mês atrás.

Quando vamos ver uma representação do Romeu e Julieta, a famosa história de William Shakespeare, é como quando vamos ver o Titanic – sabemos o final da história. Sabemos que a embarcação vai ao fundo, rasgada por um gigante diamante de gelo, da mesma forma que sabemos que o casal mais famoso de sempre morre no fim. A expectativa aqui, pode ser, como é que se cozinha o percurso para lá chegar.

No dia 4 de Agosto fui à Quinta da Regaleira ver mais uma interpretação da conhecida história, pela Byfurcação - Associação Cultural. E, para começar, sabemos que o cenário não poderá ser mau. A Quinta da Regaleira torna-se, de forma sublime, mais uma personagem da história, e a maneira como nos envolve começa logo a somar pontos para o espetáculo.

Como a peça ainda está em exibição (de quinta a domingo, às 22 horas), não quero desvendar tudo. Vale muito a pena ver, a forma clássica como atores se desdobram em personagens, ou o facto da única mulher que vemos ser, efetivamente, a Julieta, e todas as outras personagens femininas serem interpretadas por homens, sem exageros de guarda-roupa ou transformismos. Ou o facto de não haver uma Julieta, mas duas, que nunca se chegam a colar nem a descolar totalmente (para quem já viu, a cena do quase beijo com o outro totó não é magnífica?).

Sim, sabemos o final, mas a história, e principalmente esta interpretação, não deixa de nos arrancar gargalhadas, suspiros, respirações sustidas.

Gostei muito, como já terão percebido. O bilhete custa apenas 15 euros, e se quiserem incluir jantar servido na quinta fica por 25 (com possibilidade de escolherem prato de carne, peixe ou vegetariano).

Em cena até 28 de Outubro, têm, tempo de não deixar escapar esta oportunidade. Ah, e não façam como eu! Lembrem-se de levar um agasalho que Sintra à noite não é o sítio mais quente do mundo.

Mais informações aqui.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fizz Limão

Ouvi esta música ontem na rádio. É inevitável pensar que o Miguel Araújo fez uma espécie de hino para a Caderneta de Cromos do Nuno Markl, mas a música até está bastante engraçada.

E se a música parece derrotista ao dizer «Sem fé no futuro, rumo ao passado, a cantar», redime-se com «O povo não desespera, a gente sabe que ainda há solução / Porque o fizz limão, ai o fizz limão, há-de voltar».
Na verdade, viver a pensar no passado não nos leva a lado nenhum. Saudosismos e “ai, tão bom que era” só nos adormece das nossas obrigações para com o presente. E porque para a frente é que é o caminho, podemos então dizer, como o Miguel Araújo, que «Se o Chuck Norris ainda fosse o rei do Texas / E derrubasse muro entre nós e o amanhã», não para voltarmos para trás mas para não deixarmos que o futuro nos limite.

Ou então é só uma música sobre os anos 70/80 e não vale a pena estar com tantas teorias.
Bom, ide ouvi-la.

sábado, 18 de agosto de 2012

I Didn't Know I Was Looking For Love



I was alone thinking I was just fine
I wasn't looking for anyone to be mine
I thought love was just a fabrication
A train that wouldn't stop at my station
Home, alone, that was my consignment
Solitary confinement
So when we met I was skirting around you
I didn't know I was looking for love
Until I found you

I didn't know I was looking for love
Until I found you, honey
I didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
Didn't know I was looking for love
Didn't know I was looking for love

Cause there you stood and I would
Oh I wonder could I say how I felt
And not be misunderstood
A thousand stars came into my system
I never knew how much I had missed them
Slap on the map of my heart you landed
I was coy but you made me candid
And now the planets circle around you
I didn't know I was looking for love
Until I found you

I didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
I didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
Didn't know I was looking for love
Didn't know I was looking for love

So we built from here with love the foundation
In a world of tears, one consolation
Now you're here, there's a full brass band
Playing in me like a wonderland
And if you left I would be two-foot small
And every tear would be a waterfall
Soundless, boundless, I surround you
I didn't know I was looking for love
Until I found you

I just didn't know

I didn't know I was looking for love
Until I found you
I didn't know I was looking for love (I just didn't know)
Until I found you
I didn't know I was looking for love (Oh, I just didn't know)
Didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
I didn't know I was looking for love
Until I found you
I didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
Didn't know I was looking for love
Didn't know I was looking for love
Until I found you, baby

I didn't know I was looking for love
Until I found you
I didn't know I was looking for love
Until I found you
Didn't know I was looking for love
Didn't know I was looking for love
Until I found you
I didn't know I was looking for love
Until I found you...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Parvoeira à volta dos olímpicos

Tanto se tem dito sobre estes jogos de Londres, casos, escândalos, medalhas que não chegam para uns, medalhas em catapulta para outros.

Depois há os descompensados, que se lembram de dizer parvoíces sobre o tema. Como este senhor, que se lembrou de que o problema dos jogos olímpicos é tornar as mulheres mais homens, e que claramente praticar desporto não é aquilo para que foram criadas, e que os jogos só servem para acabar com a sua feminilidade.

E depois há aqueles que lhe respondem:


Enfim, afirmações parvas merecem respostas parvas.
=S